Leva-me os olhos, gaivota,
e deixa-os cair lá longe naquela ilha sem rota...
Lá...
onde os cravos e os jasmins
nunca se repetem nos jardins...
Lá...
onde nunca a mesma aranha tece a mesma teia
na mesma escuridão das mesmas casas...
Lá...
onde toda a noite canta uma sereia
e a lua tem asas...
Lá...
José Gomes Ferreira
Nota: também gosto muito da poesia de José Gomes Ferreira.
E eu também!
ResponderEliminarE esta fotografia é fantástica!
Um abraço
És tu e eu, amiga! E a escolha é magnífica
ResponderEliminarBeijo
Pois...a gaivota só nos leva aonde nós quisermos ir!
ResponderEliminarFoto linda!
Cara Rosa como gostas de José Gomes Ferreira, aqui deixo mais um.
ResponderEliminarCHOVE!
Chove...
Mas isso que importa!,
se estou aqui abrigado nesta porta
a ouvir a chuva que cai do céu
uma melodia de silêncio
que ninguém mais ouve
senão eu?
Chove...
Mas é do destino
de quem ama
ouvir um violino
até na lama.
Um abraço
Eu também gosto!
ResponderEliminar(uma gaivota voava, voava)
:)Beijinho*
tantos se fazem gaivota!
ResponderEliminarum abraço
luísa
bela foto!
Onde houver gaivotas...eu estou!
ResponderEliminarbeijos e Sol!
Tu e a tua sensibilidade. Muito linda esta tua escolha.
ResponderEliminarBjinho Rosinha
Você tem razão.O poema é deveras lindo. Parabéns ao autor e a você por nos brindar com o poema.Beijos
ResponderEliminarNão estou familiarizada com o trabalho literário deste escritor/poeta.
ResponderEliminarGostei da poesia – suave, que revela um certo saudosismo... pelo menos foi assim que a interpretei.
Obrigada, Rosa, por compartilhar e, simultâneamente, dar a conhecer (a pessoas como eu que que não o conhecia ) um outro poeta português.
Olá...............passei apenas para te convidar para minha festa!passa lá e te diverte...Obrigada pela presença...Beijo de prata
ResponderEliminarSOL
Cara Catarina
ResponderEliminarComo não tens blogue disponível, deixo-te aqui um agradecimento pelas visitas que tens feito com simpáticos comentários.
José Gomes Ferreira é daqueles poetas que também vale a pena conhecer!
Abraço
GAIVOTA
ResponderEliminarPequena mancha branca
sobre a massa das águas,
voo caprichoso de gaivota,
tremem nela os meus olhos.
Esses sons…
quase um grito!
Esses voos arriscados,
com caídas em picado.
Esse planear quase sem fim,
sobre a praia, sobre o mar…
Essa aproximação, tímida,
ante o desconhecido...
Gaivota, gaviota, gaivota, gaviota...
Abraços
Também gosto muito da poesia e da prosa do José Gomes Ferreira e é tão desconhecido do público em geral.
ResponderEliminarTive o prazer e a honra de o conhecer numa formação para professores de Português nos bons tempos do Ministro Veiga Simão (já foi no século passado, meu deus!)
graça