Deitei-me muito tarde e o vento já se anunciava no espanta-espíritos da varanda.
Acordei cedo com um som estranho vindo da rua.
Levantei-me e fui à cozinha onde a persiana raramente se desce.
Chovia copiosamente (como diria a minha amiga Zé, de Nisa).
Voltei para a cama, com as vindimas no pensamento. Tanta uva por apanhar!...
Pensei na Elvira, cujo blog visito e no Carlos Pereira que também encontro por lá.Espero que, pelo menos eles, tenham terminado as suas vindimas.
Depois, estupidamente, respirei aliviada. Veio-me ao pensamento a Mata, esse espaço mítico da minha infância, coberto de vinhas e onde já não se vindima há muitos anos.
Agora, na Mata só há espinheiras!
há noites em que o pensamento percorre o tempo...
ResponderEliminarjocas maradas