terça-feira, agosto 31, 2010
segunda-feira, agosto 30, 2010
Caminhos de água...
Como o calor não abranda desisti das imagens do Portugal profundo e rapidamente "mergulhei" em caminhos de água.
Neste belo país, à beira-mar plantado, há tanto caminho de água...
Continuo a não ser capaz de alinhar correctamente o horizonte, mas um barquinho a baloiçar ao sabor das águas faz "desalinhar" o meu coração que está sempre muito perto do olhar!
E o vento a bater-me na cara, nesta travessia para a outra banda, refrescou-me a alma!
Nota: para onde é que eu ia?
domingo, agosto 29, 2010
4º aniversário
Quatro anos!
Já iniciei este blogue há quatro anos!
E nem sei como é que, andando ele ao sabor dos ventos, tem resistido aos humores, nem sempre bons, da sua administradora...
Uma vez mais, os meus agradecimentos a todos os visitantes, sobretudo aos que vão deixando a sua marca de amizade virtual e real.
Os vossos comentários e os vossos blogues têm sido um bom esteio para eu ir aguentando a ventania...
quinta-feira, agosto 26, 2010
Intervalo literário...ou nem por isso!
Ando a ler "O Ano da Morte de Ricardo Reis", de José Saramago.
Aliás, uma das minhas grandes penas é já não ter tempo para ler as muitas dezenas ou talvez centenas de livros que estão arrumados na minha livraria, que não é de pedra como "A Livraria do Mondego".
A páginas tantas surge um extracto que me trouxe à memória uma forma, um sabor, um cheiro, uma textura que sempre identifiquei com as férias de Verão, na Nazaré, quando era miúda.
"Ricardo Reis dissera ao gerente, Mande-me o pequeno-almoço ao quarto, às nove e meia, não que pensasse dormir até tão tarde, era para não ter de saltar da cama estremunhado, a procurar enfiar os braços nas mangas do roupão, a tentear os chinelos, com a impressão pânica de não ser capaz de mexer-se tão depressa quanto merecedora a paciência de quem lá fora sustentasse nos braços ajoujados a grande bandeja com o café com leite, as torradas, o açucareiro, talvez uma compota de cereja ou laranja, ou uma fatia de marmelada granulosa, ou pão-de-ló, ou vianinhas de côdea fina..."
E as vianinhas que eu só comia na Nazaré, não as havia na minha aldeia, ganharam forma ali, naquele tabuleiro carregado por Lídia, a criada do Hotel Bragança.
Lembrei também os papo-secos, termo que ainda uso, teimosamente, renitente a pedir:
- Dê-me meia dúzia de bolinhas, por favor!
Já não há papo-secos, já não há vianinhas, só há bolinhas.
E são uma lástima!
Sabem a plástico...
Eram assim as vianinhas e a foto é da net.
terça-feira, agosto 24, 2010
Pelos caminhos de Portugal II - sem enigma
Do Lorvão subimos até Penacova e aí pudemos desfrutar de uma bela paisagem do Mondego, a partir de um miradouro-pérgola que tem o traço de Raul Lino.
Em baixo uma simpática praia fluvial.
Esta é a famosa formação geológica de quartzitos que se assemelha a uma estante cheia de livros de pedra e que se encontra na margem sul do Mondego quando caminhamos para o Porto da Raiva. Por isso é chamada de "Livraria do Mondego".
Esta visibilidade só é possível a partir do IP3, onde não podíamos parar, daí ter "roubado" esta imagem da net.
A que fiz na tal estrada é a que se encontra em baixo e que não mostra a originalidade deste conjunto.
Um incêndio tinha deflagrado há dias neste local e estão bem visíveis as marcas da destruição de muitas árvores. O fogo atravessou o IP3, desceu a encosta, atravessou a estrada e só parou à beira do rio!
segunda-feira, agosto 23, 2010
Pelos caminhos de Portugal I- com enigma
Em tempo de férias de Verão nem todos se encaminham para o litoral!
E ainda bem tanto para os que vão, como para os que escolhem outros destinos.
Confesso que já gostei muito de praia, na época estival, mas por razões que desconheço comecei a sentir-me mal com o sol. Assim, opto pela beira-mar na Primavera, no fim do Verão ou no Outono porque não posso passar sem ver o mar de vez em quando.
De acordo com o título fiz mais uma incursão pelo interior.
Este é um espaço que desejava visitar há muito e que me ficava sistematicamente para trás...Vamos lá adivinhar qual é!
terça-feira, agosto 17, 2010
Gerês e Soajo
domingo, agosto 15, 2010
quinta-feira, agosto 12, 2010
Todos os anos, o mesmo!
Entre festas, romarias, festivais, peregrinações, gente a banhos nas suas merecidas férias, o País arde.
E arde por variadíssimas razões, referir todas não será fácil da minha parte. Sou uma simples cidadã que, como milhares e milhares de portugueses, olha horrorizada as imagens dantescas que os vários canais de televisão transmitem diariamente e a toda a hora.
Mas as que me ocorrem, assim de imediato, são estas:
. uma incorrecta ou quase inexistente política de florestação por parte dos sucessivos Governos;
. o desordenamento ancestral do território e nunca travado, apesar dos PDMs, cada um faz a sua casa, o seu armazém, a sua fábrica onde tem terreno, mesmo que seja no meio de um pinhal e sem licenciamento;
. a falta de limpeza das propriedades pertencentes a idosos sem capacidades físicas e económicas para as zelarem ou na posse dos seus herdeiros, ausentes no estrangeiro ou nos centros urbanos;
. a negligência de quem deixa crescer o mato à volta das suas casas, currais de animais e palheiros;
. os comportamentos criminosos de quem continua a deitar foguetes nas festas e a irresponsabilidade dos agentes do poder local e autoridades que, não sendo surdos, não põem termo a isso;
. os actos criminosos cometidos por loucos ou por gente a soldo de alguém;
. finalmente as temperaturas excessivamente elevadas, os ventos adversos, os terrenos acidentados...
Claro que ainda haverá outras razões!
Uma palavra de louvor para os Soldados da Paz que põem a sua vida em risco e a perdem, por vezes, para nos protegerem!
E a minha solidariedade para com todos os moradores nas áreas mais martirizadas, independentemente da sua "participação" neste autêntico cenário de guerra.
terça-feira, agosto 10, 2010
sexta-feira, agosto 06, 2010
Este querido mês de Agosto
Não sei se é do estado do tempo, se do estado da Nação, se do estado da minha saúde, ou tudo junto, o que sei dizer é que me encontro em mau estado!
As vertigens e as insónias voltaram, o coração anda a bater feito tonto, ora muito devagar ora depressa, o cansaço é enorme, enfim um rol de queixas ouvidas, atentamente, pela minha cardiologista, na terça-feira, no HSM, onde fui a uma consulta de rotina. A doutora afiançou-me que está tudo controlado e eu até acredito...
Mas por que razão me ando a sentir assim?
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