Agora que se estão a queimar os últimos cartuchos das férias, convido-vos a fazer uma visita ao Navio-Museu Santo André, pólo do Museu Marítimo de Ílhavo, na companhia de filhos e ou netos, pois é um espaço muito interessante e educativo.
Foi um arrastão do bacalhau de arrasto lateral, construído na Holanda em 1948. Começou a sua faina em 1949 e terminou-a numa viagem à Noruega em 1997...
Está ancorado no Cais nº 10, na ria de Aveiro, na Gafanha da Nazaré.
A sala de jantar, com os tabuleiros fixos e fundos por causa dos balanços...para não haver o caldo entornado!
Estranho país é este onde os bois lavram o mar!
Como eu gostaria de saber tirar fotografias assim!
Nota: A subida ao último piso é difícil porque as escadas são estreitas e a pique.
Tinha mais fotos mas não vos quis cansar...
Os navios fascinam-me. A vida num navio ainda mais!
ResponderEliminarNão foi Raul Brandão quem escreveu essa frase? Sobre a arte xávega?
Lembro-me de ver, em miúda, na Nazaré, as redes serem puxadas por bois. E por homens e mulheres, e quem mais estivesse ma praia...
Um abraço.
Rosa, tenho uma fascinação pelo mar.
ResponderEliminarGostaria de quem saber desaguar nele mesmo... Quem sabe voltar?
Um beijo, fotos belíssimas.
Obrigado, Rosa, pois deixastes-nos mais um bom motivo para visitar a zona.
ResponderEliminarbeijo :)
Fotos como estas não cansam, pelo contrário, "descansam"! Bela visita!
ResponderEliminarTambém penso que foi Raul Brandão, com o seu fascínio pelo mar, o da frase belíssima!
Abraço.
Enquanto estou aqui a dourar ao Sol do Sul, tu fartas-te de passear pelo país e trazes motivos novos para nos distrair.
ResponderEliminarAinda bem! Gosto (como se diz no Facebook). Podes e deves continuar.
Beijo
As férias chegaram ao fim e a Nazaré fica um pouquinho longe mas, com este post já fico bem elucidada. Obrigada
ResponderEliminarbeijos
Estive há 2 anos numa reunião de aniv. de curso, com visita guiada e pormenorizada ao Museu Marítimo de Ílhavo e ao Porto de Aveiro.
ResponderEliminarÉ extraordinária a História da Pesca do Bacalhau e dos Bacalhoeiros !
A frase citada é de Raul Brandão e inspirada no puxar dos barcos e das respectivas redes carregadas de peixe do e para o mar, em cima de troncos, feita por juntas de bois, parecendo que executam tarefas agrícolas.
Chama-se a isso a “Arte Xávega”.
.
Obrigada pela dica. Acho que não poderei ir.
ResponderEliminarBjocas
É uma excelente sugestão, Rosa! Conheço muito bem e recomendo-o igualmente :) Abraço!
ResponderEliminarTinha na ideia que era um autor estrangeiro o da tal frase e isto porque, sendo Raul Brandão português,não devia achar estranho coisa nenhuma!:-))
ResponderEliminarSomos um povo cheio de criatividade.
Em miúda até ajudei a puxar as redes na Nazaré onde a arte xávega era uma prática corrente.
O Museu Joaquim Manso na Nazaré também merece uma visitinha.
Fica no Sítio, perto do Santuário que tem uns azulejos belíssimos.
Quase saiu outro post...
Desculpai!
Querida Carol
ResponderEliminarNão me farto de passear, faço é render o peixe! :-))
Isto a propósito de mar, barcos, banhos, redes, and so on...
Bisous
Fui pesquisar a tal frase e passo a esclarecer.
ResponderEliminarDe facto, foi Raul Brandão que a escreveu no livro "Os Pescadores", 1923, mas refere-a como tendo sido dita por Ferdinand Denis.
Fui saber quem era o senhor e saiu-me um francês que viveu algum tempo no Brasil...
Será o mesmo?
Também não interessa para o caso.
Afinal foi um francês que pasmou...
Tinha que ser! :-))
O convite fica em agenda e fez-me dar prioridade ao livro que estava em espera: "Nos Mares da Terra Nova/ A Saga dos bacalhoeiros" de Anselmo Vieira.
ResponderEliminarUm abraço
Uma excelente dica
ResponderEliminarO que eu aprendi hoje de um só fôlego e relembrei também.
ResponderEliminarObrigada Rosa,Abraço grande Kinkas
Magnífica reportagem, Rosa! Um belo pedaço da nossa história:))
ResponderEliminarBeijo e até para a semana
Com fotos e sugestões destas, podes-nos cansar à vontadinha. Boas férias e diverte-te.
ResponderEliminarUm beijinho
Férias, isto?
ResponderEliminarNão!
Simples escapadelas... :-))
As férias hão-de chegar um dia destes!
Raul Brandão quer enaltecer a forma como o povo das terras junto ao mar rentabiliza a força dos bois que, para além de ajudarem no trabalho agrícola, também o faziam nos trabalhos ligados à pesca (arte-xávega).
ResponderEliminarBelas imagens!
Belas imagens, que não cansam. Servem,isso sim, para descansar os olhos. A sugestão é óptima. Pena que nesta altura não a possa aproveitar.
ResponderEliminarJá agora, sugiro uma escapadela à Barragem de Caniçada, onde, de momento, me encontro. Vale sempre a pena mesmo que não seja a primeira vez.
Um beijinho.
ººº
ResponderEliminarBonita sequência de fotos.
Bom fim-de-semana
Heróis doutros tempos...
ResponderEliminarque merecem que nos lembremos deles!
Bjs
Cara Rosa, um pouco atrazado.
ResponderEliminarRaul Brandão "estranha terra esta, onde os bois até lavram no mar". ...
Conheço. Fui lá num passeio organizado pelos professores de Geografia da minha escola. Depois fizemos um passeio num moliceiro. Recomendo a visita. E depois, há os ovos moles!...
ResponderEliminarÉ bom divulgar as condições daqueles que viajavam para a Terra Nova a trabalhar no duro para nos proporcionar o «fiel amigo com todos» à mesa.
ResponderEliminarHá uma enorme diferença entre as condições de então e as da actualidade, presumo.
A principal hostilidade será a condição atmosférica e a da violência das intempéries.
Bjs
sim senhora, muito nos contas Rosa.
ResponderEliminarabraço
Portugal é mesmo um país "estranho"... mas os bois "lavrarem" o mar, não é um exemplo disso! Tratava-se de aproveitar a força dos animais para puxar as redes. Agora usam-se tractores, quando fazem a arte xavega. Não sei se utilizam esta arte apenas para turista ver...
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