O Fluviário de Mora é também um óptimo local para uma escapadinha, sobretudo se houver crianças na comitiva.
Embora sem crianças, lá fomos.
Numa das salas funciona um atelier/espaço lúdico onde miúdos e graúdos podem dar largas à sua imaginação, desde a pintura, à moldagem com plasticina, à elaboração de quadras.
Numa cesta havia papelinhos enrolados, tipo rifas e uma legenda convidava-nos a levar connosco os que quiséssemos.
Fui poupadinha e retirei apenas dois. Abri-os e lá dentro encontravam-se quadras, produto dos visitantes.
Deixo-vos com uma das que me calhou.
Duas espinhas de peixe
Uma diz que não te ame
Outra diz que te não deixe.
.
Como sei que tenho visitantes com grande imaginação para a poesia, convido-os a apresentarem uma quadra alusiva às imagens que ilustram este post sem qualquer imaginação.
Rosinha sabes que a pressa é inimiga de perfeição...
ResponderEliminarcom tempo terei q voltar para "enquadrar" a imagem ;)
Um abraço
"Trago dentro do meu peito
ResponderEliminarDuas espinhas de peixe
Uma diz que não te ame
Outra diz que te não deixe"
quem não "ouviu" ou 100tiu, numa determinada altura da vida, esta mensagem?
Tiraste-me o passeio das intenções adiadas:)) Há que tempos ando eu para visitar o Fluviário...
ResponderEliminarQuanto às quadras, tu sabes que sou uma nulidade nessa matéria!
Beijinho
Estive lá o ano passado, em Junho.
ResponderEliminarUm passeios inesquecível.
Almocei em Mora e passei a tarde na praia fluvial.
Tenho uma excelente relação com o Alentejo.
Para mim, as duas melhores alturas do ano para passear no Alentejo são Maio e Outubro.
Passeio falhado há 2 anos. Pode ser que seja breve...
ResponderEliminarAbraço
Muito passeias tu Rosinha!...
ResponderEliminarVazia de imaginaçao!...pode ser que mais tarde surja qualquer coisinha...
Abraço
Belas imagens.
ResponderEliminarMas, nem sempre a inspiração está presente.
Já agora:
«Se usasse um dos seus filhos para salvar outro, estaria a ser uma boa mãe... ou uma péssima mãe?»
Se dependesse de nós salvar um familiar próximo, que tanto amamos, não hesitaríamos em doar sangue, medula, até um rim... mas essa seria uma escolha nossa, não seria a escolha que outros fariam por nós.
Anna, a protagonista desta história, sente-se dividida entre ajudar a irmã que está a morrer e as dúvidas sobre a sua própria existência nesta família visto que foi gerada com o fim de salvar a irmã a quem foi diagnosticada uma forma grave de leucemia.
Mais um filme que aborda um assunto polémico e emocionalmente perturbante, que nos prende até ao último minuto do filme.
Cara amiga Justine
ResponderEliminarEspero pela tua quadra no regresso.
Faz como eu... :-))
Abraço
O Fluviário de Mora*
ResponderEliminarÉ um lugar de encantar
P'ra levar meus gatos sem demora
Não vão os peixes abalar
Mas meu coração é um barco
Que não sabe navegar
Cisne negro, cisne branco
Digam-me como hei-de aí chegar?
Duas vezes já tentei
Pensando que o sabia
Duas vezes o caminho errei
E fui parar à Riba Fria
Mas que grande disparate
Que quadra manhosa fui inventar
Tocam os sinos a rebate
Se me ponho a versejar
* Conheço, Rosa, bem como as casas de Romaria da Aldeia de Brotas. Um óptimo lugar para passar um fim-de-semana romântico.
www.casasderomaria.com
Abraço
Jorge
Saíste-te muito bem!
ResponderEliminarAssim fora eu...
És um bom andarilho!
Abraço
Olá :)
ResponderEliminarquadras...aaaaaaaaaaaaahah então aqui vai
Um é branco outro é preto
Nadam sempre sem parar...
Os dois formam um dueto
Não é permitido amuar
Digo isto pois estou a ver
Um à frente outro atrás
Se um viaja muito a correr
O outro nunca terá paz...
:)por ora foi o que se pode arranjar
Beijinhos estrelados
Duas imagens linnndas!
ResponderEliminarOlha, um peixe colorido
Mudo, no fundo do mar
E uns "patinhos" que, ao nadar,
Não fazem grande alarido!
Vivem estas criaturas
P'ra nos encantar os olhos.
Também há, lá p'las "alturas",
Muito alecrim aos molhos?
Ups! foi só para rimar, não achei outra palavra, assim de repente.
Bjs
Afinal ainda há "pessoal" capaz de fazer quadras!
ResponderEliminarGostei!
Abraço
Pelas estrada do mundo
ResponderEliminarVai a rosa a caminhar
E no Alentejo profundo
O fluviário foi encontrar
No atelier fêz bonecos
moldados pela sua mão
Até se espantaram os marrecos
O que é branco... o outro não
E o peixinho malhado
De barbatana a dar-a-dar
Ficou logo enamorado
Por esta Rosa d'encantar
E os outros não queriam crer
de só p'raquele a Rosa olhar
Amuaram, foram-se esconder
Não se deixaram fotografar
;))))
Beijão Rosinha linda!
Já lá fui duas vezes, já que tenho uma avó em Mora. Mas aproveito sempre, se o tempo o deixar, a praia fluvial, claro!
ResponderEliminarRosa,
ResponderEliminarEu de rimas não entendo nada.
Em Mora já lá estive mas antes da inauguração do Fluviário.
Tenho que lá voltar de preferência com as minhas netas.
Como ainda sou nova tenho tempo...
Quanto ao post sem imaginação, deixa que te diga que não concordo.
Caro Bartô
ResponderEliminarTu excedeste-te!
Que veia!... :-))
Abraço
Onde há imaginação
ResponderEliminarP'ra tamanho desafio?
Não são peixes, mas nadavam
Sem ser nas águas de um rio.
Um era branco, outro preto,
Sem qualquer discriminação?
Mas o branco vai à frente...
Coincidência ou intenção?
A brincar com a tua tendência para as gafes neste tema. Lembras-te?
não somos peixes mas nadamos,
ResponderEliminare somos de tal forma completos
que até com eles falamos,
e nunca nos chamam marrecos...
abraço Rosa
Cara chefe
ResponderEliminarEntão não me havia de lembrar?! :-))
Como também não me esqueci da tua apetência para quadras!
Abraço
A Belisa manifesta-se só através de quadras, isso já eu sabia mas desconhecia a veia do Luís M... :-))
ResponderEliminarAbraço
... é mais fácil pegar no mote:
ResponderEliminarOutra diz que não te deixe
mas meu coração estremece;
o que vem à rede é peixe
tem carne mas não parece.
Tem carne mas não parece
escamas e espinhas também;
mas hoje o que m´apetece
é um bife do acém.
É um bife do acém
assim mastigá-lo possa
que sabemos muito bem
peixe não puxa carroça.
Peixe não puxa carroça
tal não vi no Oceanário;
é uma mania bem nossa
ter peixes no aquário.
Ter peixes no aquário
piriquitos na gaiola;
à janela um dromedário
na estante uma santola.
É melhor ficar por aqui, que isto ainda acaba mal...
Abraços e risos.
Os teus posts nunca acabam mal, caro Legível, tão criativo na prosa como no verso!
ResponderEliminarE já que me fizeste rir, coisa de que muito preciso, aqui vai uma tentativa de conclusão, muito mal conseguida, com rima imperfeita.
Na estante uma santola
Carapaus a correr no estádio
Com filetes na sacola
À varanda do fluviário.
Abraço e fungadelas de riso
Rosa, com tantos poemas amigos, prefiro deixar uma simples informação.
ResponderEliminarAbraço
"Vale realmente a pena conhecer aquele novel complexo turístico, que a localidade do Alto Alentejo pôs, pela primeira vez na Europa, à disposição da comunidade, uma inovação que fica a fazer parte do País.
A cerca de cento e dez quilómetros de Lisboa e a cem de Badajoz, não ficando imediatamente junto à vila de Mora, é um valioso motivo de elevada atracção para a localidade, que dispõe de alojamentos e restaurantes suficientes para fazer face ao desenvolvimento turístico que vai conhecer.
Uma demorada visita aos peixes em exposição é recomendável, porque se observa algo de novo, além de ser interessante passar um dia a visitar todos os encantadores sítios que confinam com o Ribatejo."
O meu coração tem dentro
ResponderEliminaramor em peixe vermelho
mandaram deitá-lo ao mar
não segui esse conselho
Por isso ainda me vive
enclausurado no tempo
o teu amor com escamas
que ferem o pensamento ...
***
é assim, se encontro o Alberto e quando o desafio é amigo!
Mora... também ficou adiada ... mas Moura e por aí adiante, é um regalo para os olhos.
Fica Mora, fica Aviz
ficam fora do passar
para andar no Alentejo
teria de imigrar
***
Fica de fora também o meu grande desejo de não passar mas "estar".
Bjinho
Oh Rosinha, tu queres uma brincadeira minha?
ResponderEliminarEra uma vez uma karpa
era uma vez um peixão
qualquer coisa me escapa?
ah...! é a imaginação! :)
Agora, terei que te dizer, Rosinha, de braço dado, que mais importante que imaginação para o post (que a tiveste) é ter imaginação para a vida. E dessa ninguém te pode acusar de não teres. São escapadelas e fluviários, cisnes a preto e branco e ainda à sorte, papelinhos enrolados.
Não deixes nenhum dos amores.
Cabem todos, salvo erro.
:) Um beijo e bom fim de semana!
É um desafio.
ResponderEliminarMas como diz um amigo meu em relação ao que escrevo:
Tu andas já pelo sistema triclínico...
e eu não passei do sistema cúbico!
Mas eu aprecio bastante as quadras.
Beijinho
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarlguém está a precisar?
ResponderEliminarSó se forem os patos a preto e branco, não?
ehehehe!
Jinhos
Amiga Tite
ResponderEliminarPara perceberem teriam de ter lido o comentário que apaguei! :-))
Mas para aqueles que não tiveram acesso a esse mimo eu resumo:
Era publicidade ao Viagra!
Como não vi nenhum cisne cinzento, concordo com a Tite! :-))
Abraço
Caros amigos visitantes e comentadores
ResponderEliminarPensava eu que o Fluviário de Mora "era chão que já tinha dado uvas" e afinal os vossos comentários continuaram a aparecer em forma de verso ou em prosa...
Obrigada a todos
Abraço
Então lá vai que hoje estou pra coisa:
ResponderEliminar"O pato vinha cantando alegremente
Quando o marreco sorridente
Convidou pra entrar no samba.
Na beira da lagoa
Foram ensaiar para entonar
O tico tico no fubá."
É ou não poesia? Diz lá! hehe
beijos Rosa dos Ventos
Claro que é, Pitanguinha!
ResponderEliminarE com sabor a samba...
Então já recuperaste de tanta emoção?
Abraço
se usasse a plasticina
ResponderEliminarfazia um peixe balão
todo ele colorido
com muita imaginação
na rifa que eu tirei
num papelito enrolada
duas espinhas de peixe
deixaram-me baralhada
uma delas eu aceito
pois não te quero deixar
a outra já é difícil
só a ti eu sei amar.
beijos
Não conheço este espaço de lazer,
ResponderEliminardonde novos e velhos lá vão.
Que sem duvida dá prazer,
o que importa, pois então!
Peixes e patos a nadar
e o pessoal a contemplar.
Entretanto com papelinhos fiz
um boneco sem nariz.
Boa iniciativa, que capacidade a tua! Todos a trabalhar!
Um forte abraço
Eu sabia que tinha visitantes com imaginação, não só pelos comentários que me deixam mas sobretudo pela excelência dos seus blogues, ainda assim conseguiram surpreender-me com a vossa participação.
ResponderEliminarSou capaz de mandar para o Fluviário esta "colectânea"! :-))
Abraço
Ó Rosa, as emoções não param de chegar. Elas vêm até pelas fibras óticas. hehehe
ResponderEliminarAinda hoje vi na Tv uma notícia relativa ao fluviário...
ResponderEliminaragora passo por aqui e também o encontro...
Um abraço
Chris
Também já fiz essa "escapadinha" e gostei. Abraço
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