quinta-feira, julho 30, 2009
quinta-feira, julho 23, 2009
Estou velha...
terça-feira, julho 21, 2009
Sem mais nem menos...
Quer dizer, não foi bem sem mais nem menos, provavelmemte foi através da Oris, que é o elemento desta "pandilha" que "conheço" há mais tempo, que cheguei ao "100maisnemenos" do FJ.
Tinham terminado as 1ªs BlogOlimpíadas do Português e iniciavam-se as 2ªs...
Não gosto de concursos, nem de jogos, só gosto de enigmas fotográficos entre outros, mas, sem mais nem menos, meti-me nesta aventura e não é que fiquei em 2º lugar ao lado de outra concorrente?! Se calhar pus uma vírgula a mais, porque tenho mesmo a mania das vírgulas.
Pensava eu que a brincadeira ficava por ali, mas enganei-me.
Seguiram-se as BlogOlimpíadas da Matemática que redundaram num total fracasso, nem as perguntas percebia, imaginem-me a dar as respostas, mesmo com todas as ajudas do Prof. FJ...
Ainda eu não estava refeita desta vergonha, perfeitamente expectável, apareceram as das Ciências da Natureza. Aí, lá fui fazendo um esforço, tentando distinguir as ajudas das visitantes, dos engodos, porque esta malta é da pesada finge que ajuda, mas a maior parte das vezes conduz os leigos, como eu, ao erro.
Contudo o Prof. é muito justo, envia as ajudas por mail, apesar de serem muito enigmáticas, por vezes.
Neste campeonato nem sei que pontuação tive, mas devia ter acertado em algumas questões.
Finalmente surgiram as BlogOlimpíadas da Geografia e aí resolvi empenhar-me "à séria".
Durante dias e dias não tirei os olhos do mapa de Portugal a seguir risquinhos azuis bem tortuosos, a procurar afluentes, a olhar para montante e para jusante, a percorrer toda a fronteira, entre outros exercícios de ginástica visual, porque, sem mais nem menos e ainda por cima, o "100maisnemenos" resolveu meter a deslocação dos Bárbaros pela Europa e até ao norte de África chegaram as suas questões.
E pasmem os caríssimos visitantes, fiquei em 1º lugar no pódio ao lado da Oliva Verde...
Era mais ou menos isto que o FJ queria que eu contasse, uma espécie de castigo para perder a minha timidez.
Pronto!
Agora, sem mais nem menos, sou campeã de Geografia, graças ao "100maisnemenos", mas ainda estou à espera da medalha...
Tem sido parte desta malta divertida e simpática que tem "alimentado" O Moinante.
Quando houver novo concurso eu aviso, sem mais nem menos!
Está combinado?!
Mas agora o meu objectivo é ficar em 1º lugar sem o dividir com ninguém.
Decididamente e sem mais nem menos, perdi a vergonha!
sábado, julho 18, 2009
quarta-feira, julho 15, 2009
Ontem o Tejo...
Ao fundo, na margem sul e a montante, avista-se o Arripiado que merece uma visita.
Apanha-se o barquito em Tancos, conversa-se com o barqueiro que tem sempre que contar e num instante estamos do outro lado, pode almoçar-se no Moinante uma bela açorda com sável frito, sem perder o rio de vista.
domingo, julho 12, 2009
Fazer o quê?
Vou visitando os habituais ( nem todos constam no link à esquerda ) e vou verificando que uns partem, outros chegam, enquanto eu permaneço...
O que é que me aconselham?
Sair, não sair, eis a questão!
quarta-feira, julho 08, 2009
Estás só...
Estás só. Ninguém o sabe. Cala e finge.
Mas finge sem fingimento.
Nada ´speres que em ti já não exista,
Cada um consigo é triste.
Tens sol se há sol, ramos se ramos buscas,
Sorte se a sorte é dada.
In Odes de Ricardo Reis
Mas finge sem fingimento.
Nada ´speres que em ti já não exista,
Cada um consigo é triste.
Tens sol se há sol, ramos se ramos buscas,
Sorte se a sorte é dada.
In Odes de Ricardo Reis
segunda-feira, julho 06, 2009
Gosto de pontes...
Gosto de pontes, pela sua funcionalidade, pelo engenho e arte colocados na sua construção e também pelo seu sentido metafórico.
De entre todo o género de pontes tenho uma especial atracção pelas romanas.
A mais alta que vi até hoje fica na cidade de Ronda, nas serranias acima de Marbelha, em Espanha.
Esta que vos apresento está perfeitamente identificada.
sexta-feira, julho 03, 2009
Arrumações de discos
Ontem, num dos meus súbitos, mas raros acessos de fazer arrumações, decidi dedicar-me aos discos de vinil, talvez influenciada pela morte de Michael Jackson e na tentativa de encontrar alguma coisa dele.
Não me lembrava de ter feito qualquer compra, mas talvez algum dos meus filhos o tivesse feito. Passados um a um, mas não na totalidade porque ainda não cheguei aos que estão no sótão, não encontrei nada. Em contrapartida encontrei bastantes discos dos The Doors.
Lembrei-me então que era a banda preferida do meu filho mais novo que tinha uma fixação em Jim Morrison impressionante e o que tem mais graça, se por acaso se pode usar o termo neste contexto, é que nem sequer ainda era nascido quando o jovem cantor apareceu morto, aos 27 anos, num quarto de hotel em Paris, onde repousa no cemitério do Père Lachaise, no 20º bairro.
Como a prenda que ofereci aos meus filhos na conclusão do 12º ano foi a sua primeira visita a Paris, um dos pontos do programa, imposto pelo rapaz mais novo, seria uma visita ao dito cemitério, onde repousava o seu herói. Foi uma enorme canseira chegar lá a pé, porque olhando para o mapa parecia perto do local onde estávamos, mas de facto não era.
Este cemitério é o maior de Paris e aí estão sepultadas celebridades de todos os quadrantes, identificadas logo à entrada num painel, com o arruamento e nº respectivo.
Foi impressionante caminhar por aquelas ruas, deparar com nomes de gente que eu também me habituei a admirar, no campo da ciência, literatura, cinema, música, etc.
E lá demos com o sepultura de Jim Morrison!
O meu filho não queria acreditar no que via...
Do postal ilustrado que ele trazia na mão, e que arranjou nem eu sei onde, até à realidade nada se parecia.
Era simplesmente um local vandalizado, com alguns vestígios de pedras tumulares e de flores secas e um guarda por perto que nos olhava de soslaio.
Só recordo este episódio, um pouco tétrico, porque ao ler o DN hoje, nas efemérides, aparecia a referência à morte de Jim Morrison a 3 de Julho de 1971, faz precisamente 38 anos.
E claro que, num registo bem mais alegre mas também saudoso, vejo-me a servir de guia aos meus rapazes e a ajudá-los a descobrir essa bela cidade onde gostaria de ir pelo menos três vezes por ano!
quarta-feira, julho 01, 2009
Lenda da Boa Nova de Terena
Sempre que saímos só os dois não fazemos grandes planos. A única coisa que programamos é quantos dias ficaremos fora, para nos organizarmos com a AAD em relação aos nossos animais de estimação.
Nesta saída, contudo, fomos acompanhados por duas primas e houve que fazer um programa.
Aliás, também gosto de os fazer, delineando os percursos e procurando informações sobre locais de interesse a visitar.
Foi assim que descobri a lenda da Boa Nova de Terena.
Há mais do que uma versão, mas eu vou limitar-me a resumir apenas uma delas.
Antes de a apresentar quero referir que Terena, à boa maneira alentejana, é uma vila de casario baixo, branco, com ruas estreitas, floridas, limpas e de gente simpática, envelhecida, sentada à sombra, falando pouco e olhando ora as aves que rasam os telhados, ora as pessoas que passam e a quem não negam a salvação.
Conta a lenda que a "fermosíssima" Maria, a tal dos Lusíadas, princesa de Portugal, filha de D. Afonso IV, o Bravo, casada com o rei de Castela, veio com uma comitiva pedir auxílio ao pai a mando de seu marido que necessitava de travar a subida dos Mouros no seu território, mais concretamente no Salado.
Só que também consta que o sogro não gostava muito dele por não ser um modelo de marido. Não há pai que goste de ver a sua filha humilhada e muito menos um rei...
Depois do pedido de auxílio que não teve o resultado desejado, a "fermosíssima" saíu da corte e já estava nas imediações de Terena, quando chegou um emissário com a boa nova.
Afinal o rei acabara por repensar o seu não e decidiu-se por ir em auxílio do seu pouco fiel genro.
A princesa de Portugal/rainha de Castela num acto de agradecimento e profunda religiosidade prometeu logo ali mandar construir uma capela que perpetuasse tão boa nova.
Assim se justifica a presença desta capela a cerca de kilómetro e meio de Terena e que tem como orago Nossa Senhora da Boa Nova.
E assim é a lenda.
Na realidade, esta capela é um santuário mariano bastante antigo, julgando-se que possa resultar da cristianização de cultos pagãos, visto que nas imediações de Terena subsistem as ruínas do templo do deus Endonvélico.
É um exemplar raro português de igreja/fortaleza de grande beleza, que chegou praticamente intacto aos nossos dias com originais pinturas fresquistas na abóbada e nas paredes, algumas já recuperadas, outras ainda à espera das sempre tardias verbas que salvem o nosso rico e antiquíssimo património.
Se forem para aqueles lados, não deixem de visitar Terena, o seu Castelo, Pelourinho e Capela da Boa Nova. É só pedir à família-guardiã do templo que vos abra a porta...
Vale a pena!
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