A missanga, todos a vêem.
Ninguém nota o fio que,
em colar vistoso, vai compondo as missangas.
Também assim é a voz do Poeta:
um fio de silêncio costurando o tempo.
Mia Couto in "O Fio das Missangas"
Mesmo sem sermos poetas, todos vamos costurando o nosso tempo...
Às vezes, vamos mesmo remendando!
SINOPSE
ResponderEliminarUma vez mais Mia Couto regressa ao conto, género literário que parece ser o da sua maior realização. Estórias breves mas contendo, cada uma delas, as infinitas vidas que se condensam em cada ser humano. Uma vez mais, a linguagem é trabalhada como se fosse delicada filigrana, confirmando o que o autor disse de si mesmo: «conto estórias por via da poesia».
São vinte e nove contos unidos como missangas em redor de um fio, que é a escrita encantada de um consagrado fabricador de ilusões.
Neste livro temos Mia Couto na minha opinião a voltar aos contos, parabéns pela escolha. Para quando um incentivo no meu www.borradas.blogspot.com , se me é permitido um beijinho amigo com votos de um feliz 2011
É isso, Rosa, às vezes vamos mesmo remendando...
ResponderEliminarBeijo :)
sim. é muito isso.
ResponderEliminarabraço Rosa
Mia Couto e a relação admirável que tem com as palavras.
ResponderEliminarDe facto, o poema fica escondido atrás do que escreve, mas para escrever tem mesmo de "costurar o tempo" nos silêncios da reflexão.
Um beijo
E até para remendar é preciso jeito...
ResponderEliminarBeijinhos
Como eu gosto de ler Mia Couto desde que o “descobri” no blogue do Luís, Largo da Memória.
ResponderEliminarEle tem um estilo tão característico, um estilo a que eu não estava habituada e que me encanta.
Bonito fio de missangas, amiga Rosa dos Ventos. Abraço.
Gostei (do poema e do post :)
ResponderEliminarum beijinho
Gábi
Olha eu vou mais remendando, porque de costura pouco entendo.
ResponderEliminarum abraço.
Feliz ano Novo!
Muito bonito! Simples mas cheio de significado! À Mia Couto mesmo!
ResponderEliminarSe os remendos forem bem feitinhos...ainda vá que não vá. O Tempo é uma "coisa" muito complicada!
ResponderEliminarUm abraço
Farto-me de remendar... o tempo... a vida.
ResponderEliminarBjos
Prezo muito Mia Couto.
ResponderEliminarGosto da sugestão e leveza do texto de Mia.
Gosto de trabalhos de missangas.
O colar que exibes é lindo.
Bjs.
Fizeste-me envergonhar. :(
ResponderEliminarNunca li nada do Mia Couto ! :((
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O tempo bem costuradinho dá para organizarmos melhor as nossas ideias, as nossas vidas e também reformular o que for preciso. Um bom ano para ti amiga.
ResponderEliminarBeijinho
Poucas palavras para muito significado.
ResponderEliminarParabéns
«um fio de silencio costurando o tempo...» bela definição da poesia...
ResponderEliminarÉ uma grande verdade, mas na nossa vida não precisamos mostrar todos os fios, basta pressentir que estão lá... a segurar-nos.
ResponderEliminarBeijarocas
Caro Rui
ResponderEliminarEu já li muitos dos livros de Mia Couto mas por acaso não tinha este que me foi dado no Natal.
Aconselho-te a experimentar este escritor porque vale a pena!
Abraço
Os fios invisíveis são sempre os mais importantes: os da amizade, do amor, dos fectos em geral! Com esses costuramos a nossa vida!
ResponderEliminarUm beijo amigo
Invisíveis, estranhos e inexplicáveis, por vezes, os fios que nos entrelaçam a uns e a outros não!...
ResponderEliminarAbraço, Justine
OK. Vou seguir o conselho. Na próxima compra será esse !
ResponderEliminarObrigado !
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Com os dias que corrrem, é mesmo de remendar a vida que se trata.
ResponderEliminarBom fds
Quanta sensibilidade!...
ResponderEliminarGostei.
Abraços
Gostei. Um bom incentivo para ler Mia Couto que, confesso, nunca li.
ResponderEliminarAbraço.