Em Portugal sempre foi um roubo entrar numa vinha e apanhar um cacho de uvas, sem a permissão do dono.
Daí o ditado popular:
"Tão ladrão é o que vai à vinha como o que fica de fora."
Mas ainda bem que não existe este ditado numa versão aplicada aos figueirais. Se há fruta que me faz parar à beira de uma estrada e assaltar, literalmente, uma propriedade é o figo.
O concelho de Torres Novas está cheio de caminhos onde quase não é preciso colocar o pé em terreno alheio. Os ramos das figueiras pendem para as bermas e chamam por mim!
E em cada Setembro lá caio eu em tentação, chamando-lhe..."um figo".
Só tenho pena de ver cada vez mais figueirais ao abandono...
Daí o ditado popular:
"Tão ladrão é o que vai à vinha como o que fica de fora."
Mas ainda bem que não existe este ditado numa versão aplicada aos figueirais. Se há fruta que me faz parar à beira de uma estrada e assaltar, literalmente, uma propriedade é o figo.
O concelho de Torres Novas está cheio de caminhos onde quase não é preciso colocar o pé em terreno alheio. Os ramos das figueiras pendem para as bermas e chamam por mim!
E em cada Setembro lá caio eu em tentação, chamando-lhe..."um figo".
Só tenho pena de ver cada vez mais figueirais ao abandono...
Infelizmente não são apenas os figueirais que vão ficando ao abandono, estamos num país que devido à falta de incentivos está a ver um Alentejo minado por espanhóis com plantações de milhares de oliveiras.
ResponderEliminarParabéns pelo blog, vou voltar
Este ano fartei-me de comer figos durante as férias. A senhora do mercado disse-me que vinham de Torres Novas.
ResponderEliminarAcho que temos tudo ao abandono...
Quem se aproveita são os nossos "vizinhos do lado".
Beijitos e boa semana.
Pelo menos estes são lindos...
ResponderEliminar... espero que saborosos também...
Abraço
Adoro figos de todos os tamanhos e de todas as qualidades.Esta semana comi uns amarelinhos "marca" pingo mel.Quando era pequena e ia a Lisboa passar férias, gostava de ouvir os pregões e o meu preferido era:«Olha o figo...olha o figo da capa rooota!Quem quer figos , quem quer almoçar?
ResponderEliminarBj e boa semana.
Acho que já apanhei a tal diquinha, cara Oureana!
ResponderEliminarObrigada pela visita e boa semana também.
Como eu gosto de figos!
ResponderEliminarConcordo com o comentário de AnaG.
Boa semana*
Excelente texto.
ResponderEliminarE tem, implícitas, uns pressupostos sociológicos (ou serão antropológicos?) interessantes, muito interessantes.
Não é verdade que a vinha e o vinho escasseavam para dar de comer a um milhão de portugueses, enquanto que os figos sempre sobraram para substituir almoços e fazer aguardente?
Gostei mesmo deste post, rosa dos ventos!
Isto é o que se chama coincidência, ou gostos comuns: hoje de manhã fui fotografar para "postar" a figueira da minha vizinha(que de facto é muito melhor que a minha...), de onde eu todos os anos colho quilos de figos com autorização dela. Trabalho feito, fui visitar o teu blog e, claro, foi a surpresa e o sorriso da coincidência. Subscrevo totalmente o comentário do "Zambujal", e vivam as figueiras, belas e perfumadas árvores
ResponderEliminarPara a Rosa não ir roubar os meus figuinhos " pingo de mel " não lhe digo onde tenho a minha figueira.
ResponderEliminarEduardo Aleixo
Tenho no meu jardim uma figueira que dá figos mel,comi ontem o 1º , doce, docinho ..
ResponderEliminarSe quiseres podes visitar-me, comer e levar o que quiseres..
Na minha terra ( nordeste transmontano ) o ditado é "Tão ladrão é o que vai à horta, como o que fica à porta "
Estou a ver que todos os meus visitantes gostam de figos.
ResponderEliminarAgradeço a generosidade do Colheteiro Átila que pôs a sua figueira à minha disposição.
Quanto aos pressupostos sociológicos /antropológicos referidos pelo Zambujal tenho a dizer que estive para ser mais explícita, também
pensei em falar da figueira como árvore maldita devido ao enforcamento de Judas, daí não ser roubo a colheita de figos.
Contudo esses considerandos alongavam demasiado o texto e eu estou cada vez mais preguiçosa.
adoro figos, mas cá pelo norte ainda não os tenho.
ResponderEliminardeixo-os chegar...
Linda postagem, Rosa dos Ventos.
ResponderEliminarTens todo a razão, mas minha querida este País em certas coisas está cada vez pior.
Beijinhos com sabor a mar.
Fernandinha
Sociológicos-antropológcos já era bastante. Agora também teologo-biblicos é demais para tão pouco figo.
ResponderEliminarTambém me tinha lembrado dessa de ser a figueira uma árvore maldita mas contive-me...
Volto ao início do meu comentário:
excelente texto... tal como está!
E acrescento mais uma "sentença": uns comem os figos e a outros rebenta-lhes a boca...
Lá que o figo parece ter algo de maldito parece.Não é que "uns comem os figos e a outros rebenta a boca"Não é que depois de seco toma o nome de passa?
ResponderEliminarOlhando a foto,esqueço tudo isso e... parabéns objectiva porque mostrou que o figo,olhado por quem ama e sabe,é um pedaço de beleza!
Cara Kincas
ResponderEliminarAinda temos a famosa expressão "passar as passas do Algarve" que, embora se aplique também às uvas, é mais uma acha para a maldição da figueira.
Um abraço
:) se a minha mãe tivesse um blog este era um post que ela faria. Eu digo... minham minham ;)
ResponderEliminarUAUUUUUUUUU. Adoro figos! Já comi muitos este ano . São uma maravilha.
ResponderEliminarbjo
Ana Paula
Fizeste-me sorrir e recordar...
ResponderEliminarVivam os figos!
Comecei a ver lá de cima :) Gostei muito das fotografias e dos textos (queria uma maçãzinha também :) Tenho de arranjar mais tempo para te visitar mais vezes porque gosto muito de vir aqui :)
ResponderEliminarbeijinho e bom Domingo