quarta-feira, agosto 29, 2007

1º aniversário


Faz hoje um ano que dei à luz este blogue!
Depois de 182 postagens e de 11.860 visitas, venho agradecer a todos os amigos virtuais e não só que têm contribuído para que o "Ventanias" continue a soprar.
À falta de bolo de fabrico próprio fui ao meu jardim colher umas rosas para alegrarem este dia tão marcante na minha vida de "bloguista", na categoria de "iniciados".
Um abraço

sexta-feira, agosto 24, 2007

Tejo que levas as águas...

Depois de um belo banho e de umas braçadas na praia fluvial, em Constância...


Um cálice de vinho do Porto bem fresco acompanhado com um queijinho do céu no Café da Praça...

Visita à Igreja da Misericórdia...


Nada como a frescura duma igreja para um cão perdido sem coleira...

Pormenor dos belos azulejos da igreja...

O mistério por detrás de uma porta que não se abre há muito...

Rua florida no Arripiado, bela povoação do outro lado do Tejo, frente a Tancos...

Travessia do rio...e Almourol ali tão perto, mas fora do alcance da minha pobre objectiva...

E assim me vou aguentando à tona dos dias!

quarta-feira, agosto 22, 2007

Da minha varanda, infelizmente...


Pelas 13h e 30m




O incêndio avançou durante a tarde e às 19h e 30m encontrava-se no limite de dois concelhos: Batalha e Alcanena.
No noticiário acabaram de dizer que se dirige para a A1 entre Torres Novas e Fátima.
Há muitos meios envolvidos. Esperemos que os Soldados da Paz consigam travá-lo...

Da minha varanda...

terça-feira, agosto 21, 2007

Fazer o quê, num T2?

Mas onde é que está uma árvore, um passarinho ou até um ratito daqueles que parecem de corda para eu brincar?



Que neura! Hoje, se calhar, não me levanto...
O que é que eu vou fazer?

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domingo, agosto 19, 2007

Ó mar do Salgado...


O Salgado é um areal imenso situado entre a Nazaré e S. Martinho do Porto. Até há poucos anos era um paraíso para os pescadores à linha.
Não é uma praia aconselhada para pacatos banhos de mar, como se pode ver, mas a sua extensão é convidativa para longos passeios, com a água fria a lamber-nos os pés ou uma onda mais alterosa a fazer-nos recuar e a soltar algumas gargalhadas.
É ainda um daqueles paraísos onde os veraneantes se espalham sem incomodar os vizinhos.
O parqueamento não é fácil para os que chegam depois do almoço.
E vale a pena chegar cedo para gozar a beleza de uma praia vazia.


sábado, agosto 18, 2007

Encerramento do circuito pela Beira Baixa/Interior

É tempo de fechar o circuito.
Cheguei a Castelo Branco caía a noite...mas ainda deu para uma caminhada no Jardim Municipal e pelas ruas da cidade.
O jantar foi num restaurante com esplanada, no enorme largo que foi requalificado com o Programa Polis.
Ementa:
- açorda de ovas com sável frito (divinais)
- salada mista de um colorido e sabor impossíveis de descrever
- muita água (ainda havia muitos kms para fazer)
- café
Preço muito razoável!

Só falta referir o trajecto escolhido a partir de Vila Velha de Ródão onde se iniciou este roteiro pela Beira Baixa/Interior:
Saída pela 355 em direcção a Perais, Monte Fidalgo com descida por uma"picada" até à barragem de Cedillo, depois, porque a estrada "morria ali", segundo um morador, não foi possível aceder a Malpica do Tejo. Passagem por Alfivida, Monforte da Beira, Cegonhas, paragem em Rosmaninhal, bela povoação com pelourinho e em Segura, também com pelourinho.
Não foi possível encontrar qualquer sítio onde almoçar, por isso em frente para Monfortinho onde finalmente havia restaurantes, cheios de alegres e ruidosos espanhóis que vêm comer por uma "tuta e meia" do nosso lado.
Este percurso até Monfortinho, que eu desconhecia, mostrou-me um interior com povoações bonitas, cheias de nobreza, limpíssimas, mas só se vislumbram idosos sentados em cadeirinhas à porta (muito ao estilo do Alentejo).
Será que este território ladeado pelo Tejo e pelo Erges está condenado à desertificação total?

Depois do jantar, A23, A1 e casa...
Afinal o passeio durou apenas um dia...

quarta-feira, agosto 15, 2007

Senhora do Almortão (Almurtão)

Estou quase a chegar ao fim.
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Ao sair do carro na Senhora do Almortão e antes de subir a larga escadaria que conduz ao adro, ouço no coração a voz saudosa e inconfundível do Zeca:

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Senhora do Almortão
Ó minha linda raiana,
voltai costas a Castela,
Não queirais ser castelhana.

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Senhora do Almortão
A vossa capela cheira,
Cheira a cravo, cheira a rosa,
Cheira a flor de laranjeira.

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Mas, ao olhar para a enorme estrutura coberta por lona azul plastificada a funcionar como prolongamento do alpendre da capela, fico horrorizada. Nem as letras garrafais, a branco," Nossa Senhora do Almortão" me apaziguam.
Fotografar esta fachada é impensável!
Alguns, para não dizer muitos, adros das igrejas e capelas das nossas aldeias primam pelo mau gosto, pelos atentados à simplicidade do património construído, à custa dos dinheiros de todos nós, uma vez que a maior parte dessas obras é subsidiada pelas Câmaras e até pela Comunidade Europeia.
As comissões fabriqueiras e as confrarias actuam como donas e senhoras destes espaços sem qualquer preocupação de enquadramento estético/paisagístico.
Este desabafo decorre não só pela presença desta estrutura que se encontra ali desde o 2º Domingo depois da Páscoa (data da grande romaria deste local), mas também pela informação recolhida junto de alguns residentes da vontade que a confraria tem de construir, em cimento, um novo alpendre para não se perder tempo a colocar e a tirar a estrutura, em princípio, amovível. E também por razões mais próximas...
Esta foi a fotografia possível, tirada de lado!

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Nota. Os moradores dizem que se deve escrever Almurtão e não Almortão.

terça-feira, agosto 14, 2007

Idanha-a-Velha, autêntico museu a céu aberto

Entra-se em Idanha-a-Velha e desemboca-se num largo que tem uma enorme amoreira, depois passa-se para o Largo do Pelourinho (manuelino) onde também se encontra a capela aberta ao culto.
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Ponte romana sobre o rio Pônsul construída, provavelmente, a partir do séc. I. É constituída por cinco arcos, está em bom estado de conservação e aberta ao trânsito.
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Arco nas muralhas por onde se passa para observar vestígios da estrada romana.

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Catedral visigótica em ruínas mas a sofrer trabalhos de recuperação.
As escavações continuam e estão a pôr a descoberto outros vestígios da romanização.
O ninho de cegonha na torre é uma das suas imagens de marca.

segunda-feira, agosto 13, 2007

Monsanto

Com tanto calor o que sabe bem é esta água fresquinha que corre na fonte, no início da subida para o Monte Santo.

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Depois da fonte, à direita, encontra-se uma casa solarenga onde funciona um pequeno museu.
No rés-do-chão pode ver-se uma exposição de fotografia e utensílios relacionados com a doçaria local.
No 1º andar ficámos surpreendidos com uma exposição bastante completa sobre a vida e obra de Zeca Afonso.

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Quantos namoros teriam sido iniciados com esta rua e varanda como cenário?

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Rua característica de Monsanto com as casas abrigadas entre penhascos.

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Parece que vai cair mas permanece há séculos naquele equilíbrio instável!

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domingo, agosto 12, 2007

Homenagem a Miguel Torga no seu centenário

Santo e Senha

Deixem
Passar quem vai na sua estrada.
Deixem passar
Quem vai cheio de noite e de luar.
Deixem passar e não lhe digam nada.

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Deixem, que vai apenas
Beber água de sonho a qualquer fonte;
Ou colher açucenas
A um jardim que ele lá sabe, ali defronte.

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Vem da terra de todos, onde mora
E onde volta depois de amanhecer.
Deixem-no pois passar, agora

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Que vai cheio de noite e solidão
Que vai ser uma estrela no chão.


Nota: É lamentável ouvir , logo de manhã, que não irá qualquer membro do Governo a Coimbra para assistir à homenagem prestada, pela cidade, a este Grande Português, cidadão do mundo.

sábado, agosto 11, 2007

Em Penha Garcia

O gato à sua janela vai dormindo e ronronando...

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Descendo, vagaroso e seguro...
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Rua com vasos floridos


quinta-feira, agosto 09, 2007

Mais uma incursão no Portugal profundo

Primeiro alguns kms na A1, depois virada para a A23 e saída para início de uma nova incursão no tal Portugal profundo.
O Castelo do rei Wamba olha, altaneiro, a entrada do rio da"nossa aldeia" em terras lusitanas.
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Não é a melhor perspectiva mas o motorista nem sempre pára onde eu quero.
Estas são as famosas e belas portas do Ródão!
Agora é só aguardarem pela continuação da viagem.
Será que adivinham onde foi a paragem seguinte?
Podem consultar o mapa...

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terça-feira, agosto 07, 2007

Girassol


À procura de legenda...

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quinta-feira, agosto 02, 2007

Devaneio...

Tu queres saber onde eu moro?
Dou-te a minha direcção
Santo António das Areias
Dando vistas p´ra Marvão.

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Nossa Senhora d´Estrela
Senhora tão pequenina
Comadre de minha mãe
Senhora minha madrinha.

A povoação que se avista através das grades é Santo António das Areias.

A povoação que se avista através das grades é Santo António das Areias e as quadras foram"roubadas" no Museu Municipal de Marvão.
Quanto ao culto à Nossa Senhora d´Estrela vem do facto de o monte onde se "empoleira" Marvão ser um espigão da Serra da Estrela.
Sempre pasmei com a facilidade do povo a fazer quadras, com António Aleixo à cabeça.
Sei que está tudo de férias mas para os que já voltaram ou ainda não foram sugiro que introduzam uma quadra nos vossos comentários.
Para exemplo aqui segue a minha:

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Ó meu rico Santo António,
Santo António das Areias,
Tivesse aqui um harmónio
Tocava-o nestas ameias.

P.S. Peço desculpa pelo devaneio...
Mas não é obrigatório, claro!S

.. Peço desculpa pelo devaneio...