Fernando Pessoa nasceu a 13 de Junho de 1888 em Lisboa e aí morreu aos 47 anos, a 30 de Novembro de 1935.
Deixo-vos com uma quadra do seu heterónimo Alberto Caeiro:
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É talvez o último dia da minha vida.
Saudei o sol, levantando a mão direita,
Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus.
Fiz sinal de gostar de o ver ainda, mais nada.
Que susto!!!!!!!
ResponderEliminarVi este título no meu blog e vim a correr...
Isso não se faz aos amigos Sra. D. Rosinha!
Claro que um poema de Fernando Pessoa na sua personalidade multifacetada dá este "desassossego".
Adeus mas não definitivo, como que a dizer até já... até sempre! É nisto que eu acredito.
Apenas a essência, o saber viver.
ResponderEliminarMuito bonito e profundo Rosa.
A consciência do momento...
ResponderEliminarTantos dos nossos poetas partiram cedo demais...
Um abraço, Rosa
Cara Tite
ResponderEliminarPara não provocar sobressaltos coloquei o título entre aspas e com reticências... :-))
Mas pensei que poderia dar esse efeito.
Contudo, qualquer dia pode ser o nosso último...
Abraço
"... Alberto Caeiro não chegou a ver nascer Alberto Legível. Este, pela ordem natural das coisas, não teve oportunidade de conhecer Caeiro em pessoa. Estes desencontros, não são casos virgens na história dos homens que se dedicam às letras de alma e coração, mas reforçam os laços de classe (pela aprendizagem) dos que ficam, lendo os que partiram.
ResponderEliminarHoje está um belo dia para viver.
Pisquei o olho a Vénus e a Marte.
Chove, faz frio mas não quero saber.
Viver (ou sobreviver?) é a minha arte.
Alberto Legível, leu e releu a rima e ficou satisfeito. Diria mais: pavoneou-se à volta da dita.
Alberto Caeiro nem por isso. Pagou o café e seguiu em direcção à Rua do Arsenal, remoendo entre dentes «Que a azar o meu! Sempre que venho cá baixo, dou de caras com heterónimos de fancaria.
Abraço e sorrisos.
Amiga,
ResponderEliminarEu nem pensei que fosse um adeus definitivo da tua parte. Apenas um cansaço de andar pela blogoesfera, pois isto ás vezes também cansa um niquinho, né?
Por um lado gostamos de sentir que nos lêem. Também é bom ler o que os outros escrevem. Acontece que nos habituamos às pessoas e quando, por qualquer motivo insignificante, estão algum tempo sem aparecer... ai Jesus o que é que lhes teria acontecido?
Foi só isso... mas revela que me preocupo contigo e já sinto que tenho amiga do outro lado da net.
Jokas
1935 - o ano da morte de Ricardo Reis...e do nasciment do S.:))
ResponderEliminarAbracinhos
Fernando Pessoa é tão trágico-português, Rosa...
ResponderEliminarapesar de todas as curvas da sua vida, o seu génio poético é único.
abraço
Isso mesmo, Sam!
ResponderEliminarO saber viver que custa tanto a aprender e que em Alberto Caeiro parecia fácil!
Abraço
Nenhum grande poeta é rectilíneo, Luís! :-))
ResponderEliminarAbraço
Perdido, nos caminhos da memória
ResponderEliminarSem monstros nem demónios a temer
Construíndo a cada dia uma estória
Vindo ao Rosa cada dia p'ra te ver
;)
Rosa,
ResponderEliminaré daqueles com quem eu gostava de ter bebido uma ginginha!
Saudou-o o sol, algum dia? Nunca o saberemos, o poeta era um fingidor!
Beijinhos para ti e continuação de boa semana!
E o Sol quando nasce nem sempre é para todos, Arábica!
ResponderEliminarAbraço
Bartô
ResponderEliminarJá andava a sentir a tua falta e chegas assim em verso...
Que delícia!
Abraço
Até se podia ter chamado António!...
ResponderEliminarDesconhecido tanto tempo acabou sendo reconhecido mundialmente, ainda bem!
Não conheço toda a sua obra, mas daquilo que já li... gosto.
Abraços
Escreveu com um talento invejável sobre tudo e arrumando os textos -- MAGNÍFICOS! -- em heterónios incontornáveis.
ResponderEliminarBoa escolha
Saudaçõse
Gosto de Fernando Pessoa e do que escreveu...
ResponderEliminarObrigada pela tua visita.
:))
Beijitos