boa noite....... só para informar que a sociedade musical mindense dará um concerto de aniverçário nos seus 92 anos de exestência no cine-teatro rogério venancio em MINDE NO DIA 27 DE OUTUBRO próximo, a naõ perder !!!!!!
É uma escadinha, numa aldeia vazia da Serra da Lousã? Ha poucos anos, numa das minhas "pancadas" de enfiar por caminhos à baldex, em busca de não sei o quê, depois de andar uns km numa estrada de terra batida numa encosta da serra da lousã, fui dar a uma aldeia, habitada unicamente por duas pessoas, um homem e uma mulher. Viviam em casas diferentes, eram ambos idosos e devido a antipatias antigas, não se falavam. A aldeia terminava num pequeno largo, onde me vi à broxa para voltar o bote. Parei algum tempo para apreciar a paisagem que se disfrutava e logo apareceu a mulher, com um sorriso receoso a tentar meter conversa. Foi fácil, imediatamente entabulámos uma converseta como se nos conhecessemos desde sempre. Falámos acerca do estado da aldeia, de como era a vida por ali, o que motivou o abandono das outras casas. Por fim, a mulher ofereceu-me ovos (aceitei pq ela tinha um porradão de galinhas a picar por ali à solta) até chouriços, batatas e cebolas e sei lá mais o quê aquela alma me quis oferecer. Por fim, revelou-me com alguma tristeza que na aldeia vivia o tal homem, mas que a maioria dos dias nem se viam, contou-me as antigas quezílias que se prendiam com posses de terras de cultivo. Por fim, quando lhe disse que era importante reconciliarem-se, até porque ambos eram de idade e não fazia sentido habitarem ambos num sítio tão isolado e longe de tudo, sem ao menos se falalrem, até porque o mais certo era virem a precisar um do outro, respondeu-me: Olhe meu senhor, a gente quando chega a nossa hora, não ha nada que remedeie. Ok, fica assim... Soube porém que "comunidades" de forasteiros se têm fixado em aldeias abandonadas da serra da lousã e ao que parece, organizaram sistemas sociais muito simples, que assentam na execução de tarefas comunitárias, com espaço para as artes e o lazer. Ha Kibutzes na serra da Lousã???? ;)))))))
Não é na serra da Lousã, é em Dornes. Mas ando com uma vontade doida de ir à descoberta das aldeias de xisto dessa zona que só conheço à distância. E afinal não me fica longe... Abraço
Magnífica fotografia, Rosa. Não só pela luz/sombra que realça a textura da pedra, mas mais ainda pela solidão que consegue transmitir-nos. Mas em Dornes, não tarda que a casa esteja recuperada e ocupada. Fica a foto, para eternizar o momento.
Bonito o comentário do "Bartolomeu".Muita sensibildade e abrangência do assunto . Gostei.. Quanto à foto faz-me lembrar as escadas de pedra da m/aldeia , cheias de musgo , sinal da ausência das pessoas que por coisas da vida tiveram que emigrar para outras paragens e algumas para aonde nunca quereríamos...
gostei da foto.....
ResponderEliminar..a ausencia de..........
jocas maradas..sempre
boa noite....... só para informar que a sociedade musical mindense dará um concerto de aniverçário nos seus 92 anos de exestência no cine-teatro rogério venancio em MINDE NO DIA 27 DE OUTUBRO próximo, a naõ perder !!!!!!
ResponderEliminarmuito grato pela sua presença........
lourenço
Há sempre um dia para partir...
ResponderEliminarBeijitos
Há sempre algo que fica.
ResponderEliminarAdorei a foto.
Um abraço*
...ei-los que partem velhos e novos...
ResponderEliminarParece que sim, Rosa...
ResponderEliminarFicou o musgo...
Tens fotos que mereciam estar em uma galeria, para serem saboreadas por muitos mais. Essa é uma delas. Mas já fico feliz em ser uma das privilegiadas.
ResponderEliminarBeijinhos, Senhora de todos os Ventos!
Este parte, aquele parte....
ResponderEliminare todos todos se vão........
Um abraço
E parece que estamos a ouvir o Adriano, não é, Maria?
ResponderEliminarmas podem sempre voltar...
ResponderEliminarÉ uma escadinha, numa aldeia vazia da Serra da Lousã?
ResponderEliminarHa poucos anos, numa das minhas "pancadas" de enfiar por caminhos à baldex, em busca de não sei o quê, depois de andar uns km numa estrada de terra batida numa encosta da serra da lousã, fui dar a uma aldeia, habitada unicamente por duas pessoas, um homem e uma mulher. Viviam em casas diferentes, eram ambos idosos e devido a antipatias antigas, não se falavam. A aldeia terminava num pequeno largo, onde me vi à broxa para voltar o bote. Parei algum tempo para apreciar a paisagem que se disfrutava e logo apareceu a mulher, com um sorriso receoso a tentar meter conversa. Foi fácil, imediatamente entabulámos uma converseta como se nos conhecessemos desde sempre. Falámos acerca do estado da aldeia, de como era a vida por ali, o que motivou o abandono das outras casas. Por fim, a mulher ofereceu-me ovos (aceitei pq ela tinha um porradão de galinhas a picar por ali à solta) até chouriços, batatas e cebolas e sei lá mais o quê aquela alma me quis oferecer. Por fim, revelou-me com alguma tristeza que na aldeia vivia o tal homem, mas que a maioria dos dias nem se viam, contou-me as antigas quezílias que se prendiam com posses de terras de cultivo. Por fim, quando lhe disse que era importante reconciliarem-se, até porque ambos eram de idade e não fazia sentido habitarem ambos num sítio tão isolado e longe de tudo, sem ao menos se falalrem, até porque o mais certo era virem a precisar um do outro, respondeu-me: Olhe meu senhor, a gente quando chega a nossa hora, não ha nada que remedeie.
Ok, fica assim...
Soube porém que "comunidades" de forasteiros se têm fixado em aldeias abandonadas da serra da lousã e ao que parece, organizaram sistemas sociais muito simples, que assentam na execução de tarefas comunitárias, com espaço para as artes e o lazer.
Ha Kibutzes na serra da Lousã????
;)))))))
Não é na serra da Lousã, é em Dornes.
ResponderEliminarMas ando com uma vontade doida de ir à descoberta das aldeias de xisto dessa zona que só conheço à distância.
E afinal não me fica longe...
Abraço
Magnífica fotografia, Rosa. Não só pela luz/sombra que realça a textura da pedra, mas mais ainda pela solidão que consegue transmitir-nos.
ResponderEliminarMas em Dornes, não tarda que a casa esteja recuperada e ocupada.
Fica a foto, para eternizar o momento.
Há sempre alguém que rema contra a corrente e procura que o interior do nosso belo país não desertifique.
ResponderEliminarTens razão, Justine!
Olá Rosa, muito bonita a foto.
ResponderEliminarbeijinhos,
Fernandinha
Senta-te nas escadas, a sorrir.
ResponderEliminarComigo partiam-se os degraus! ;-))
ResponderEliminarBonito o comentário do "Bartolomeu".Muita sensibildade e abrangência do assunto . Gostei..
ResponderEliminarQuanto à foto faz-me lembrar as escadas de pedra da m/aldeia , cheias de musgo , sinal da ausência das pessoas que por coisas da vida tiveram que emigrar para outras paragens e algumas para aonde nunca quereríamos...
eu tb. foto belíssima.
ResponderEliminarMas depois voltam para olhar para as escadas e lembrar ou imaginar outros passos...
ResponderEliminar