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Meu moinho abandonado,
meu refúgio de inocente,
meu suspiro impertinente,
meu social transtornado.
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Meu sussurro de oceano,
meu ressoar de caverna,
minha frígida cisterna,
minha floresta de engano.
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Minha toca de selvagem,
meu antro de vagabundo,
minha torre sobre o mundo,
minha ponte de passagem.
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Meu atributo coitado,
meu tanger de hora serena,
rolo de pedra morena,
silêncio petrificado.
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António Gedeão, in Poesias Completas
Rosa dos Ventos
ResponderEliminarNa nossa Freguesia também se fazem poemas aos Moinhos.
Vai ver ao Portal Minderico um moinho do Covão do Coelho!
;-)
Fui lá reler o poema que já conhecia!
ResponderEliminarEste Francisco Madeira Martins é realmente um poeta.
Eu limito-me a copiar os dos outros... :))
um fascínio que nem Cervantes explicaria, esse meu pelos moinhos...
ResponderEliminar***
Fantástico!
ResponderEliminarAdoro moínhos.
Boa semana*