quarta-feira, outubro 31, 2007

Peço desculpa...

Esta "fugiu-me" do post anterior! Era precisamente a primeira...
Obra de alguma bruxa!

Ora Abóbora!

Com a celebração do Hallowine oficializada a abóbora deixou de ser aquele produto comestível e passou a pertencer à categoria de objecto de decoração.
Esta está à venda numa loja de brinquedos, é de material plastificado e serve para "alumiar"quem se perca nesta Noite de Bruxas!

Estas são umas aboborinhas verdadeiras que decoram a montra de uma loja de roupa de criança.

Esta é a chamada "cabeça de abóbora" presente numa loja de decoração de interiores.

Estas embora pareçam verdadeiras, não o são! Enfeitam a montra de uma perfumaria.

Não ficou muito bem a imagem por causa do reflexo mas não são precisas explicações.
Acrescento apenas que são falsas, as abóboras, claro! E também decoram uma loja de interiores...

Mais outro exemplar de"cabeça de abóbora" falsa, no balcão de uma loja de "bijouterie".

E, finalmente, as verdadeiras abóboras, aquelas que servem para fazer sopas deliciosas, para cozinhar com feijão branco e miolos de brôa, para fazer doces, para dar aos porcos, sim, porque eles também são criaturas de Deus!
Estavam muito sossegadas no quintal da tia Sofia!
E aqui termino a minha contribuição para o Hallowine, celebração que não me agrada muito.
Mas como gosto de abóboras...


segunda-feira, outubro 29, 2007

Impressões do Olhar II

Candeeiro com pôr-do-sol ao fundo



Prata em estado líquido

domingo, outubro 28, 2007

Impressões do Olhar - I

Embora conheça muito bem S.Pedro de Moel, entrei pela primeira vez na Casa-Museu Afonso Lopes Viera, na quarta-feira passada.
Foi a partir desta janela de uma varanda sobranceira à praia que o poeta encontrou muitos dos motivos inspiradores para os seus versos tão marítimos.
Diz ele num dos seus poemas:

"Onde a terra acaba e o mar começa
é Portugal,
simples pretexto para o litoral,
verde nau que ao mar largo se arremessa."

Essa varanda fechada com largas janelas abertas para o mar é um espaço belíssimo cheio de objectos pessoais do proprietário da Casa Catrineta ou Casa Nau como ele lhe chamou nalguns dos seus escritos.

Janela de uma das divisões onde se encontra a exposição temporária "Impresões do Olhar", uma mostra de fotografias inéditas da sua autoria, durante a primeira metade do séc. XX, captadas em S. Pedro, Nazaré, Cortes, Leiria e Batalha.

Arco que dá passagem para um pátio de onde se avista uma paisagem de tirar a respiração.

Varanda lateral da Casa Catrineta.

sexta-feira, outubro 26, 2007

Fuga até à praia...

Estaciono junto ao farol e saio.
O vento fresco bate-me na cara, revolve-me os cabelos e fico impregnada por um forte e saudável cheiro a maresia.
Atravesso a estrada para o lado do mar e caminho ao longo do largo passeio por onde podem circular à vontade pessoas a pé e de bicicleta.
Àquela hora, final de tarde, só se avistam três pescadores à linha, nas arribas, mesmo em frente ao farol.
Lá em baixo, a água revolta desfaz-se em espuma nas rochas, os raios solares, ainda bem vivos, abrem uma estrada de luz no mar e o marulhar das ondas é uma melodia que nunca me canso de ouvir.
Estou em paz!


E agora a pergunta difícil.
Onde é que fica este farol?

quarta-feira, outubro 24, 2007

O circo está na cidade

Desde criança que mantenho com o circo uma relação ambígua de fascínio/repulsa em que o lado sombrio deste tipo de espectáculo se sobrepõe às luzes, às palmas, à alegria, às gargalhadas das crianças.
Surge-me uma espécie de nó no estômago que sobe até à garganta e quase me asfixia quando assisto à sua instalação num espaço devoluto da cidade.
Como é que vivem estes artistas itinerantes que continuam, orgulhosamente, a actividade tradicional de seus pais e avós?
Como é que estão escolarizados os seus filhos?
Como é que sobrevivem animais em tão más condições de alojamento?
Será que ganham para sustentar toda a equipa?
Enfim, uma série de questões que se me colocam e me levam a desviar os meus percursos desse local, só para não imaginar esse lado sombrio que me entristece e me leva a não assistir ao espectáculo.
Mas se estou preocupada com a sobrevivência do circo e dos seus artistas devia ir...
Mas não sou capaz!
Sou uma cobarde...

domingo, outubro 21, 2007

L´Été Indien


Et Joe Dassin commence:

Tu sais, je n´ai jamais été aussi heureux que ce matin-là.
Nous marchions, sur la plage, un peu comme celle-ci.
C´était l´automne, un automne où il faisait beau...


E, como por encanto, estou de pés descalços caminhando à beira deste mar da minha juventude!...


quinta-feira, outubro 18, 2007

Entardecer

Não, daqui não saio!
Também gosto de assistir ao pôr-do-sol, bem instalada...

terça-feira, outubro 16, 2007

quinta-feira, outubro 11, 2007

Meu país amado...

Meu país lavado
P´las águas de Outono
P´las lágrimas
De dor
Mas também de riso
Meu país dourado
De areias
Vinhedos
E arvoredos
Meu país parado
À beira de mágoas
À beira de águas
Meu país esquecido
Mas também lembrado
Meu país amado!

terça-feira, outubro 09, 2007

E o passeio continuou...

Tarde e a más horas almocei na Sertã, num restaurante ao lado da ponte romana.
Mas almocei muito bem. Maranhos com batatas fritas e legumes! Uma delícia...

No Picoto da Melriça fica o Centro Geodésico de Portugal, a 578 metros de altitude, com uma vista deslumbrante lá do alto.
É um pouco estranha esta coincidência de o centro geodésico do país ficar num miradouro espectacular. Há quem diga que não é bem ali...mas que fica lá muito bem, fica!


E para encerrar esta curta passeata encontrei uma homónima lá em cima, apontando o meu rumo para o Oeste.
E eu assim fiz!

domingo, outubro 07, 2007

Dornes




Esta aldeia localiza-se numa espécie de penísula que entra pelas águas do Zêzere aconchegadas na Barragem do Castelo de Bode.
Quem quiser visitá-la o mais fácil é partir de Tomar e depois seguir a direcção de Ferreira do Zêzere.
A 1ª placa não aparece logo mas, em contrapartida, quando temos que deixar a estrada principal e virar para lá, surgem três placas sinalizadoras, em cima umas das outras!
Passear por este país é uma aventura...
Mas vale a pena correr o risco!
Apresento-vos apenas estas três imagens para vos aguçar a curiosidade...

sexta-feira, outubro 05, 2007

Torre sineira


Onde fica esta bela torre sineira?


quarta-feira, outubro 03, 2007

Quand trois poules vont aux champs...

Neste caso são duas galinhas e um galo mas foi o que se pôde arranjar...

Provérbio a aplicar:
As galinhas da minha amiga Kincas são bem melhores que as minhas!

Nota: Esta mudança de animais é mesmo para ver se "pega"...