Tenho raízes na lezíria por parte da avó paterna.
Talvez por isso, de vez em quando, tenho que ir olhar o Tejo de perto.
Ontem foi um desses dias...
Encontrei-o a correr feito prata líquida na Barquinha...
Do lado de Tancos corria azul...
No cais os barcos estavam parados sem navegar...
A corrente ia fortíssima.
Do lado de lá, a linda povoação do Arripiado onde há um restaurante chamado "O Moinante" que tem na ementa uma deliciosa açorda com sável frito...
Esta foi a altura que as águas atingiram na grande cheia de 1951.
Marcação feita na parede de um quintal da marginal de Tancos.
O guardador desse quintal e das margens do rio!
E a jóia da coroa!
O Castelo de Almourol...
Nunca me canso de olhar-te " Tejo que levas as águas..."
Lindo passeio, num belo dia, bem documentado pelas fotos !
ResponderEliminarFiz esse percurso um dia e quiz visitar o castelo. Em pleno Verão o rio teria 5 a 10 metros de largura e havia um barco a remos. Perguntei ao barqueiro o preço, ele disse-o e complementou: olhe que é muito barato, porque está incluida a entrada de visita ao castelo ! Era a primeira vez e quando lá cheguei achei um piadão !
É evidente que o castelo não tinha qualquer porta (estava incluido)! :))))
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Quanto me lembro dessas paisagens??? Quando passei pela E.P.E. Corria o ano de 1962. Almourol. Arripiada. V.Nova da Barquinha.Constança e toda essa zona envolvente. Para Almourol, teríamos e ir de SLAID ou de barcaça, hoje passamos a vau.
ResponderEliminarUm abraço amigo.
Também gosto do Tejo e das paisagens que descreve o João.
ResponderEliminarAndei lá em 1969: Tancos, v. n. Barquinha, Almourol, Abrantes, e todas aquelas paragens onde no verão o cheirinho a carqueja é fascinante...
O Tejo merece que se olhe para ele e por ele.
ResponderEliminarQuerida Rosa, tens cada fotografia mais bonita que outra!! Conseguiste captar completamente a essência do Tejo!
ResponderEliminarBeijinhos e obrigada pela partilha :)
Belas fotografias, Rosa!
ResponderEliminarE o Tejo vai lavando a cidade de mágoas...
Um abraço.
O Tejo é o rio da minha aldeia... (sou de Algés!) e bem me lembro da loucas cheias dos invernos dos anos 50 quando vinha de Lisboa a Minde visitar os meus avós.
ResponderEliminarGostei muito destas fotografias. Estão cheias de luz.
ResponderEliminarbeijinho
Gábi
Lá vou eu passeando sem sair de casa!
ResponderEliminarBela reportagem, sim senhor, obrigada!
Um abraço.
Fiz esse passeio há muito pouco tempo numa caminhada, saindo de Almourol e terminando na Barquinha, sempre com o Tejo á vista. É lindo sem dúvida, e pelo que vejo o sol estava bem azul!
ResponderEliminarBeijinhos
Lindo, lindo, esse teu passeio! Os lugares que eu tenho conhecido neste teu blogue! Abraço.
ResponderEliminarnunca nos cansamos, embora em latitudes diferentes, Rosa.
ResponderEliminarabraço
Por mais que eu fuja, lá vem vocês a me lembrar que existem o Tejo e o Douro, e Dão e Mondego...
ResponderEliminar"E mesmo que esteja frio
ResponderEliminarQue os barcos fiquem no rio.
Parados sem navegar
Passa por mim no Rossio
E leva-lhe o meu olhar".
Boa noite Rosa.
O teu "olho mágico" capta imágens deliciosas, Rosinha. Estou certo, que parte dessa magia, te vem do coração e do amor à terra, e pela Terra...
ResponderEliminar;)
Também andei por lá na EPE em 1965 , mas o que me chamou a atenção foi teres falado outra vez no "Moinante" . No ano passado não ficou alguém de promover um almoço no "Moinante" para os frequentadores deste blogue ?
ResponderEliminarVá lá ,alguém arranje isso este ano para nos deliciarmos com o famoso sável......senão lá terei que ir sózinho .
e é lindo mesmo. Tem bom gosto, quanto a mim, e sou uma nortenha que abraçou o Tejo a medo, mas fortemente para nunca mais o perder.
ResponderEliminarPaisagens que me são nostalgicamente familiares!
ResponderEliminarA tua reportagem dos afectos está belíssima, as fotos luminosas!
A minha escolha é também o Castelo de Almourol.
ResponderEliminarBelíssima reportagem.
Bjs
É tudo uma questão de landscapes. Quando eu morava na margem sul de Lisboa e tinha de atravessá-lo duas vezes por dia, o Tejo enfastiava-me. Hoje, quando o vejo pequenino e sossegado, conheço a sua outra faceta, sem dúvida muito mais bela.
ResponderEliminarAquele abraço
Sempre que falo do Tejo nestas paragens surgem-me valorosos militares de outros tempos a recordar a sua passagem por aqui!:-))
ResponderEliminarCaro HB
ResponderEliminarA história do Moinante ficou em águas de bacalhau... :-))
Foi tudo obra do meu amigo virtual FJ que anda desaparecido aqui por estas margens.
Nunca tive um post com tanto comentário como esse.
Fala-se de um almoço e o entusiasmo é sempre mais que muito! :-))
Mas não fui eu a ter a ideia...
Madrigal
ResponderEliminarLamento já não conseguir aceder ao teu blog...
Que inveja este teu passeio. estive no Castelo num verão ao fim da tarde: mágico!
ResponderEliminarLindas fotos... uma delícia para estrear os óculos :)
ResponderEliminarBjos
Este passeio foi e será sempre assim... tão luminoso, porque os teus olhos devolvem-nos as lindas imagens que vês naquelas margens do rio Tejo que tanto amas.
ResponderEliminarAlmoço, almoço? Será que ouvi bem?
Outros tempso, outras expectativas!
Desta feita não pude recrear-me com as belezas que o rio dá, mas, pelo menos, o olhar dum adeus desde uma perspectiva diferente, mas que me soube a menos...
ResponderEliminarAbraços
Obrigado pela partilha. Passeei também eu, daqui....
ResponderEliminar:)***
Viajei contigo. Obrigada por me teres deixado ir nesse passeio. Sou, por razões afectivas,(das mais profundas que possas imaginar), particularmente ligada ao Castelo de Almourol.
ResponderEliminarUm beijo meu.