A avaliar pelo local onde esta se encontra, e os muitos prédios que ainda estão em pé, muitas famílias lá viverão e não faço a mínima ideia do número mas talvez uns 200 portugueses.
Tantos,tantos,que alguém já desesperou e esmurrou a placa no canto perto da seta que aponta para a direita (para quem estiver virado para a placa) ou esquerda (para os que se viraram de costas para à parede).O Problema é que a placa indica os dois sentidos e isso é preocupante... Abraço Kinkas
Isso é que é um olhar perspicaz, Kinkas! De facto há portugueses à espera quer à esquerda , quer à direita... Já dá mesmo para esmurrar...nem que seja a placa toponímica!
Tens razão, Maria! Será a maioria...
"Quem espera, desespera!" "Quem espera, sempre alcança!" Nós, portugueses, temos esta capacidade, Duarte! A de vermos positivo e negativo ao mesmo tempo... Mas a "coisa" não está fácil!
E o que é dramático -- Nesse caso as previsões são superadas -- é tudo indicar que o grupo será alargado durante este ano que começou em 01 de Janeiro de 2010.
No fundo todos esperamos algo. Só que não esperamos todos o mesmo... Há quem espere desesperadamente por uma luz ao fundo do túnel, enquanto outros esperam pelo último modelo da Mercedes ou BMW... E haverá situações intermédias, como é óbvio!
Parece que nunca visitei o teu blogue mas acho que tu e o Rodrigo eram assíduos a comentarem-se. Agora, mais precisamente desde que partiu a perna, deixou de escrever no blogue dele, o Lugar e os Monos, foi tratar-se para a América, passou a andar com a jovem Patanisca, tiveram uma filha, a Myriam, e agora andam todos noutra vida, e o Perdido deixou de andar perdido. Entretanto, eu recuperei a posse e o uso do blogue que tínhamos fundado há uns anitos, o Tremontelo, que ele tinha abarbatado, como é jeito dele nessas e noutras coisas, e estou a tentar escrever ali um pouco mais conforme o tempo e a disposição que vou tendo.
Sobre quantos portugueses viverão nessa travessa: teoricamente, quase todos. E digo "quase" porque há sempre um certo número de espertalhões que se vão adiantando na Avenida Larga, enquanto o pessoal espera na Travessa. Para mim a questão não é de "quantos", mas a de "até quando". Quer-me parecer que não será nas gerações mais próximas. Porque acho que é uma questão cultural, inerente à nossa maneira de ser. Estou-me a referir, claro, àquele traço que nos caracteriza distintivamente que é o sebastianismo. Isto nada tem a ver com o Sebastião, o rei puto e amalucado que se usou do país como se estivesse a andar de triciclo no quintal. Tem a ver com a nossa história profunda, com o messianismo judaico, com a tradição católica farisaica, inquisitorial e jesuíta, com a monarquia estrangeirada, com a república falhada, com o salazarismo e as promessas por cumprir de Abril. Portugal não é certamente um estado falhado, mas é um país encalhado. E não desencalha porque há muitas forças que o querem encalhado: a maçonaria que nos "gere" o Estado, a "opus dei" que nos "gere" a banca e as grandes companhias, o sistema (futebol-autarquias-construtores) que distribui os favores, a igreja romana que nos "gere" a consciência, as corporações (professores, tropa, polícia, magistrados, médicos, enfermeiros, etc) que garantem a manutenção da mediocridade instalada na sociedade e a sua propagação nos nossos rebentos. A coroar isto tudo, temos as televisões e os jornais a convencerem-nos de que a coisa é muito pior do que parece. Os jornalistas parecem querer ser o cordão de seguranças que não deixa o pessoal sair da Travessa. Se julgares que deixei alguns de fora, podes acrescentá-los à lista. Eles são tantos que a gente até se esquece da maior parte
Muito me contas, Rui! E eu preocupada com o Perdido, pensando que se tinha perdido nalgum manhã de nevoeiro e nunca mais tinha regressado ao lar... Afinal a explicação é outra e bastante convincente!:-)) Quanto ao resto, a listagem que fizeste já dá uma boa amostragem da razão pela qual estamos encalhados e plantados à beira-mar...a ver passar navios!
Desta vez nem me passou pela cabeça que estavas a falar em sentido figurado.
Uma boa pergunta a tua.
Hoje, porém, ao escutar as notícias, ouvi o 1º ministro Grego fazer uma intervenção no seu Parlamento que, tive que esfregar os olhos várias vezes e perguntar-me porque não faria o Sócrates uma intervenção semelhante?
Com Governos a comportarem-se desta maneira nunca mais vamos deixar de esperar e não são só os Portugueses.
Os Mandões deste Mundo preferem lidar com Governos Corruptos e Traficantes de Influências.
Cara Tite Como tenho a mania dos enigmas nem pensaste que eu estava noutra, não é?! Não ouvi o 1º ministro grego mas pelo que dizes o mesmo se podia dizer aqui! Ganhei alergia a jornais, noticiários e afins! :-))
Pitanguinha Acabei de ouvir que a temperatura no Rio ultrapassou os 40 graus e que a água do mar está 8 graus acima do normal nesta época!!!! Como é que podes ir à praia se está tudo a barrotar?! :-))
Arriscaria dizer que... a maioria!
ResponderEliminarO post que uma fotografia dá!
Um abraço
Quem espera sempre alcança.
ResponderEliminarQuem espera desespera.
Sim, sempre fica a esperança... na espera.
Os portugueses fomos ensinados a saber esperar... muito!
Abraço
A avaliar pelo local onde esta se encontra, e os muitos prédios que ainda estão em pé, muitas famílias lá viverão e não faço a mínima ideia do número mas talvez uns 200 portugueses.
ResponderEliminarÉ um palpite!
Tantos,tantos,que alguém já desesperou e esmurrou a placa no canto perto da seta que aponta para a direita (para quem estiver virado para a placa) ou esquerda (para os que se viraram de costas para à parede).O Problema é que a placa indica os dois sentidos e isso é preocupante...
ResponderEliminarAbraço Kinkas
Isso é que é um olhar perspicaz, Kinkas!
ResponderEliminarDe facto há portugueses à espera quer à esquerda , quer à direita...
Já dá mesmo para esmurrar...nem que seja a placa toponímica!
Tens razão, Maria!
Será a maioria...
"Quem espera, desespera!"
"Quem espera, sempre alcança!"
Nós, portugueses, temos esta capacidade, Duarte!
A de vermos positivo e negativo ao mesmo tempo...
Mas a "coisa" não está fácil!
Abraço
Muitos, mas outros tantos pouco mais podem esperar… e não deveriam ser esquecidos.
ResponderEliminarA Rosa tem um poder invulgar para captar imagens com rasgos de brilhantismo…
E o que é dramático -- Nesse caso as previsões são superadas -- é tudo indicar que o grupo será alargado durante este ano que começou em 01 de Janeiro de 2010.
ResponderEliminarSaudações
Aí uns 10.000.000 !!!!
ResponderEliminarNo fundo todos esperamos algo.
ResponderEliminarSó que não esperamos todos o mesmo...
Há quem espere desesperadamente por uma luz ao fundo do túnel, enquanto outros esperam pelo último modelo da Mercedes ou BMW...
E haverá situações intermédias, como é óbvio!
Abraço
Apostava que muitos, mas depois também há os outros que nunca chegam.
ResponderEliminarParece que nunca visitei o teu blogue mas acho que tu e o Rodrigo eram assíduos a comentarem-se. Agora, mais precisamente desde que partiu a perna, deixou de escrever no blogue dele, o Lugar e os Monos, foi tratar-se para a América, passou a andar com a jovem Patanisca, tiveram uma filha, a Myriam, e agora andam todos noutra vida, e o Perdido deixou de andar perdido.
ResponderEliminarEntretanto, eu recuperei a posse e o uso do blogue que tínhamos fundado há uns anitos, o Tremontelo, que ele tinha abarbatado, como é jeito dele nessas e noutras coisas, e estou a tentar escrever ali um pouco mais conforme o tempo e a disposição que vou tendo.
Sobre quantos portugueses viverão nessa travessa: teoricamente, quase todos. E digo "quase" porque há sempre um certo número de espertalhões que se vão adiantando na Avenida Larga, enquanto o pessoal espera na Travessa. Para mim a questão não é de "quantos", mas a de "até quando". Quer-me parecer que não será nas gerações mais próximas. Porque acho que é uma questão cultural, inerente à nossa maneira de ser. Estou-me a referir, claro, àquele traço que nos caracteriza distintivamente que é o sebastianismo.
Isto nada tem a ver com o Sebastião, o rei puto e amalucado que se usou do país como se estivesse a andar de triciclo no quintal. Tem a ver com a nossa história profunda, com o messianismo judaico, com a tradição católica farisaica, inquisitorial e jesuíta, com a monarquia estrangeirada, com a república falhada, com o salazarismo e as promessas por cumprir de Abril.
Portugal não é certamente um estado falhado, mas é um país encalhado. E não desencalha porque há muitas forças que o querem encalhado: a maçonaria que nos "gere" o Estado, a "opus dei" que nos "gere" a banca e as grandes companhias, o sistema (futebol-autarquias-construtores) que distribui os favores, a igreja romana que nos "gere" a consciência, as corporações (professores, tropa, polícia, magistrados, médicos, enfermeiros, etc) que garantem a manutenção da mediocridade instalada na sociedade e a sua propagação nos nossos rebentos. A coroar isto tudo, temos as televisões e os jornais a convencerem-nos de que a coisa é muito pior do que parece. Os jornalistas parecem querer ser o cordão de seguranças que não deixa o pessoal sair da Travessa.
Se julgares que deixei alguns de fora, podes acrescentá-los à lista. Eles são tantos que a gente até se esquece da maior parte
Muitos, senão todos!
ResponderEliminarMuito me contas, Rui!
ResponderEliminarE eu preocupada com o Perdido, pensando que se tinha perdido nalgum manhã de nevoeiro e nunca mais tinha regressado ao lar...
Afinal a explicação é outra e bastante convincente!:-))
Quanto ao resto, a listagem que fizeste já dá uma boa amostragem da razão pela qual estamos encalhados e plantados à beira-mar...a ver passar navios!
Abraço, Rui
Quase...10 milhões??
ResponderEliminarVenho desafiar-te a ires lá ao meu cantinho...porque hoje armei-me em macaca de imitação e...mais não digo!
Rosinha,
ResponderEliminarDesta vez nem me passou pela cabeça que estavas a falar em sentido figurado.
Uma boa pergunta a tua.
Hoje, porém, ao escutar as notícias, ouvi o 1º ministro Grego fazer uma intervenção no seu Parlamento que, tive que esfregar os olhos várias vezes e perguntar-me porque não faria o Sócrates uma intervenção semelhante?
Com Governos a comportarem-se desta maneira nunca mais vamos deixar de esperar e não são só os Portugueses.
Os Mandões deste Mundo preferem lidar com Governos Corruptos e Traficantes de Influências.
Cara Tite
ResponderEliminarComo tenho a mania dos enigmas nem pensaste que eu estava noutra, não é?!
Não ouvi o 1º ministro grego mas pelo que dizes o mesmo se podia dizer aqui!
Ganhei alergia a jornais, noticiários e afins! :-))
Abraço
Esta travessa é Portugal, Rosinha!
ResponderEliminarTens razão, Bartô!
ResponderEliminarAbraço
"Enquanto há vida há esperança".Todos esperamos.Mas também "não se deve esperar por quem não ficou de vir".
ResponderEliminarAbraço.
gb
Como diz a cantiga"Vem, vamos embora, que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer..."
ResponderEliminarMas primeiro é preciso acordar!
Se calhar são muitos ... mas às vezes esperar é muito uma forma de ser e de estar!
ResponderEliminarAbraço
quem espera...desespera!!!
ResponderEliminararriscando...
2 familias, uma à esquerda e outra à direita...com filhos.
:))
um abraço
Espero que estejas bem...gostei da travessa, mas tive que ir para outras bandas! Grande beijinho
ResponderEliminarDeixa lá que, dependendo da espera, também faz parte da festa.
ResponderEliminarboa noite Rosa
Por vezes tenho a sensação de que estou aqui presa há tanto tempo que já sei bem o que espero, mas permaneço por aqui...
ResponderEliminarPitanguinha
ResponderEliminarAcabei de ouvir que a temperatura no Rio ultrapassou os 40 graus e que a água do mar está 8 graus acima do normal nesta época!!!!
Como é que podes ir à praia se está tudo a barrotar?! :-))
Abraço fresquinho para ajudar a arrefecer
Pitanguinha
ResponderEliminarA abarrotar era o que devia ter saído...
Abraço
foi na espera da travessa
ResponderEliminarque me disseste p´ra esperar
não esperei tempo que se meça
pus-me logo a debandar.
pus-me logo a debandar
que esperar não é o meu forte
p´ra nascer tive de esperar
nove meses... e tive sorte.
nove meses.. e tive sorte
que nas filas onde esperamos
quase esperamos a morte
que a vida desesperamos.
Esta última saiu um bocado para o tétrico mas foi o que se arranjou.
Abraço e sorrisos.
Mas debandar para onde, Legível?
ResponderEliminarNão me mandes para um sítio tétrico! :-)
Para mau já basta assim!
Abraço