Perdoe-me, Rosa, pelo abuso. Deixo-lhe o link de um post que fiz o ano passado, sobre um quadro assim parecido: http://de-si-para-si.blogspot.com/2008/11/outono-janela.html.
Cara Si Já lá fui o que vi foi um Outono mais vivo e acompanhado por um belo poema cheio de cadência das folhas a voltearem... O meu está mesmo de rastos!
Magnífica analogia, Rosinha. O tapete de Penélope e a perseverança do seu carácter e do seu amor por Ulisses, assemelham-se à sequência dos ciclos que vão vestindo e despindo as árvores, da sua folhagem. Mas... temos tambem uma figura semelhante na nossa história... aquela mocinha de Arraiolos que se menteve noiva toda a vida, chamou-se Inês e teceu tambem imensos tapetes, ou então... Olha lá Rosinha... que te parece? Achas que durante as nossas vidas, vamos tecendo diferentes tapetes ou, julgamos que o fazemos, mas na verdade o tapete é sempre o mesmo e o que fazemos é ir tecendo e destecendo, infindávelmente? ;))))
Caro Bartô Tenho que me informar sobre a Inês posta em desassossego em Arraiolos... Quanto à tua tão pertinente pergunta, parece-me que o tapete é sempre o mesmo só que vamos tecendo e "destecendo" de acordo com "as assoalhadas" que vamos ocupando na vida!
Está bonito o tapete.Pena é se passar um varredor ou uma ventania estraga tudo...
Aproveito e deixo um convite: participe na Blogagem de Dezembro do blogue www.aldeiadaminhavida.blogspot.com “O tema é: O Natal na minha Terra” Basta enviar um texto máximo 25 linhas e 1 foto para aminhaldeia@sapo.pt até dia 8 de Dezembro. Participe. Haverá boa convivência e uma campanha de solidariedade para ajudar Isabela (veja mais no blog da Aldeia)!
Ela só dá ponto sem nó Tece minutos, tece horas Tece anos, tece amor Amor tecido – ter sido Amortecida toda ela A morte em vida À espera... Os deuses fazem e desfazem Os heróis luzem grandes feitos E das mulheres o que foi feito? Um ponto de lágrima Um ponto de cruz Um ponto de esperança Penélope não se cansa Gira a roda e se enrosca Nas malhas do destino... A felicidade por um fio? Desmancha de noite O trabalho do dia Pálida presença na Odisséia... Não mereceriam As mil provas de agonia Em vez de cantos ao recato O reverso do verso De uma Penelopéia?
"O vento é bom bailador, baila, baila e assobia, baila, baila e rodopia e tudo baila em redor! E diz às ondas que rolam: -Bailai comigo, bailai! E as ondas no ar se empolam, em seus braços nus o enrolam, e batalham, e seus cabelos se espalham nas mãos do vento, flutuando, e o vento as deixa, abalando, -e lá vai!..."
Afonso Lopes Vieira
Há anos que nao lia este poema que aqui fica, Rosa dos Ventos Abraço
Perdoe-me, Rosa, pelo abuso. Deixo-lhe o link de um post que fiz o ano passado, sobre um quadro assim parecido: http://de-si-para-si.blogspot.com/2008/11/outono-janela.html.
ResponderEliminarEspero que goste.
Beijinhos
Mas está bonito, o vento até sabe!:)
ResponderEliminarBeijinho*
Pelo menos até Ulisses chegar… Muito bonito Rosa.
ResponderEliminarCara Si
ResponderEliminarJá lá fui o que vi foi um Outono mais vivo e acompanhado por um belo poema cheio de cadência das folhas a voltearem...
O meu está mesmo de rastos!
Abraço
Como lhe compete...
ResponderEliminarUm abraço
Magnífica analogia, Rosinha.
ResponderEliminarO tapete de Penélope e a perseverança do seu carácter e do seu amor por Ulisses, assemelham-se à sequência dos ciclos que vão vestindo e despindo as árvores, da sua folhagem.
Mas... temos tambem uma figura semelhante na nossa história... aquela mocinha de Arraiolos que se menteve noiva toda a vida, chamou-se Inês e teceu tambem imensos tapetes, ou então...
Olha lá Rosinha... que te parece?
Achas que durante as nossas vidas, vamos tecendo diferentes tapetes ou, julgamos que o fazemos, mas na verdade o tapete é sempre o mesmo e o que fazemos é ir tecendo e destecendo, infindávelmente?
;))))
Caro Bartô
ResponderEliminarTenho que me informar sobre a Inês posta em desassossego em Arraiolos...
Quanto à tua tão pertinente pergunta, parece-me que o tapete é sempre o mesmo só que vamos tecendo e "destecendo" de acordo com "as assoalhadas" que vamos ocupando na vida!
Abraço
Ohhh!!!
ResponderEliminarEnganei-me no nome da mocinha.
Não se chamou Inês, mas sim Beatriz.
Perdoas-me o engano, adorável tecelã de tapetes?
;)))
Está bonito o tapete.Pena é se passar um varredor ou uma ventania estraga tudo...
ResponderEliminarAproveito e deixo um convite: participe na Blogagem de Dezembro do blogue www.aldeiadaminhavida.blogspot.com
“O tema é: O Natal na minha Terra”
Basta enviar um texto máximo 25 linhas e 1 foto para aminhaldeia@sapo.pt até dia 8 de Dezembro. Participe. Haverá boa convivência e uma campanha de solidariedade para ajudar Isabela (veja mais no blog da Aldeia)!
Jocas gordas
Lena
os que lindos que são esses tapetes! Um símbolo de impermanência.
ResponderEliminarAbraço
Que grande fotografia, Rosa!
ResponderEliminarAbracinhos
PENÉLOPE
ResponderEliminarEla só dá ponto sem nó
Tece minutos, tece horas
Tece anos, tece amor
Amor tecido – ter sido
Amortecida toda ela
A morte em vida
À espera...
Os deuses fazem e desfazem
Os heróis luzem grandes feitos
E das mulheres o que foi feito?
Um ponto de lágrima
Um ponto de cruz
Um ponto de esperança
Penélope não se cansa
Gira a roda e se enrosca
Nas malhas do destino...
A felicidade por um fio?
Desmancha de noite
O trabalho do dia
Pálida presença na Odisséia...
Não mereceriam
As mil provas de agonia
Em vez de cantos ao recato
O reverso do verso
De uma Penelopéia?
de: Renata Cordeiro
Um abraço amigo para quem anda tão fugido.
eu diria, remodelando...
ResponderEliminarabraço Rosa
Caro Alberto
ResponderEliminarBrindas-me sempre com belos poemas alusivos aos meus posts...
Obrigada!
Abraço
Tens razão, Luís...
ResponderEliminarTu que és um tecelão e guardador de margens!
Abraço
És muito generosa, Justine! :-))
ResponderEliminarAbraço
Belo tapete outonal, donde as cores da natureza se reflectem, nuas... ficam as árvores...
ResponderEliminarBeijinhos
"O vento é bom bailador"
ResponderEliminar"O vento é bom bailador,
baila, baila e assobia,
baila, baila e rodopia
e tudo baila em redor!
E diz às ondas que rolam:
-Bailai comigo, bailai!
E as ondas no ar se empolam,
em seus braços nus o enrolam,
e batalham,
e seus cabelos se espalham
nas mãos do vento, flutuando,
e o vento as deixa, abalando,
-e lá vai!..."
Afonso Lopes Vieira
Há anos que nao lia este poema que aqui fica, Rosa dos Ventos
Abraço
imagino o trabalho que a Rosinha teve para ordenar todas as folhinhas para tirar uma bela fotografia...
ResponderEliminarMALVADO VENTO!!!
:)))
UM abraço!!!
Olá Rosa,
ResponderEliminarTenho andado ausente mas não esquecida de ti.
Só para dizer que a Natureza encarrega-se de nos presentear com obras-primas dignas de figurar nos maiores Museus do Mundo.
Adoro a imagem nos seus diversos matizes. Quem faria melhor?
Abraços