Vai um chá?...

Decididamente a minha dona gosta mesmo de gatos, de bolos e de chá!

Neste melancólico e outonal fim de tarde um chá quentinho, bem cheiroso e retirado da caixa dos chás especiais, bebido por uma caneca oferecida pela minha amiga Annie, de Chocques, acompanhado com um pedaço do bolo de aniversário do meu sobrinho mais velho (que não cheguei a provar ontem), é um consolo para a alma e para uma terrível dor de costas que não me larga há uns dias!
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Ausência...

Fui oferecer-te flores logo de manhã!
De resto, vou seguir os bons conselhos sobre a tremenda tempestade que é a tua ausência num dia que deveria ser de festa...

Tempestade...

Fugir para onde quando a tempestade se avizinha?

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Aromas de Outono...

Esta é uma pequena amostra da minha colheita de maçãs que excedeu largamente o previsto!
Têm mau aspecto mas nestas coisas da fruta é como com as pessoas,"Quem vê caras não vê corações".
São deliciosamente rijas, doces, sumarentas, cheiram a Outono e ao celeiro da minha avó paterna onde habitavam, deitadinhas em tabuleiros ao lado de pêras-rosa e figos, com uvas dependuradas em cordéis, lá no tecto.
Todos queríamos ir ao celeiro com a avó, na certeza de não beneficiarmos apenas do cheiro...

As minhas maçãs cheiram a Outono e trazem-me a saudosa lembrança da minha avó tão querida...

Do "meu" castelo...

Santo Amaro ao fundo...

La mer, pour terminer...

Estamos no Cap Gris Nez. Do lado de lá fica a Inglaterra, a cerca de 30 kms.
Contam os nossos amigos franceses que os ingleses compram quintas do lado de cá, instalam-se e recusam falar outra língua que não o inglês. Também lhes dissemos que se passa o mesmo no Algarve...

Em Pas de Calais ou noutro lado qualquer o mar é o mar, embora o nosso tenha uma tonalidadezinha ligeiramente diferente, mais pas beaucoup. ( Não quero magoar os meus novos amigos ).

Nesta arribas existem muitos vestígios de "ninhos" de metralhadoras alemãs.
O inimigo invasor pensava que o desembarque se daria por aqui, devido à proximidade da costa inglesa.
Tanta coisa para contar das que ouvi contar à Fernande e ao André. Ambos tiveram os pais prisioneiros dos alemães e sofreram os bombardeamentos de um e de outro lado. Não havia bombardeamentos cirúrgicos.
Dizem que agora os há mas eu não acredito!

Pour ceux et celles qui aiment les chats...

Na casa dos Bayart em Chocques havia quatro enormes gatos, qual deles o mais bonito.
Esta é a Minette, persa sem grandes preocupações de preservar a pureza da linhagem.

Este é o Winny a jogar às escondidas.
Ben, le noir.
E finalmente Moustique, o meu preferido.

Não são uma ternurinha?

Visita a Fança - 2

Durante a 2ª Guerra Mundial a cidadezinha de Béthune, como toda a região, foi fortemente bombardeada.
Estes edifícios ficaram em ruínas mas foram reconstruídos de acordo com a arquitectura anterior.

Fomos recebidos com pompa e circunstância na "Mairie", pelo respectivo "Maire" que teceu enormes elogios ao papel dos portugueses na defesa da liberdade de França na 1ª Grande Guerra e ainda, posteriormente, como agentes activos no seu desenvolvimento económico.
Esta foto foi tirada da varanda da "Mairie"que dá para a principal praça da cidade onde se situam também os edifícios anteriores.
Em relação ao nosso desempenho, como coralistas, não me vou adiantar.
Nos meus links encontra-se o blogue do Chorus Auris que se chama Cant´Auris.
Isto para quem quiser dar uma espreitadela...

Visita a França

No âmbito do intercâmbio existente entre o Chorus Auris e o coral francês La Pastourelle estive na região de Pas de Calais, concretamente na cidadezinha de Hinges perto de Béthune, durante 6 dias inesquecíveis.
Talvez volte a dizer mais alguma coisa sobre esta visita tão enriquecedora a uma zona muito ligada a grandes batalhas da 1ª Guerra Mundial, onde muitos dos nossos homens foram perder a vida. La Lys fica precisamente nesta região.
Ficámos hospedados na casa dos coralistas franceses que nos receberam com todas as honras.
Para o Chorus Auris foi a 6ª visita mas para mim foi a 1ª.
Fui recebida por um casal de uma simpatia extraordinária que morava numa aldeia com este nome.
Foi um "choque" para mim ver os cuidados que têm até com as placas identificadoras das terras.
É verdade que não temos, pelo menos por aqui, a abundância de água desta região mas que poderíamos fazer melhor, poderíamos.

A primeira lágrima...

Embora tenha outro nome na toponímia oficial, toda a gente lhe chama a Avenida das Árvores e é o único espaço verde público de razoável extensão que esta santa terra tem.

Pois os plátanos começaram a derramar lágrimas de despedida do Verão.
Esta foi a primeira que me caiu aos pés.
Deixo-vos com o verde dos plátanos e o dourado da lágrima, enquanto me ausento por uns dias.

Nota: Esqueci-me de referir que há outro espaço verde público de razoável extensão - o relvado do Estádio Municipal...

Doce tentação...

Em Portugal sempre foi um roubo entrar numa vinha e apanhar um cacho de uvas, sem a permissão do dono.
Daí o ditado popular:
"Tão ladrão é o que vai à vinha como o que fica de fora."
Mas ainda bem que não existe este ditado numa versão aplicada aos figueirais. Se há fruta que me faz parar à beira de uma estrada e assaltar, literalmente, uma propriedade é o figo.
O concelho de Torres Novas está cheio de caminhos onde quase não é preciso colocar o pé em terreno alheio. Os ramos das figueiras pendem para as bermas e chamam por mim!
E em cada Setembro lá caio eu em tentação, chamando-lhe..."um figo".
Só tenho pena de ver cada vez mais figueirais ao abandono...

Exposição de fotografia

A inauguração de uma exposição de fotografia de uma jovem luso-francesa, residente em Grenoble, levou-me ao Teatro Aveirense no dia 30.
A temática da exposição era Lisboa, a Cidade Azul, na perspectiva da artista e não só...
Aqui vos deixo uma das imagens que captei.

Agora segue-se a minha mini exposição de fotografias tiradas na cidade de Aveiro que está cada vez mais bonita.

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Mesmo que gostemos muito de navegar, de vez em quando temos que lançar a âncora para retemperarmos forças...
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Que vontade de sobrevoar Aveiro como elas...

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Finalmente a imagem de marca da cidade...

Não vos quero cansar com mais fotografias. Creio que ando a exagerar!
Fico-me por aqui...