sábado, agosto 18, 2007

Encerramento do circuito pela Beira Baixa/Interior

É tempo de fechar o circuito.
Cheguei a Castelo Branco caía a noite...mas ainda deu para uma caminhada no Jardim Municipal e pelas ruas da cidade.
O jantar foi num restaurante com esplanada, no enorme largo que foi requalificado com o Programa Polis.
Ementa:
- açorda de ovas com sável frito (divinais)
- salada mista de um colorido e sabor impossíveis de descrever
- muita água (ainda havia muitos kms para fazer)
- café
Preço muito razoável!

Só falta referir o trajecto escolhido a partir de Vila Velha de Ródão onde se iniciou este roteiro pela Beira Baixa/Interior:
Saída pela 355 em direcção a Perais, Monte Fidalgo com descida por uma"picada" até à barragem de Cedillo, depois, porque a estrada "morria ali", segundo um morador, não foi possível aceder a Malpica do Tejo. Passagem por Alfivida, Monforte da Beira, Cegonhas, paragem em Rosmaninhal, bela povoação com pelourinho e em Segura, também com pelourinho.
Não foi possível encontrar qualquer sítio onde almoçar, por isso em frente para Monfortinho onde finalmente havia restaurantes, cheios de alegres e ruidosos espanhóis que vêm comer por uma "tuta e meia" do nosso lado.
Este percurso até Monfortinho, que eu desconhecia, mostrou-me um interior com povoações bonitas, cheias de nobreza, limpíssimas, mas só se vislumbram idosos sentados em cadeirinhas à porta (muito ao estilo do Alentejo).
Será que este território ladeado pelo Tejo e pelo Erges está condenado à desertificação total?

Depois do jantar, A23, A1 e casa...
Afinal o passeio durou apenas um dia...

10 comentários:

  1. Rosa dos ventos, que lindo texto do último dia do teu passeio.
    Que regresses bem e feliz.
    São os meus dezejos.

    Muitos beijinhos,

    Fany

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  2. Gosto desses passeios, assim pelo interior perdido.

    Espero que essa desertificação que referes não aconteça. Estou mesmo convencida que não, haverá gerações futuras que irão compreender o benefício da "terra verdadeira" e voltar às origens.

    Um abraço e boa viagem*

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  3. Bonito o teu passeio.....
    ... e não me fales de sável frito com açorda de ovas dos ditos, nem a esta hora....

    Espero que o mundo empresarial e o governo olhem para o interior e tomem as decisões necessárias para o seu desenvolvimento. Só assim os jovens se fixarão na terra de origem e deixarão de emigrar para as grandes cidades.

    Beijinhos e bom regresso

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  4. É o que se pode chamar, um bom fim de viagem, Rosa...

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  5. É uma questão complexa, a da desertificação de certas zonas do país. Discutimos muito isso nas aulas de Geografia e, ainda assim, continuo bastante confusa: em conflito, o que é certo e o que eu sei que é ser jovemem. Os tais conflitos morais de que se ouve falar por aí, de tempos a tempos.

    Voltas renovada? Um dia são muitas horas, cada hora com muitos minutos,... and so on.
    Bonito texto minha amiga.
    Abraço*

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  6. Um dia em pleno compensa o tédio e a tristeza de muitos outros...
    Grão a grão...vai-se enchendo o coração! ;-))
    Bisous

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  7. Tinha aqui um comentário tão alinhadinho, que não sei por que motivo desapareceu...

    Gostei do teu dia de passeio. Quando começámos pensava que ia durar mais tempo, conseguiste prender-nos com a tua descrição, muito boa.

    Foi pena não teres visitado o Museu Tavares Proença, onde se podem encontrar achados arqueológicos e uma colecção de colchas bordadas a seda, muito antigas.
    Quando o visitei também estava uma exposição de brinquedos que achei o máximo.

    Beijitos

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  8. Tenho que ir rapidamente a Castelo Branco , provar essa açorda ovas .Fiquei iaugado ...

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  9. Ando com vontade de fazer mais ou menos esse trajecto. Veremos...
    Felicidades.
    Manuel

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  10. Gosto de dias assim especiais que parecem durar mais tempo, pelo que se vê ou se faz.
    E gostei deste passeio :)
    beijinho

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