Um gato, em casa sozinho, sobe
à janela para que, da rua, o
vejam.
O sol bate nos vidros e
aquece o gato que, imóvel
parece um objecto.
Fica assim para que o
invejem - indiferente
mesmo que o chamem.
Por não sei que privilégio,
os gatos conhecem
a eternidade.
Nuno Júdice
Nota: a minha Nina à janela
Olha que homónima bonita!
ResponderEliminarOs meus pais tiveram uma gatinha tão parecida! Chama-se Mica.
Acho os gatos muito bonitos, mas tenho-lhes medo (acho que só confio no meu Kiko e às vezes nem nele:))
bji
Bela estampa... que me fez recordar a minha "Princesa"...
ResponderEliminarRECORDANDO A PRINCESA
Amanecía, era verano,
los primeros rayos de sol se hacían sentir,
la niebla matinal nos envolvía.
Unos maullidos nos alertaran.
¿Sería una gaviota herida?
¡No, era un gato!
Algunos arañazos,
una breve exploración,
baño para eliminar parásitos y ...
era una gatita.
Alegría general,
se hizo dueña de la situación,
juguetona, altiva, elegante,
con porte de nobleza gatuna,
como una princesa.
PRINCESA
Así empezamos a llamarla.
Que si, que no,
pero terminó en Valencia.
¿Que pasará en la frontera?
Nadie se enteró que viajaba una gata.
Se portó de maravilla.
Pasaron los años,
seguía haciendo honor a su nombre,
causaba impacto su bello porte,
como debe ser, bonita;
cabeza erguida, grandes bigotes,
estática, muy derecha, orejas tiesas,
con la cola peluda levantada como estandarte o,
alrededor de sus patas, como para calentarlas.
Bella figura.
¡Impresionabas!
Ni Youry , ni Hannah, alteraran su reino.
Sus miradas desafiantes invitaban a una carrera.
Saltos impecables, calidad felina
¿Donde está Princesa?
Allá por las alturas...
Sus cabalgadas por las escaleras de Mas Camarena,
sus corridas por el jardín para terminar encima del paellero,
como si nada, sin esfuerzo,
miraba alrededor, su reino,
sus zonas de cacería a los pájaros que venían al jardín.
Independiente,
cálida si te buscaba,
sus frotes con la cola levantada,
sus revolcones patas arriba, en el suelo, o arriba de la cama,
sus ronroneos acurrucada sobre nuestra barriga,
ahí estaba la fiera, tan placentera.
Nos esperaba detrás de la puerta.
Era la primera en darnos los buenos días con un miau.
Así era Princesa,
Única.
Te marchas, nos dejas.
siempre estarás ahí, alerta,
como siempre,
te recordaremos,
¿Como podemos olvidar una princesa como tú?
Fuiste nuestra princesa, Princesa
Irreemplazable.
Inolvidable.
Hasta siempre, Princesa mía
Custóias, 10 de Agosto de 2003
Para ti, querida amiga, um forte abraço
Que linda foto e adequadas palavras.
ResponderEliminarDeste-me uma boa ideia.
Fui!!!!
Lindíssima, a Nina!
ResponderEliminarHá muito tempo também pus aqui o meu Guizinho à janela com um poema de Afonso L. Vieira. Gosto muito de gatos mas tenho muito respeitinho às suas unhas!
O meu,(como vários aqui) desapareceu antes do Natal, nunca mais voltou e ainda não me passou a mágoa completamente.:-((
Miminhos à Nina
Que gira que está a fotografia! Além de que os gatos são mesmo assim como diz o poema.
ResponderEliminarCara mlu, está na altura de arranjar outro gato! Há tantos à espera de serem amados...
Diz Jean Burden :
ResponderEliminar«Um cão, eu sempre disse, é prosa;
Um gato é um poema.»
Digo eu :
Por isso tantos poetas “cantam” (muito justamente)os gatos !
Diz Pessoa :
És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.
"Os gatos conhecem a eternidade"
ResponderEliminarÉ uma observação muito pertinente para além de ser um verso "quase perfeito"
Nuno Júdice tem esta alquimia para dar às palavras.
L.B.
Querida Rosa dos Ventos, que foto tão bonita da tua Nina, enquadrada pela paisagem que se avista da vossa janela :)
ResponderEliminarBeijinhos.
Linda, a Nina!
ResponderEliminarE lindos todos os gatos que vejo a preguiçar ao sol, através das vidraças, e que realmente invejo!
Bjs
Pois conhecem.
ResponderEliminarA ajuda das sete vidas, dá para isso e para a sua incontornável altivez.
Bjs
Querida Rosa dos Ventos
ResponderEliminarAdorei esta Nina e sabes que mais é que eu tenho 9, 5 gatos e 4 gatas a mais velha de todas é igual a Nina e chama-se Manchina. Estou a ver se consigo fazer uns posts com as minhas rosas e com os meus gatos, mas agora só existe um computador cá em casa dividido por dois e o tempo é pouco.
Beijinho
Parece uma pintura :)
ResponderEliminarNunca tive um gato. Mas posso imaginar o sentimento que os gatitos inspiram! Essa tua Nina tem um are muito majestoso. É mesmo assim ou foi pose para a foto? : )
ResponderEliminarConfesso... o meu fraquinho são os cães e eles sabem... os donos é que ficam com ar de tolos ou desconfiados quando eles vêm ter comigo com a cauda a abanar e, forçando a trela, com vontade de me dar uma grande lambedela lol...
ResponderEliminarVejo o ar pensativo dos donos tentando lembrar-se de onde me conhecem porque, para eles, seria a única justificação para os cães agirem assim
... mas, na grande maioria dos casos, só pode ter sido numa outra reencarnação porque não os conheço de lado nenhum ;)
Bjos
ESperta a Nina, com o frio que tem feito estar assim ao sol é uma delícia.
ResponderEliminarE podia muito bem ser a minha Tita! tão parecida!
ResponderEliminarBjs
Tá linda a foto. A Nina é muito fotogênica. O jogo de imagens ficou interessante porque parece que os livros estão do lado de fora, na calçada.
ResponderEliminarAh, a tua lista de favoritos finalmente cresceu! :-))))
Nesta imágem, não vejo somente um gato
ResponderEliminarVejo também dentro de um vaso, um cacto
E vejo casas, a do vizinhoe, a do gato
Vejo livros, e sob o vaso imagino um prato
Vejo arvores, plantas, calçada mas,
de facto
Não enxergo sequer o sapato, da dona... do gato.
;)
Confesso que a foto não ficou famosa, como o Bartô diz só lá faltam os meus sapatos...
ResponderEliminarÉ que a Nina adora aquela janela!
Ali é o sítio onde o sol permanece mais tempo!
este parece confortável!
ResponderEliminarbeijos (infelizmente com muita chuva por estes lados)
Bom dia, publiquei a foto de um gato em plena contemplação...diria cabeça erguida ao ar...estes dias num dos meus abandonados blogs...
ResponderEliminarAbraço com mar.