segunda-feira, agosto 22, 2011

Gaivota


Nos 25 anos da partida de Alexandre O´Neill deixo-vos com este belo poema cantado por Carlos do Carmo.
Mesmo quem não goste de fado tem que se render ao poema!




    

24 comentários:

  1. Eu rendo-me ao fado e ao poema.
    Abraço : )

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  2. É impossível ficar indiferente. Obrigado pela recordação.

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  3. Que belo está o teu post, Rosa! Gosto muito de O'Neill e da voz de CdC...
    Beijo
    (vou amdar-te um e.mail)

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  4. Excelente lembrança!
    O´Neill é um dos meus poetas dilectos e lamentavelmente cada vez mais esquecido.

    Obrigada por recordá-lo.

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  5. Isto não é um fado! É uma canção com um poema grande de um poeta enorme!

    Além de que gosto muito do Carlos do Carmo - não canta "fadunchos"...

    Beijinhos alados

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  6. Coincidências...
    (e estive para escolher esta versão, mas rendi-me à voz para a qual a canção foi escrita)

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  7. Que bela escolha, parabéns.

    Aqui fica a minha:

    O Amor é o AmorO amor é o amor — e depois?!
    Vamos ficar os dois
    a imaginar, a imaginar?...

    O meu peito contra o teu peito,
    cortando o mar, cortando o ar.
    Num leito
    há todo o espaço para amar!

    Na nossa carne estamos
    sem destino, sem medo, sem pudor
    e trocamos — somos um? somos dois?
    espírito e calor!

    O amor é o amor — e depois?

    Alexandre O'Neill, in 'Abandono Vigiado'

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  8. E quem gosta do poema, do fado e do cantor? Fica aqui à espera que acabe, não é? Então tá bem.

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  9. Rosa minha querida
    No fim de rendida ao fado e ao poema, aplaudo de pé. Lindo.
    Beijinho

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  10. Tive a oportunidade de conhecer e conviver com o Alexandre O'Nill durante mais de um ano em que almoçávamos frequentemente na "Charrua do Lavrador". Eram convívios magníficos que se extenderam quase até ao fim da sua vida. Guardo recordações muito queridas do Homem e do Poeta.
    Este poema foi entregue à Amália que o gravou imediatamente. É uma versão diferente da bela interpretação, muito boa do Carlos do Carmo.
    Tenho o livro UMA COISA EM FORMA DE ASSIM com uma dedicatória que muito me honra, da grande generosidade do Alexandre.
    Emfim... memórias de um tempo que é já só Saudade.
    Abraços
    js

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  11. Ao poema me rendo e às fotos do Dia da Fotografia também.

    Uma boa semana

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  12. Esquecime de um detalhe:
    este belo poema foi dedicado a Teresa Patrício Gouveia, na altura, sua mulher.
    Abraço
    js

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  13. Mea culpa:
    O'Neiil
    é assim que se escreve

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  14. Realmente, Rosa ! O poema e o fado, o fado e o poema, cada qual na sua máxima expressão !
    Por falar em gostar ou não de fado, um conselho aos que julgam não gostar : em vez de ouvir, vejam e de certeza mudam de opinião.
    Costumo referir a cada passo : "Ver cantar fado" ; não tem nada a ver com "ouvir fado" !
    O fado precisa de ambiente para "ser sentido" !
    .

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  15. Querida Rosa, este poema ainda fica mais belo, na voz do Carlos do Carmo!
    Apesar de eu também gostar da versão dos "Amália Hoje". :)

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  16. Sempre rendida, com aves e vozes de futuro
    voando. Anunciando.
    Ah...esses poetas: essas mãos onde cabiam
    perfeitos
    os nossos corações.

    (e que restará de nós se não as recordações? "the love you take is equal to the love you make)
    Obg Rosa!

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  17. Conhecia este poema de Alexandre O´Neill, mas também gostei de o ouvir cantado por Carlos do Carmo.


    A Poesia Portuguesa é uma das nossas riquezas.

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  18. Confesso,o fado de Lisboa não me atrai por aí além,com poucas excepções.
    Esta é uma delas,rendido ao poema.

    Um abraço,
    mário

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  19. De Bruxelas, soube muito bem poder matar saudades com este fado.

    Beijinhos,

    Teresa, Ana, Luís Pedro, Francis, Maria e Nonô

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  20. Ai, o fado!

    Pena tenho eu de não ter aproveitado melhor o meu tempo já passado a "ver cantar o fado", como muito bem aconselha o "Rui da Bica".
    Mas aquele serão (jantar, uma garrafa de 75cl, tinto, só para mim...) no "O senhor vinho" da Maria da Fé, ali para Alcântara
    (andávamos nas Assembleias Gerais constituintes da Ordem dos TOC na FIL, foram dois dias de discursos chatos e de falar de números e de contas malucas e de relatos sobre economia e finanças, etc.)
    como soube bem aquela noite de fados!...

    Alexandre O´Neill, impagável na sua Antologia Poética...

    António

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  21. Não posso dizer que não gosto de fado... talvez... não seja uma apreciadora...
    Por acaso, até gosto mais de fado... do que de certos coelhos ;) :D
    Sem alma de poeta... e tendo sempre muita dificuldade em comentar poemas, ficando reduzida à dicotomia do gosto/não gosto... deste, até gosto :)

    Bjos

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  22. Gosto de fado, gosto muito deste poema que acho ainda mais lindo na vozz de Carlos do Carmo!

    Um abraço.

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