domingo, dezembro 22, 2013

Lamento de comerciante

Hoje, quando fui comprar o jornal à papelaria do costume, aqui em Lisboa, reparei num cartaz escrito à mão no exterior da mesma e que dizia mais ou menos o seguinte:
"Caros amigos e vizinhos
Como continuam a preferir as grandes superfícies para comprarem os vossos livros, apesar de ter aqui preços e títulos muito aliciantes, venho comunicar que, brevemente, vou deixar de vender livros.
A escolha foi vossa!"

Fiquei com um nó na garganta!

20 comentários:

  1. Uma séria lição para meditarmos...

    Obrgada amiga, pela partilha.

    Um grande e afetuoso abraço.

    Carinhosos beijinhos.

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  2. Uma bofetada dada com imensa elegância e muita lucidez!
    Assim vai o mundo, amiga...

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  3. Eu não gosto de grandes superfícies; muita gente em movimento incomoda-me e baralha-me.
    Como eu entendo esse comerciante.
    M.A.A.

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  4. Por vezes a realidade
    ultrapassa a ficção

    Tudo pelo melhor
    Abraço

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  5. Quando as pessoas acordarem vão perceber que estão na mão dos Alexandres e Belmiros, que praticarão os preços que bem entenderem, porque deixaram de ter concorrência.
    Eu continuo a preferir comércio tradicional.
    Um Natal Feliz , Rosa

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  6. Deixar um aceno... apesar da tristeza das gentes: há uma média de mais de 300 pessoas/dia a deixar Portugal. Há mais de 40 anos que não havia tal coisa. Força de trabalho, talento, consciência... Não será de boa vontade. E este cegos governantes debitam palhaçadas.
    Não foi ASSIM que quisemos e lutámos Abril.
    Abraço, Rosa

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  7. Uma mensagem deveras intrigante !
    não deveria ser tão simples assim um comerciante ,entregar os pontos ...
    _jogar a toalha sem lutar ?
    nao gosto ... rs
    Passando pra deixar um abraço mais de perto e desejar-te um Feliz Natal e uma Ano Novo cheio de boas novidades e muita Paz Amor e Saúde.
    abraços Rosa

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  8. Realmente um problema para o pequeno comércio ! No entanto, não creio que um quiosque seja o local ideal para vender livros. Quando quero comprar prefiro que me passem pelas mãos uma diversidade deles para poder escolher !

    (nota . Parece já estar regularizada a prioridade dos posts)

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  9. Ao que pode obrigar uma situação assim!
    Não há nada como visitar a livraria e manter dois dedos de conversa com o profissional.
    Compro no bairro, excepto o que não podem dispensar.
    Abraços de vida

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  10. Apesar de nesta altura preferir as bibliotecas por uma questão de espaço e custo dos livros que só se lêem uma vez, faria questão de lá ir e comprar uma série de livros – a preços aliciantes – e seria essa a minha prenda de Natal.
    O problema está em que todos sofrem com a crise e o comércio tradicional nem sempre consegue praticar os preços das grandes superfícies. É desolador ver as pequenas lojas ou quiosques fecharem, mas é a realidade de todos: procurarem os preços mais baixos.

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  11. Pois, a responsabilidade é mesmo muitas vezes nossa!!

    Bons sonhos

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  12. Então o meu blog não me actualiza as publicações dos blogues que sigo? Olha, que chatice!
    Há pouco comentei o teu bolo rei e não me aparecia mais nada, agora tens esta postagem de há um dia?
    Tenho de reclamar este lapso do big blogger.


    Na verdade, é com pena que vemos o comércio de rua, mormente o pequeno comerciante a morrer lentamente, e isto já vem de há um tempo atrás.
    Pois eu prefiro muito mais comprar na rua do que encatrafiar-me nos centros comerciais.
    No entanto, no que respeita a livros, tenho de admitir que quase sempre vou à FNAC. A diversidade de autores é muito vasta e isso também conta.

    Mais um abraço, Rosinha.

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  13. Parece que todos dizemos o mesmo.
    «fiquei com um nó na garganta»

    Não é fácil rever a situação. Um destes dias nem temos dinheiro para o pão. O governo e a troika vão rapando para eles...depois de tanta asneira tem de pagar-se bem...

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  14. Pois é, Janita!
    O blogue empencou não sei porquê e tive que aplicar uns truques ensinados pelo Rui para ele actualizar!
    Talvez tivesse ficado engasgado com o bolo rei...como o outro! :)

    Abraço

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  15. Eu compro fora do comércio tradicional, só o que não consigo lá! Com os livros é um pouco mais complicado, mas tento sempre.
    Tenho pena do rapaz do quiosque!

    Um abraço.

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  16. "Armas" desiguais...
    e
    "Danos colaterias"...

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  17. Mas a papelaria só vendia livros (e jornais)?

    Infelizmente quem não se adapta depressa, morre na praia. Lamento pelo sentimento do proprietário mas ele não soube adaptar-se. Tem um negócio, deve fazer de tudo para o manter à tona. Provavelmente fez. Gostei da nota e existe algo de autêntico e verdadeiro nesta "romaria" às grandes superfícies que é algo totalmente desnecessário. Mas o outro lado da realidade é que o/a proprietário da PAPELARIA (não livraria?) devia reinventar-se.

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  18. Mas a papelaria só vendia livros (e jornais)?

    Infelizmente quem não se adapta depressa, morre na praia. Lamento pelo sentimento do proprietário mas ele não soube adaptar-se. Tem um negócio, deve fazer de tudo para o manter à tona. Provavelmente fez. Gostei da nota e existe algo de autêntico e verdadeiro nesta "romaria" às grandes superfícies que é algo totalmente desnecessário. Mas o outro lado da realidade é que o/a proprietário da PAPELARIA (não livraria?) devia reinventar-se.

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