De degrau em degrau, agarrados à corrente...
quinta-feira, julho 29, 2010
quarta-feira, julho 28, 2010
Naide Gomes
Apesar de ter feito várias tentativas, não consegui transferir qualquer foto desta atleta para aqui...
Mas vou já sentar-me no sofá, frente à televisão para torcer por ela!
Que suba ao pódio!
segunda-feira, julho 26, 2010
Feira de livros no Mercado da Ribeira
A minha amiga Carol cujo blog se chama Picos de Roseira Brava fez um post há já bastante tempo sobre este certame que se realiza neste espaço, em Lisboa, há cerca de dez anos.
Assim, no dia 6 de Julho, meti-me no expresso (esta santa terra tem, pelo menos, boas acessibilidades) e lá fui até à capital onde me esperava uma cunhada/amiga.
Saindo do metro na estação do Cais do Sodré ficámos logo em frente deste mercado cheio de história.
No rés-do-chão só estavam abertas as lojas de flores e alguns cafés mas subindo ao 1º andar deparámos com estes amplos espaços que davam acesso à zona da feira de saldos, propriamente dita.
Como podem ver é um pavilhão enorme cheio de livros baratíssimos, muitos já manuseados mas na sua maioria novos e a preços apetecíveis.
Além de livros ainda pudemos encontrar discos de vinil, CDs, artesanato, vinhos, etc.
Acontece que naquela tarde éramos as únicas clientes e informações recentes que tenho dizem-me que a feira este ano se está a ressentir com a crise.
Entre outros, comprei um livro de poesia de José Saramago intitulado "Provavelmente Alegria"de onde retirei o poema que se segue:
Provavelmente
Provavelmente, o campo demarcado
Não basta ao coração nem o exalta;
Provavelmente, o traço da fronteira
Contra nós, amputados, o riscámos.
Que rosto se promete e se desenha?
Que viagem prometida nos espera?
São asas (que só duas fazem voo),
Ou solitário arder de labareda?
Nota:
A feira só encerra a 8 de Agosto por isso ainda dá tempo de lá ir dar uma espreitadela...
sexta-feira, julho 23, 2010
Portugal profundo III
Correndo o risco de tirar o alvará a José Hermano Saraiva vou terminar esta escapadela...
Ruínas de uma igreja no cimo de um monte.
Passagem por Castelo Mendo que tem um belo pelourinho. Aliás, os pelourinhos desta zona terminam na sua maioria em gaiola com colunelos e são bastantes altos graças aos vários degraus que têm na base.
A aldeia está um primor de limpeza...
Ainda parámos em Castelo Bom mas as fotos não saíram grande coisa.
No Centro de Estudos de Estudos de Arquitectura Militar de Almeida fomos muito bem recebidos pela funcionária que tudo nos explicou sobre o ataque dos franceses a esta praça forte que é " uma estrela com o coração de pedra"...
No dia seguinte rumámos a Castelo Rodrigo que, como as outras aldeias já visitadas, sofreu uma intervenção urbanística com bastante qualidade.
Entrámos por esta porta e à esquerda encontrámos um excelente espaço para descansar, beber algo fresco e comprar produtos locais - amêndoas, licores, azeite, vinagre, chás.
Uma delícia de recanto!
Por acaso sabem o que significa este posicionamento?
Num deles encontrava-se uma belíssima Exposição Fotográfica.
Aqui ainda se encontram muitas casas com cruzes gravadas nos umbrais a lembrar a existência de cristãos-novos.
Depois de bebermos um sumo fresco e de comermos uma sardinha doce, iguaria tradicional de Trancoso rumámos à A25 e depois à A23 com paragem em Castelo Branco para o jantar e ponto final na escapadela, daí até casa foi um pulo.
terça-feira, julho 20, 2010
Portugal profundo II
E o passeio continuou...
Precisamente Largo do Castelo, por razões mais que óbvias.
Pois um iluminado autarca por proposta de um padre ainda mais iluminado resolveu mudar-lhe o nome.
Deixámos um protesto devidamente registado no livro de reclamações existente num gabinete à entrada do Castelo
Primeiro que tudo o nome nunca deveria ter sido alterado.
Segundo, o novo nome está cheio de imprecisões e erros porque esta designação não existe .
Não é Santa Maria e muito menos de fátima com letra minúscula..
Tirando isso até que as placas toponímicas têm uma boa apresentação em toda a vila.
Cá está o Castelo, como não podia deixar de ser!
A praia fluvial no Côa, ainda no Sabugal.
Fico sempre roída de inveja quando encontro estes recantos tão frescos e, felizmente, tão bem cuidados.
É que vivo em terra seca!
Ponte romana sobre o rio Cesarão em Vilar Maior
Praia fluvial, também no Côa, em Malhada Sorda
Esta aldeia tem uma belíssima Igreja Matriz mas para se visitar há que pedir ao sacristão para nos abrir a porta e acompanhar-nos.
Pelos vistos muitas destas igrejas têm sido assaltadas e o seguro morreu de velho.
E para não dizerem que só olho para castelos, pelourinhos, pontes, rios e praias termino esta etapa com este gentil espécime do reino animal que nos olhava com um olhar tão terno e ao qual não resisti.
sábado, julho 17, 2010
Portugal profundo
Há já uns tempos que não fazia uma incursão no Portugal profundo, daí que tenha dado uma escapadela de dois dias...
Comecei por aqui!
Afinal por onde é que comecei?
quarta-feira, julho 14, 2010
terça-feira, julho 13, 2010
domingo, julho 11, 2010
Duplo aniversário
Hoje foi dia de festa!
O rapaz e a companheira fizeram anos...
O almoço decorreu em casa, em Lisboa, num ambiente familiar de boa disposição, com a tristeza bem escondida atrás dos sorrisos do pai e da mãe.
sexta-feira, julho 09, 2010
Homenagem a Vinicius
O Elefantinho
Onde vais, elefantinho
Correndo pelo caminho
Assim tão desconsolado?
Andas perdido, bichinho
Espetaste o pé no espinho
Que sentes, pobre coitado?
- Estou com um medo danado
Encontrei um passarinho!
Vinicius de Moraes
Nota: Faz hoje 30 anos que Vinicius de Moraes nos deixou...
De toda a sua vasta, riquíssima e inspiradíssima produção poética escolhi um tema infantil para lhe prestar a minha homenagem.
Se tivesse uma criança por perto ensinava-lhe este delicioso poema...
quinta-feira, julho 08, 2010
terça-feira, julho 06, 2010
sábado, julho 03, 2010
Doidos por Vespas
O pai do António tinha uma Vespa, isto nos anos 60.
O António, que não vivia na minha aldeia, agora já vila, passava dezenas de vezes à minha porta, conduzindo a Vespa do pai.
De óculos escuros, sardento, de cabelo louro, curto e com um remoinho atrás, pés ligeiramente de lado, o António era o máximo naquela Vespa azul celeste.
A pé não tinha graça nenhuma!
Lembrei-me dele e da "sua" Vespa porque este fim-de-semana decorre o "Vespa World Days aqui nesta santa terra.
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