(imagem da net)
Em miúda, nas tardes de sol de Janeiro, quando saía da escola, embrenhava-me pelos campos para apanhar violetas.
Depois de já ter um bom raminho voltava para casa, cortava-lhes os pés, limpava-as e metia-as num frasquinho com álcool de bocal largo.
Durante dias e dias, ia agitá-lo e o líquido, inicialmente incolor, ia adquirindo um tom anilado.
Quando achava que o "produto" estava perfeito, destapava o frasco, cheirava e sentia-me feliz por ser perfumista.
Há dias, o meu "fiel jardineiro" fez-me reparar num dos canteiros do meu mico-jardim coberto de violetas.
Foi então que pensei em voltar a ser perfumista!
E já cheira aqui também :))))
ResponderEliminarEu então tinha a mania das plantações... punha folhinhas em copos de água e esperava que criassem raizes... depois plantava em vasos... até já não ter sítio para tantos vasos, nos locais onde elas se davam bem, limitada pelo espaço de um 3º andar ;)
ResponderEliminarBjos
Rosa,
ResponderEliminarEis uma ideia agradável. Mas, possivelmente, agora o seu olfacto está mais exigente. Não se esqueça de nos contar o resultado das suas andanças "alquímicas". :)
beijo :)
Querida Rosa, também já tive no meu canteiro, mas infelizmente, por aqui não se dão...
ResponderEliminarBeijinhos
Quão desinteressante seria a vida sem estes pequenos prazeres.
ResponderEliminarUm abraço,
mário
Que agradável aroma...
ResponderEliminarBoa semana.
Interessante e útil, Rosa ! :))
ResponderEliminarFizeste-me lembrar umas experiências que eu fazia com tintas e flores.
Num frasco com tinta azul e outros de tintas de outras cores, colocava as flores com pé alto, até ao fundo e aguardava uns dias. Era curioso ver o raiado das pétalas (se em especial brancas) de acordo com a cor das tintas !
.
Tão bonita, a tua história!
ResponderEliminarE eu um dia destes vou pedir-te uns pezinhos, porque aqui no jardim só há violetas brancas, o que não tem graça nenhuma! Violetas têm de ser...violeta:))))
Beijo (de ressaca...)
Oh! que maravilhosa ideia. Pena eu não ter violetas aqui no meu jardim, tão abandonado à sorte nesta altura do ano, pois não ouso sair com este frio a não ser para buscar mantimentos.
ResponderEliminarJinhos
Yo tamben gosto de violetas, y esa foto que has puesto me encanta , la tomo prestada.
ResponderEliminarbeijoka
ROSA, quando criança, na casa que
ResponderEliminareu morava, havia um quintal e lá,
minha avó tinha um canteiro de vio-
letas. Eram lindas e perfumadas.
Sua postagem me trouxe esta lembran
ça.
Abraços
Gosto de violetas. Muito!
ResponderEliminarEspero que o vento me traga o aroma dessas violetas...
Abraço.
Até apetece fechar os olhos e sentir esse odor… inebriante.
ResponderEliminar"Adoro" violetas, pequeninas, selvagens, que são as mais perfumadas e...de cor violeta. Há muito tempo que não as acho mas vou procurar, para fazer esta experiência!
ResponderEliminarUma semana perfumada.
Ao ler isto lembrei-me que quando andava na primária também tive a ideia de fazer um perfume com pétalas de rosa, mas não correu lá muito bem :)
ResponderEliminarum beijinho
O ciclo anual da vida a renovar-se.
ResponderEliminarEternamente, assim seja!
Os narcisos também aí estão. Meio entontecidos pelo vento agreste que se tem feito sentir.
Bj António
Toda a gente por aí já tem flores nos seus jardins e nós aqui nem pensar! Não admira, pois, que eu tenha que visitar estufas! : )
ResponderEliminarCuriosamente,minha aó materna ,tal a de Paloma, tinha violetas e também um lilás no seu pequeno jardinzito,pois que suas mãos tinham o dom de fazer florir qualquer hastezinha.Está entre as recordações lindas de minha infância.Cá a neta,plante o que plantar,só colhe urtigas!
ResponderEliminarAbraço Kinkas
Se o aroma transparecesse no blog...ainda seria melhor!
ResponderEliminarAi que lindo! Por aqui as violetas só se aguentam enquanto estão no vaso em que compramos e é uma florada só. Como elas, os amores-perfeitos.
ResponderEliminarPS: Onde foi que a Justine apanhou esta "ressaca"? hehehe
Enquanto olhas os vastos campos de violetas, recita para ti:
ResponderEliminarDiz-me a tília a cantar: “Eu sou sincera,
Eu sou isto que vês: o sonho, a graça;
Deu ao meu corpo, o vento, quando passa,
Este ar escutultural de bayadera…
E de manhã o sol é uma cratera,
Uma serpente de oiro que me enlaça…
Trago nas mãos as mãos da Primavera…
E é para mim que em noites de desgraça
Toca o vento Mozart, triste e solene,
E à minha alma vibrante, posta a nu,
Diz a chuva sonetos de Verlaine…”
E, ao ver-me triste, a tília murmurou;
“Já fui um dia poeta como tu…
Ainda hás-de ser tília como eu sou…”
Florbela Espanca - Livro de Mágoas
tenho umas lindas a apanhar os poucos raios de sol da janela...
ResponderEliminaruma bela ideia para por em pratica com a Sarocas...
:-)
bjs
As violetas são as flores que melhores recordações de infãncia me deixaram, sempre havia imensas no jardim.
ResponderEliminarBjs
Gosto muito de violetas. Só olhar para a imagem já é um regalo para os olhos. Sente-se aqui o agradável aroma do teu perfume...
ResponderEliminarBeijo
Aí está uma excelente ideia! Em tempos de crise, quem sabe se não encontra aí um filão? ;)
ResponderEliminarFizeste bem.
ResponderEliminarSe é tão agradável, porque não repetir?
Bjs
"E olha as violetas
ResponderEliminarque sendo umas pretas,
o cheiro que têm!
Vê lá o que seria
se Deus as fizesse
morenas também..."
Adoro violetas! Só não sabia que eras tão "virada" para a química...
Também gosto de violetas, são umas pequenas flores lindas, com um aroma espectacular.
ResponderEliminarPodes continuar com as tuas experiências de alquimista, olha que a vida não está fácil....
:-))))
Bjoca
boa.
ResponderEliminarabraço Rosa
As violetas do meu micro-jardim são iguais às campestres da minha infância, pontinhos coloridos no meio de verde...
ResponderEliminarNão me parece que possam ser transplantadas!
Nascem selvagens mas humildes! :-))
Abraço a todos
As violetas fotram durante muito tempo uma das flores que via assim que chegava à janela, estavam num canteiro mesmo em frente e quando começavam a florir era um regalo para os olhos. Nunca me lembrei de ser perfumista mas ainda hoje há um cheiro que me traz à memória a minha irmã. A lavanda. Ela viveu muitos anos na terra que viu nascer a indústria dos perfumes em França, Grasse, e um dos perfumes que deu nome à cidade foi precisamente um de Lavanda que ela usava, não propriamente perfume mas sim água de colónia que tem as suas diferenças em todos os aspectos. Ainda hoje por vezes, quando as saudades apertam, compro água de colónia com cheiro a lavanda para poder sentir de novo o cheiro dela.
ResponderEliminarhá violetas na janela da minha cozinha. ser perfumista é uma arte. se calhar, é altura de voltares às tuas experiências...
ResponderEliminarmarradinhas da bicharada
lovely!
ResponderEliminar:)***
Gosto imenso de violetas. Quantas saudades! quando as via à venda na praça de Carlos Alberto, do Porto.
ResponderEliminarAbraços