Não foi difícil decifrar o enigma tanto mais que o Rui Pascoal é da zona...
Depois foram aparecendo várias pistas, desde o nome dos rios, à canção de Maria de Lurdes Rezende, à doçaria conventual, ao frango na púcara do Restaurante "Corações Unidos", à Casa das Artes em risco de fechar, e até o Rui da Bica num ataque de nostalgia chegou a Évora!
Mas ninguém fez referência à bela Inês que repousa em paz no Mosteiro de Alcobaça, estando o seu Pedro do outro lado da nave.
Aproveito para recordar que esta real história de amor, que tão tragicamente terminou, além de estar eternizada nestes mausoléus também não foi esquecida por António Ferreira (1528-1569) na peça de teatro " A Castro", por Camões nos Lusíadas, Canto III, estâncias 118/135 e ainda por Henry de Montherland, dramaturgo francês (1896-1972) na peça "La Reine Morte", mais tarde adaptada ao cinema.
Haverá ainda muito mais manifestações literárias à volta destes amores.
Uma das naves laterais do mosteiro...
Também não houve referência às chitas vistosas que agora servem para fazer sacos, aventais, abat-jours de candeeiros, almofadas, etc.
E finalmente, para os mais gulosos, um pequeno apontamento da célebre Pastelaria Alcôa.
Os suspiros de D. Pedro e as cornucópias são uma delícia!
Recomendação:
Não deixem de passar e parar em Alcobaça porque vale a pena!
Estórias da nossa História.
ResponderEliminarUm património de que nos podemos orgulhar.
Nunca será demais referi-los.
Só fui uma vez a Alcobaça, mas fazendo crédito na máxima:
"Quem passa por Alcobaça, não passa sem lá voltar" hei de voltar, certamente.
Conheço os docinhos... Um pecado!
Beijo
Querida Rosa, gosto destes teus enigmas :)
ResponderEliminarAs malinhas feitas de chita, não conhecia, mas pareceram-me lindas!
Beijinhos.
Rosa
ResponderEliminarConheço bem o Mosteiro até porque é muito pertinho de onde vivo,já fui a casamentos lá, embora não vá lá já à uns tempinhos, no entanto os sacos de chita é novidade para mim não conhecia, essa pastelaria quero ver se não passo muito perto dela, senão nãorespondo por mim.
Beijinho
Imperdoável, eu e todos os outros, não termos lembrado a "dica" Pedro e Inês, mas foi muito interessante, Rosa. Não sabia das chitas ! :))
ResponderEliminar.
A coisa mais bela em Alcobaça é o detalhe dos requintados túmulos de Pedro e Inês.
ResponderEliminarA doçaria conventual, essa, é outra coisa.
Deliciosa.
Superlativa!
Bjs
O facto de estar “bem posicionado” facilitou que chegasse entre os primeiros, mas não impediu este “amargo de boca”. Da próxima vez que lá voltar prometo não me esquecer do Pedro e da Inês.
ResponderEliminar:)
Uma das coisas belas que encontrei em Alcobaça, foi uma miuda que namorei em 1963. Foi sol de pouca dura. Vida de militar...
ResponderEliminarSó não falei nas cornucópias porque era óbvio... mas quando passar por lá na quarta feira não vou perdoar.
ResponderEliminarHá pouco passei no Valado, como vês ando por aqui perto (a minha zona, mesmo).
Um abraço.
Imperdoável mesmo não me ter recordado de Pedro e Inês. Amores daqueles são raros! : ) E a vingança foi terrível...
ResponderEliminarEstá uma delícia este seu blog...os doces conventuais, as chitas de Alcobaça que são lindas e a história dos amores de Pedro e Inês...M.A.A.
ResponderEliminarAté porque quem passa por Alcobaça não passa sem lá voltar.
ResponderEliminar:)
Belas fotografias como de costume. A minha preferida é mesmo a última.....
ResponderEliminarQuanto a cantar a canção de Alcobaça no nosso próximo jantar-xanax... deves estar tonta. Só se estivesse com os copos e sabes que isso não é possível!
Ó Amigo João! Com que então uma namoradinha em Alcobaça, heim? havia de ser fresco o Amigo João!
Esqueci-me de dizer que a Catarina e o Rui da Bica me mandaram por mail a identificação de Alcobaça...
ResponderEliminarFoi um hábito que criámos para em "Coisas da Fonte" para não desmotivarmos os outros visitantes!
Abraço
Muitas, Muitas razões para lá voltar, sempre:)))
ResponderEliminar(adorei a foto das chitas, só apetece ir já comprar...)
Esses amores estão agora imortalizados também na pequena aldeia onde vivo.
ResponderEliminarNaqueles tempos de perseguição ao casal apaixonado, tudo servia para escapar à mesma.
Aqui, neste cantinho de ninguém conhecido, o par romântico viveu tempos bem protegido pela população discreta que mais tarde mereceu o Privilégio de ter protecção Régia concedida por D. Pedro e D. Fernando.
Onde é que eu vivo Rosa dos Ventos?
Nunca coloquei esta história no meu blog para não dar indicações precisas.
Se quiseres saber de facto falamos pela via alternativa, tá?
Beijosssss
ora aí está o que vale a pena, e em contínuo, o sagrado e o profano, para nosso uso e abuso.bjo
ResponderEliminarSe tu visses os aventais, Justine!...
ResponderEliminarUma delícia...do tipo não comestível!
Postei uma foto com dois deles mas não entrou por razões que desconheço!
Abraço
A louça não foi aqui mencionada.
ResponderEliminarEsqueceram-se da SOPAL? Abreviatura da Soc, Porcelana de Alcobaça.
Antes dos despedimentos em série, haviam muitas fábricas, naquela zona.
Pois foi, Cachucho!
ResponderEliminarTambém eu me esqueci de uma coisa tão importante!
Obrigada!