quinta-feira, junho 02, 2022

Não é um gato, é uma gata

Poema inédito de José Luís Peixoto Só conhecia este jovem autor como prosador, um dia destes no programa da RTP2," Nada é como Dante", pela voz de Pedro Lamares fiquei a conhecer este poema. Como sou fã até dizer basta dos felinos, achei graça e aqui está ele com algo de metafórico no interstício de alguns versos, pelo menos eu descortinei isso.

22 comentários:

  1. Curiosamente nunca li a sua prosa, simplesmente um livro de poesia.

    Abraço ainda das margens do rio Reno 💙
    Dentro de poucos dias vou descobrir a terra de Dante 🇮🇹

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    1. Conseguiste ler bem o poema?
      Não sei o que fazer ao meu computador que deixou de aceitar mudanças de linha em poemas e parágrafos em prosa!

      Abraço

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    2. Aumentei-o e li-o lindamente 💙

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  2. Tive de procurar o poema no Google.
    Não conhecia.

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    1. Enquanto tu gostas dos felinos, eu não tive nem tenho contacto algum com esses bicharocos.
      Creio que compreendo as metáforas, mas se quiseres ilucidar-me de como interpretas o poema, em poucas palavras, eu agradeço.

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    2. Senti nitidamente a comparação entre a gata e a mulher, desde a referência à maternidade ao prazer a solo!

      Abraço

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  3. Gosto das palavras de José Luís Peixoto.
    Abraço

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  4. Ampliando a imagem consegui ler o poema. O autor, de "Abraço" o único livro que tenho de JLP que, neste momento, visivelmente mais envelhecido, do que quando este meu/seu livro foi editado, está na Estónia. Sabias? Ouvi-o e vi-o, um destes dias, já não me lembro em que programa.
    Lia muito as suas Crónicas no suplemento do JN que saía aos domingos. Como deixei de comprar o jornal, nunca mais li nada dele. A não ser este livro maravilhoso de 655 páginas feito de pequenos contos e artigos por ele escolhidos, e escritos até então.
    Como hoje estou em dia em que me apetece teclar, vou deixar-te algo delicioso que o autor escreveu, numa espécie de prefácio.

    "Os livros, esses animais
    opacos por fora, essas donzelas.
    Os livros caem do céu, fazem grandes
    linhas rectas e, ao atingir o chão, explodem em silêncio.
    Tudo nele é absoluto, até as contradições
    em que tropeçam.
    E estão lá, aqui, a olhar-nos de todos os lados,
    a hipnotizar-nos por telepatia.
    Devemos-lhes tanto, até a loucura, até os pesadelos,
    até a esperança em todas as suas formas".

    Um abraço, Leo!! :)

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    1. Gostei destas suas palavras.
      Como tu li Abraço, as suas crónicas, Em teu ventre que ele veio apresentar em Fátima e Galveias.
      Não lhe conhecia a veia poética.

      Abraço

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  5. Não conheço esse poeta. Gostei muito de ler o poema. Ou seja: tem que olhar bem para aquele sitio lol
    Cumprimentos poéticos

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  6. Disse o gato à gata
    "miau"
    Respondeu a gata ao gato
    "miau, miau"
    (pelo diálogo
    nunca confundiria
    uma gata
    com um gato...
    ... elas falam "pelos cotovelos")

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    1. Elas falam muito mas ainda deixam muito mais por dizer! (. ❛ ᴗ ❛.)

      Abraço

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  7. O problema não é as gatas falarem muito. Isso até é bom! Agora, é preciso é dizer algo de jeito 😊

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  8. Poema original e inesperado em JLP, achei interessante!

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  9. Gostei de ler o poema que não conhecia. Grata pela partilha.
    Abraço saúde e bom fim de semana

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  10. Olá, Rosa dos Ventos
    Conheço de algumas obras, José Luís Peixoto.
    Dele já publiquei um ou outro poema, uma carta de
    amor, notas sobre uma crónica relacionada com
    a Estónia, mais precisamente sobre os estonianos.
    Achei interessantíssimo este poema.
    E gostei.
    Beijo
    Olinda

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    1. Rectifico:
      A Crónica é sobre os Finlandeses. Pode-se ler essa referência no Xaile.
      Abraço

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  11. Bom aprender coisas novas de nova gente!

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  12. Rosa dos Ventos: gosto que gostes, a partilha é tantas vezes tão frutífera... de livros, de olhares, de pensares. Abçs

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  13. Comigo acontece o contrário, parece-me que são todos gatinhas
    um abraço e uma boa noite

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