terça-feira, fevereiro 26, 2008

O desafio das 12 palavras

Pedi Tempo à Maria P. e à Pin Gente, mas tempo não é Solução.
Solução será, talvez, agarrar no Tributo prestado a Zeca Afonso no domingo passado, no Cine-Teatro de Ourém.
Com artistas da Casa e João Afonso foram três horas de Alegria com algumas Lágrimas.
Os Vampiros que não deixam Nada e os Charlatães que enganam Todos continuam entre Nós, mas quando o Pintor e a Ceifeira tombaram e verteram Rosas de Sangue para o Chão , elas ficaram a Germinar e transformaram-se em Cravos de Abril.
Não podemos voltar atrás porque as Gaivotas vão continuar a Voar e a assegurar a sua e a nossa Liberdade!

Nota:
Aqui estão 24 palavras, 12 para cada uma...é só escolher!
Lamento não estar à altura das vossas expectativas.
Deixo em aberto a continuidade do desafio...pode ser que algum visitante ainda não tenha sido contemplado!

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

À minha Mãe...

Vezes sem conta vi a minha mãe debruçada sobre a sua velha Singer.
À sua maneira era uma artista, sentava-se para costurar como se fosse tocar piano...
Partiu há quatro anos e eu mal tive tempo de a chorar!
Deixo-vos em sua homenagem este poema de Eugénio de Andrade que, estranhamente, me fala dela.

Casa na chuva

A chuva, outra vez a chuva sobre as oliveiras.
Não sei por que voltou esta tarde
se a minha mãe já se foi embora,
já não vem à varanda para a ver cair,
já não levanta os olhos da costura
para perguntar. Ouves?
Oiço, mãe, é outra vez a chuva,
a chuva sobre o teu rosto
de Escrita da Terra.

Eugénio de Andrade

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Perante a chuva...

Perante a chuva diluviana que se abateu sobre o país, com graves prejuízos, incluindo vítimas mortais, talvez um provérbio que encontrei no Almanaque Borda D´Água nos traga algum conforto:

" Quando não chove em Fevereiro, nem bom pão, nem bom lameiro."

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Na minha aldeia...



Na minha "aldeia" só passam rios de gente...de resto é terra seca.
Quando tenho saudades do Tejo rumo um pouquinho a sul e lá está ele como se estivesse à minha espera!
Qualquer dia meto-me num destes barquinhos e aí vou eu...

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Não acredito...


Dizem que as mimosas são uma autêntica praga, que se espalham por todo o lado e estragam os terrenos.
Mas eu não acredito!
Como é que uma árvore que dá flores assim, ouro sobre azul, pode ser uma praga?
Além disso, foi a última árvore que o meu pai plantou numa propriedade que herdei por sua morte, há 25 anos...
Ele era um homem muito sensato e se plantou a mimosa era porque a queria lá e de lá não sairá.
Não me venham com histórias!
Eu quero que a mimosa plantada pelo meu pai lá permaneça!

domingo, fevereiro 03, 2008

Quem aguenta...?

Quem aguenta este tempo lá fora e ainda por cima com um belíssimo aspecto?
Só a minha orquídea!