É assim que começa hoje, no DN, a crónica de Viriato Soromenho- Marques !
Refere-se aos primeiros passos dados no sentido da construção de uma Europa unida, daí ser hoje o seu dia.
Mas o projecto está longe de ter atingido os seus objectivos.
Aproveito para transcrever parte dessa crónica.
"Os Europeus estão condenados a uma escolha simples: ou fazem da Europa uma segunda pátria, ou acabarão por transformar a Europa num campo de batalha. Só é possível ser europeu, assumindo uma dupla cidadania. A da nossa pátria natal, onde existem elementos que devem ser manejados com cuidado ( a língua, a religião, o "solo", a "genealogia"), e a da pátria europeia. Só à primeira pátria se podem associar as forças telúricas da "mátria", usando a feliz expressão de Natália Correia. A cidadania europeia terá de ser estritamente constitucional e apolínea. A pátria europeia terá de ser o lugar dos interesses e das leis comuns. Não precisa de amor, mas do respeito que só leis justas, transparentes e universais granjeiam. essa pátria europeia, livre da barbárie hegemónica, continua por fazer."
A União Europeia que foi sonhada acabou por se transformar num pesadelo e dar à Alemanha a concretização da Mitteleuropa, que não conseguiu pelas armas.
ResponderEliminarAlém disso, é tão só uma manta de retalhos mal alinhavada pelo euro , já que a parte política nunca foi devidamente cuidada.
Fica bem
Eternos pés de barro.
ResponderEliminarCadê o conceito de interesses comuns e tal?
Creio que se trata mesmo de uma "narrativa" para enganar os bem intencionados.
Desde que Abel matou Caim ou vice versa (?) que as boas intensões puras não passam de virtuais, digo eu que tomei as gotas logo de manhã.
No entanto, agradeço que me tenhas proporcionado a leitura da crónica.Gostei.Kinkas
Foi há 64 anos? Quase não se nota, tão actual a coisa parece.
ResponderEliminarAbraço e bom fim de semana.
"Transformada num campo de batalha"
ResponderEliminarEu diria uma batalha travada em interesses e corrupção.
Bom fim de semana
beijinho e uma flor
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEste deve ser o 'Dia de...' mais insólito de todos, Rosa dos Ventos!
ResponderEliminarComemora-se a pretensa UE? Nunca a dita esteve tão desunida e em iminente derrocada!
Volvidos 64 anos, para além da reconstrução da Alemanha, após a 2ª Guerra Mundial, não me lembro de ter havido nada que justifique este Dia. Mas, isto sou eu a falar, que não entendo nada de economia política nem de politiquices.
Uma abraço unido!
Também li. No que é que isto tudo irá dar?!
ResponderEliminarTenho algum medo...
Temo que continua e continuará... :P
ResponderEliminarAbraço
É uma longa, difícil mas inevitável caminhada.
ResponderEliminar~
ResponderEliminar~ Agora que lhe perdemos a confiança e o respeito, tarde ou
nunca voltaremos a acreditar em tal aliança.
~ Estou muito cética, no que concerne a um desfecho razoável.
Uma efeméride completamente destituída e vazia de significado.
~ ~ ~ ~ A b r a ç o. ~ ~ ~ ~
Também assinalei o dia no CR. Vamos de mal a pior e isto não vai acabar bem
ResponderEliminarBom FDS
A comunidade Europeia foi um sonho que nasceu mas logo foi deturpado por outros interesses e visões de supremacia.
ResponderEliminarHoje parece que o caminho está todo cheio de grandes divisões e que para as coisas darem certo terão de começar com uma política igual para todos e nunca permitirem que uns queiram ser donos e os restantes escravos...
Eu acho que o projecto europeu está a regredir e tenho muita pena. Penso que a Europa, como foi sonhada, era linda! Mas os interesses estragam todos os sonhos!
ResponderEliminarUm abraço.
Não conhecia o articulista, provavelmente por desatenção minha!
ResponderEliminarA reflexão é boa e o tema apropriado para o momento, mas ainda fica muito por fazer. Somos muitos, culturas diferentes, uma moeda, mas muito para concretar precisamente com a moeda, o tema económico, onde estará o maior escolho.
ResponderEliminarAbraços
Sou convictamente europeísta e seu defensor intransigente !
ResponderEliminarReconheço que tem que se ter um "espírito aberto", de "partilha" e não regionalista. No entanto, temos também que fazer (e aceitar) cedências e não só exigências ! Não nos podemos pôr no papel de "chular" (desculpa a expressão) aqueles que são mais prósperos e mais fizeram por isso! Temos que crescer por nós próprios e saber fazê-lo !
Abraço !
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Não me parece que alguma vez cheguemos a essa 2ª pátria que VSM fala - pelo menos olhando para a situação actual, e essa é tão grave que não me dá espaço para ser optimista com o futuro...
ResponderEliminarNão queria ser pessimista mas os sinais que nos chegam...
ResponderEliminarPelo contrário, um projecto que, muito por causa da ausência de liderança, está como o tempo em Macau - cinzentão
ResponderEliminarBoa semana