terça-feira, janeiro 26, 2010

Quantos...

Quantos portugueses viverão nesta Travessa?

29 comentários:

  1. Arriscaria dizer que... a maioria!
    O post que uma fotografia dá!

    Um abraço

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  2. Quem espera sempre alcança.
    Quem espera desespera.

    Sim, sempre fica a esperança... na espera.

    Os portugueses fomos ensinados a saber esperar... muito!

    Abraço

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  3. A avaliar pelo local onde esta se encontra, e os muitos prédios que ainda estão em pé, muitas famílias lá viverão e não faço a mínima ideia do número mas talvez uns 200 portugueses.

    É um palpite!

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  4. Tantos,tantos,que alguém já desesperou e esmurrou a placa no canto perto da seta que aponta para a direita (para quem estiver virado para a placa) ou esquerda (para os que se viraram de costas para à parede).O Problema é que a placa indica os dois sentidos e isso é preocupante...
    Abraço Kinkas

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  5. Isso é que é um olhar perspicaz, Kinkas!
    De facto há portugueses à espera quer à esquerda , quer à direita...
    Já dá mesmo para esmurrar...nem que seja a placa toponímica!

    Tens razão, Maria!
    Será a maioria...

    "Quem espera, desespera!"
    "Quem espera, sempre alcança!"
    Nós, portugueses, temos esta capacidade, Duarte!
    A de vermos positivo e negativo ao mesmo tempo...
    Mas a "coisa" não está fácil!

    Abraço

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  6. Muitos, mas outros tantos pouco mais podem esperar… e não deveriam ser esquecidos.

    A Rosa tem um poder invulgar para captar imagens com rasgos de brilhantismo…

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  7. E o que é dramático -- Nesse caso as previsões são superadas -- é tudo indicar que o grupo será alargado durante este ano que começou em 01 de Janeiro de 2010.

    Saudações

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  8. No fundo todos esperamos algo.
    Só que não esperamos todos o mesmo...
    Há quem espere desesperadamente por uma luz ao fundo do túnel, enquanto outros esperam pelo último modelo da Mercedes ou BMW...
    E haverá situações intermédias, como é óbvio!

    Abraço

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  9. Apostava que muitos, mas depois também há os outros que nunca chegam.

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  10. Parece que nunca visitei o teu blogue mas acho que tu e o Rodrigo eram assíduos a comentarem-se. Agora, mais precisamente desde que partiu a perna, deixou de escrever no blogue dele, o Lugar e os Monos, foi tratar-se para a América, passou a andar com a jovem Patanisca, tiveram uma filha, a Myriam, e agora andam todos noutra vida, e o Perdido deixou de andar perdido.
    Entretanto, eu recuperei a posse e o uso do blogue que tínhamos fundado há uns anitos, o Tremontelo, que ele tinha abarbatado, como é jeito dele nessas e noutras coisas, e estou a tentar escrever ali um pouco mais conforme o tempo e a disposição que vou tendo.


    Sobre quantos portugueses viverão nessa travessa: teoricamente, quase todos. E digo "quase" porque há sempre um certo número de espertalhões que se vão adiantando na Avenida Larga, enquanto o pessoal espera na Travessa. Para mim a questão não é de "quantos", mas a de "até quando". Quer-me parecer que não será nas gerações mais próximas. Porque acho que é uma questão cultural, inerente à nossa maneira de ser. Estou-me a referir, claro, àquele traço que nos caracteriza distintivamente que é o sebastianismo.
    Isto nada tem a ver com o Sebastião, o rei puto e amalucado que se usou do país como se estivesse a andar de triciclo no quintal. Tem a ver com a nossa história profunda, com o messianismo judaico, com a tradição católica farisaica, inquisitorial e jesuíta, com a monarquia estrangeirada, com a república falhada, com o salazarismo e as promessas por cumprir de Abril.
    Portugal não é certamente um estado falhado, mas é um país encalhado. E não desencalha porque há muitas forças que o querem encalhado: a maçonaria que nos "gere" o Estado, a "opus dei" que nos "gere" a banca e as grandes companhias, o sistema (futebol-autarquias-construtores) que distribui os favores, a igreja romana que nos "gere" a consciência, as corporações (professores, tropa, polícia, magistrados, médicos, enfermeiros, etc) que garantem a manutenção da mediocridade instalada na sociedade e a sua propagação nos nossos rebentos. A coroar isto tudo, temos as televisões e os jornais a convencerem-nos de que a coisa é muito pior do que parece. Os jornalistas parecem querer ser o cordão de seguranças que não deixa o pessoal sair da Travessa.
    Se julgares que deixei alguns de fora, podes acrescentá-los à lista. Eles são tantos que a gente até se esquece da maior parte

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  11. Muito me contas, Rui!
    E eu preocupada com o Perdido, pensando que se tinha perdido nalgum manhã de nevoeiro e nunca mais tinha regressado ao lar...
    Afinal a explicação é outra e bastante convincente!:-))
    Quanto ao resto, a listagem que fizeste já dá uma boa amostragem da razão pela qual estamos encalhados e plantados à beira-mar...a ver passar navios!

    Abraço, Rui

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  12. Quase...10 milhões??
    Venho desafiar-te a ires lá ao meu cantinho...porque hoje armei-me em macaca de imitação e...mais não digo!

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  13. Rosinha,

    Desta vez nem me passou pela cabeça que estavas a falar em sentido figurado.

    Uma boa pergunta a tua.

    Hoje, porém, ao escutar as notícias, ouvi o 1º ministro Grego fazer uma intervenção no seu Parlamento que, tive que esfregar os olhos várias vezes e perguntar-me porque não faria o Sócrates uma intervenção semelhante?

    Com Governos a comportarem-se desta maneira nunca mais vamos deixar de esperar e não são só os Portugueses.

    Os Mandões deste Mundo preferem lidar com Governos Corruptos e Traficantes de Influências.

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  14. Cara Tite
    Como tenho a mania dos enigmas nem pensaste que eu estava noutra, não é?!
    Não ouvi o 1º ministro grego mas pelo que dizes o mesmo se podia dizer aqui!
    Ganhei alergia a jornais, noticiários e afins! :-))

    Abraço

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  15. Esta travessa é Portugal, Rosinha!

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  16. "Enquanto há vida há esperança".Todos esperamos.Mas também "não se deve esperar por quem não ficou de vir".
    Abraço.
    gb

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  17. Como diz a cantiga"Vem, vamos embora, que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer..."
    Mas primeiro é preciso acordar!

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  18. Se calhar são muitos ... mas às vezes esperar é muito uma forma de ser e de estar!
    Abraço

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  19. quem espera...desespera!!!

    arriscando...
    2 familias, uma à esquerda e outra à direita...com filhos.
    :))

    um abraço

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  20. Espero que estejas bem...gostei da travessa, mas tive que ir para outras bandas! Grande beijinho

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  21. Deixa lá que, dependendo da espera, também faz parte da festa.

    boa noite Rosa

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  22. Por vezes tenho a sensação de que estou aqui presa há tanto tempo que já sei bem o que espero, mas permaneço por aqui...

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  23. Pitanguinha
    Acabei de ouvir que a temperatura no Rio ultrapassou os 40 graus e que a água do mar está 8 graus acima do normal nesta época!!!!
    Como é que podes ir à praia se está tudo a barrotar?! :-))

    Abraço fresquinho para ajudar a arrefecer

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  24. Pitanguinha
    A abarrotar era o que devia ter saído...

    Abraço

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  25. foi na espera da travessa
    que me disseste p´ra esperar
    não esperei tempo que se meça
    pus-me logo a debandar.

    pus-me logo a debandar
    que esperar não é o meu forte
    p´ra nascer tive de esperar
    nove meses... e tive sorte.

    nove meses.. e tive sorte
    que nas filas onde esperamos
    quase esperamos a morte
    que a vida desesperamos.

    Esta última saiu um bocado para o tétrico mas foi o que se arranjou.
    Abraço e sorrisos.

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  26. Mas debandar para onde, Legível?
    Não me mandes para um sítio tétrico! :-)
    Para mau já basta assim!

    Abraço

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