Eis uma frase que nos desafia a divagações intermináveis sobre a importância que damos ao quotidiano, exercendo a memória ou o esquecimento.
A pequeníssima ajuda que a informática nos dá através das necessidades de fazer, com regularidade, resets, ao mesmo tempo que também reitera a premência de fazer backups.
Tudo isso fazemos através do sono e do repouso; tudo isso desejamos através de uma quotidiano intenso.
Em que pé -- Para além do sensorial e emocional -- se apoia o prazer, a felicidade, sei lá quanto mais: na memória ou no esquecimento? No vivido ou no recordado?
... "saltando" Leonidas (um dos meus heróis na adolescência) e os seus guerreiros espartanos "aterro" numa passagem-viagem de Herman Esse. É uma frase algo dúbia, pois embora se reconheça que na história do mundo (ou a condição humana?) e desde sempre, milhentos capítulos deixam muito a desejar ou não são de boa memória, a verdade é que os erros cometidos devem servir de memória presente e futura para que não se voltem a cometer. Esquecê-los, será o pior de tudo. Ah! antes que me esqueça e com algum atraso, desejo-te um bom ano*.
(*Se por acaso já o fiz antes, não ligues: aos pobres de espírito tudo se perdoa.)
Não nos conhecemos, mas cheira-me a um pouco de tristeza, aqui deixo as janeiras, como modo de a alegrar:
Natal dos Simples
Letra e música: Zeca Afonso (reis, janeiras, canção de Natal) In: Cantares de Andarilho; -------------------------------------------------------------------------------- Vamos cantar as janeiras Vamos cantar as janeiras Por esses quintais adentro vamos Às raparigas solteiras Vamos cantar orvalhadas Vamos cantar orvalhadas Por esses quintais adentro vamos Às raparigas casadas
Vira o vento e muda a sorte Vira o vento e muda a sorte Por aqueles olivais perdidos Foi-se embora o vento norte
Muita neve cai na serra Muita neve cai na serra Só se lembra dos caminhos velhos Quem tem saudades da terra
Quem tem a candeia acesa Quem tem a candeia acesa Rabanadas pão e vinho novo Matava a fome à pobreza
Já nos cansa esta lonjura Já nos cansa esta lonjura Só se lembra dos caminhos velhos Quem anda à noite à ventura
Olá Rosinha Esquecer por vezes faz bem, por outro lado, há momentos da nossa vida que nos sabe bem lembrar. Vá lá Rosa, não gosto de "ver" tu assim. Bjinho
Eis uma frase que nos desafia a divagações intermináveis sobre a importância que damos ao quotidiano, exercendo a memória ou o esquecimento.
ResponderEliminarA pequeníssima ajuda que a informática nos dá através das necessidades de fazer, com regularidade, resets, ao mesmo tempo que também reitera a premência de fazer backups.
Tudo isso fazemos através do sono e do repouso; tudo isso desejamos através de uma quotidiano intenso.
Em que pé -- Para além do sensorial e emocional -- se apoia o prazer, a felicidade, sei lá quanto mais: na memória ou no esquecimento? No vivido ou no recordado?
Saudações
Frase pesadíssima, essa. Soa-me, não sei porquê a negativismo, pessimismo.
ResponderEliminarNão é de todo o meu maior desejo.
Ao deparar com um ocidental a viajar pelo Oriente assinalando o desejo de esquecer, vieram-me à memória os quatro versos de Inscrição:
ResponderEliminar"Eu vi a luz em um país perdido.
A minha alma é lânguida e inerme.
O!Quem pudesse deslizar sem ruído!
No chão sumir-se,como faz um verme
..."
Camilo Pessanha, Clepsidra
Do esquecimento passamos ao sonho ou este é apenas o instrumento? Bom ano.
não.
ResponderEliminara história felizmente é muito mais que isso.
abraço Rosa
Citou inteligentemente Herman Hesse, ele é muito bom
ResponderEliminar... "saltando" Leonidas (um dos meus heróis na adolescência) e os seus guerreiros espartanos "aterro" numa passagem-viagem de Herman Esse. É uma frase algo dúbia, pois embora se reconheça que na história do mundo (ou a condição humana?) e desde sempre, milhentos capítulos deixam muito a desejar ou não são de boa memória, a verdade é que os erros cometidos devem servir de memória presente e futura para que não se voltem a cometer. Esquecê-los, será o pior de tudo.
ResponderEliminarAh! antes que me esqueça e com algum atraso, desejo-te um bom ano*.
(*Se por acaso já o fiz antes, não ligues: aos pobres de espírito tudo se perdoa.)
Abraço e sorrisos.
Para ler e reler...
ResponderEliminarMas tudo "isto" tem de ser mais que esse desejo, senão não faz sentido...
Beijinho, Rosa*
era isso mesmo que EU mais desejava neste momento...ESQUECER!
ResponderEliminarum abraço Rosita,
obrigada pelo apoio
Bom Ano e que nunca percas a inspiração para o teu blog!
ResponderEliminargb
Não nos conhecemos, mas cheira-me a um pouco de tristeza, aqui deixo as janeiras, como modo de a alegrar:
ResponderEliminarNatal dos Simples
Letra e música: Zeca Afonso
(reis, janeiras, canção de Natal)
In: Cantares de Andarilho;
--------------------------------------------------------------------------------
Vamos cantar as janeiras
Vamos cantar as janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras
Vamos cantar orvalhadas
Vamos cantar orvalhadas
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas casadas
Vira o vento e muda a sorte
Vira o vento e muda a sorte
Por aqueles olivais perdidos
Foi-se embora o vento norte
Muita neve cai na serra
Muita neve cai na serra
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem tem saudades da terra
Quem tem a candeia acesa
Quem tem a candeia acesa
Rabanadas pão e vinho novo
Matava a fome à pobreza
Já nos cansa esta lonjura
Já nos cansa esta lonjura
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem anda à noite à ventura
Olá Rosinha
ResponderEliminarEsquecer por vezes faz bem, por outro lado, há momentos da nossa vida que nos sabe bem lembrar. Vá lá Rosa, não gosto de "ver" tu assim.
Bjinho
Li uma definição linda, feita por uma garota de 9 anos: «Saudade é o amor que fica.»
ResponderEliminarPor isto, não é bom esquecer tudo!
Grande abraço.
Feliz ou infelizmente esqueço muito depressa e bem...
ResponderEliminar... as min has energias centram-se no agora que vivo e não no que foi vivido.
Por enquanto, tenho-me dado bem!
:)***
Será assim, Rosa? Ou o nosso desejo de esquecer não passa de uma defesa e selecciona apenas os factos desegradáveis? Fico a pensar...
ResponderEliminarSou mais óptimista ou será que sou tão péssimista que acho sempre "menos mau" ou bom o que se vai passando?
ResponderEliminarAbraço