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Ó meu cogumelo preto,
minha bengala vestida,
minha espada sem bainha
com que aos mouros arremeto.
Chapéu-de-chuva, meu Anjo,
que da chuva me defendes,
meu aonde pôr as mãos
quando não sei onde pô-las.
Ó minha umbrela - palavra
tão cheia de sugestões,
tão musical, tão aberta!
Meu pára-raios de Poetas,
minha bandeira da Paz
minha musa de varetas!
Sebastião da Gama
Nota:
Para animar os dias de chuva...
Bela lembrança do "Poeta da Arrábida"...
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