É verdade que o calor também não ajuda mas o que é um facto é que cada vez estou com mais dificuldade em deixar este estado de pasmo, de adormecimento, de canseira...
Estou sempre a adiar nova postagem porque as palavras enrolam-se, enredam-se, as frases complicam-se e eu quero dizer muito em poucas palavras...o que não é fácil.
Em três semanas vi três filmes e uma exposição.
Aqui estão:
Este filme recorda-nos o pós-guerra no Japão e todas as investigações realizadas pelos americanos no sentido de saberem até que ponto o imperador esteve envolvido na decisão da entrada do país nos confrontos ao lado da Alemanha.
Os cenários de destruição são impressionantes!
Um filme fresco e escaldante, baseado num conto intitulado "As Avós".
Duas grandes amigas e os respectivos filhos envolvem-se numa relação onde parece haver como que a transferência de uma certa atracção lésbica consubstanciada no filho de cada uma.
O filme que está a despertar grande interesse em França e em Portugal e que, à custa de alguns clichés, de algum realismo, de alguma ternura, de um certo modo de ser português e francês, de uma linguagem que todos conhecemos bem e que ouvimos nas nossas ruas no mês de Agosto, nos faz rir mas também nos faz pensar - "trop bon, trop con" é a expressão repetida algumas vezes por Maria (Rita Blanco) quando descobre que o que pretendem é que ela e o marido continuem a ser "pau para toda a obra" e que não regressem a Portugal para usufruírem da herança que acabaram de receber.
Finalmente uma exposição a não perder na Gulbenkian - eu que costumo desleixar-me, deixar para o fim ou até perder algumas, desta vez marquei presença logo no dia 27 de Julho.
Alguns destes temas já foram desenvolvidos e muito bem noutros blogues que visito mas não podia deixar de os aflorar mesmo de uma forma tão ligeira e incompleta!