A 14 de Abril de 1910 nascia Soeiro Pereira Gomes, escritor neo-realista e autor de "Esteiros" (1941). Esta foi a sua última obra publicada em vida e onde diz na primeira página " Para os filhos dos homens que nunca foram meninos escrevi este livro".
Após a sua publicação as autoridades competentes elaboraram o despacho que podem visualizar em baixo.
Não era apenas com o lápis azul que se fazia Censura e se restringia a Liberdade de escrita.
É só mais um contributo para festejarmos Abril!
ResponderEliminarUma grande referência da/na Literatura nacional.
Abril, SEMPRE! Por nós e pelos que temos ao nosso lado.
Beijinho
Desculpa andar tão arredada, mas por aqui em casa, tem andado mesmo muito desesperante.
Ontem maus e estúpidos, tal como hoje: de fato-gravata falam do mundo deles que nada tem a ver com o nosso.
ResponderEliminarJá nem os posso ver nem ouvir!
Cantemos mesmo assim, os nossos 40 anos de luta e todo o sacrifício dos que nos precederam. Cantar os nossos escritores e poetas é lembrá-los, a todos.
Bjs
da bettips
Festejar abril sempre!!!!
ResponderEliminarObrigada pela partilha!
Maria
Obrigada pela partilha. Conheço mal a obra.
ResponderEliminarBoa e atenta Rosa,obrigada.
ResponderEliminarEste documento precisava mesmo de
ser visto para nos lembrar até à carne viva o constrangimento que este País viveu durante 50 anos,com todas as implicações no crescimento da massa cinzenta de todos nós.VIVA o 25 de ABRIL.
KINKAS
Fizeste bem em compartilhar!
ResponderEliminarÉ bom que estas coisas se conheçam antes que aquele asco ambulante chamado Durão Barroso , venha dizer que , além do ensino, o Estado Novo também era de excelência!!
Fica bem
Festejemos Abril de todas as maneiras - esta é importante: não deixar esquecer os testemunhos, os que lutaram, os que fizeram Abril possível!
ResponderEliminarÉ na verdade, Rosa dos Ventos, mais um contributo para festejarmos Abril!
ResponderEliminarENGRENAGEM (escrito em 1944), o segundo e último romance de Soeiro Pereira Gomes, que só veio a ser publicado, pela primeira vez, após a morte do autor em 1949, é o testamento literário deste grande escritor que sempre se debruçou sobre a vida dos humildes.
Saudações literárias da amiga de longe!
Não poderias ter escolhido melhor livro e autor para festejar o significado de Abril em Portugal.
ResponderEliminarQuantos meninos e meninas como o João, tiveram de abandonar o sonho de estudar e ser alguém, pela necessidade de ir trabalhar em fábricas, contribuindo com o seu magro salário para o sustento da casa.
Esteiros, é um livro que os jovens de hoje deveriam ler para aprenderem a dar valor ao que têm.
Excelente, Rosa! Obrigada, pela partilha.
Um abraço.
Não poderias ter escolhido melhor livro e autor para festejar o significado de Abril em Portugal.
ResponderEliminarQuantos meninos e meninas como o João, tiveram de abandonar o sonho de estudar e ser alguém, pela necessidade de ir trabalhar em fábricas, contribuindo com o seu magro salário para o sustento da casa.
Esteiros, é um livro que os jovens de hoje deveriam ler para aprenderem a dar valor ao que têm.
Excelente, Rosa! Obrigada, pela partilha.
Um abraço.
Nunca é demais lembrar.
ResponderEliminarClaro!! Proibido e bem proibido!! Era só o que mais faltava deixarem ler coisas destas assim obscenas!
ResponderEliminarTodos os contributos para celebrar Abril são bem-vindos. Ainda mais quando toca à censura de um livro absolutamente fabuloso... :)
ResponderEliminarAbraço
Já hoje vi uma foto da ordem de prisão de Zeca Afonso.
ResponderEliminarVotos de uma Santa Páscoa.
Pois, eu também só o li depois de 74!
ResponderEliminarNum trabalho académico sobre a Censura no Estado Novo ( que publiquei parcialmente no CR) também fiz referência a este episódio, para ilustrar a estupidez dos censores.
ResponderEliminarUma Páscoa Feliz, Rosa
Muito bom, publicar isto porque, não tarda nada, estão a fazer (ou já estão!) os maiores elogios ao Estado Novo! Não podemos deixar apagar a memória, de forma alguma! Obrigada!
ResponderEliminarPáscoa Feliz!
Um abraço
Memória viva
ResponderEliminarBjs
um belo contributo ;)
ResponderEliminarQuem viveu o 25 de Abril de 74 nunca esquecerá o antes, nem o depois.
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