quarta-feira, novembro 22, 2006

Ó meu cogumelo preto


Ó meu cogumelo preto,
minha bengala vestida,
minha espada sem bainha
com que aos mouros arremeto.

Chapéu-de-chuva, meu Anjo,
que da chuva me defendes,
meu aonde pôr as mãos
quando não sei onde pô-las.

Ó minha umbrela - palavra
tão cheia de sugestões,
tão musical, tão aberta!

Meu pára-raios de Poetas,
minha bandeira da Paz
minha musa de varetas!

Sebastião da Gama


Nota:
Para animar os dias de chuva...

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