Não consegui uma melhor perspectiva mas as duas igejinhas brancas que se destacam do escuro das fachadas do casario encravado na serra do Açor são bem visíveis.
Desde tempos remotos que a única fonte de rendimento das mulheres desta aldeia era a venda de ovos no mercado da Covilhã. Andavam kms pelas serranias com este género de canastra à cabeça.
Esta cantareira faz-me lembrar a que existia na grande cozinha da minha avó Emíla, mãe da minha mãe, que foi a primeira dos meus avós a partir quando eu era adolescente.
Aos pés do catre, onde finalmente repousavam depois de tanto mourejarem, as botas cardadas que ainda ostentam a poeira dos caminhos.
Aos pés do catre, onde finalmente repousavam depois de tanto mourejarem, as botas cardadas que ainda ostentam a poeira dos caminhos.
Estas três imagens, bem como a do quadro "naïf", encontram-se no pequeno mas simpático museu do Piódão.
Aldeia tão encantadora, com tudo o que guarda de genuino!
ResponderEliminarVontade de voltar, depois da tua reportagem:))
Juro que tinha pensado no Piódão, mas não me atrevi a sugeri-lo como solução. A única vez que lá estive foi há 17 anos atrás e ia jurar que igrejas só tinha uma, muito branca, a contrastar com o negro do xisto do resto do casario.
ResponderEliminarVontade de lá voltar, sem dúvida!!
Então andaste por aqui e não deste sinal de vida ??
ResponderEliminarBonito o Piodão , aprecio a sua aguardente de mel.
...falha minha que de tantas vezes lá fui, ou passei e não registei a pequena capelinha no meio da aldeia...
ResponderEliminar...uma terra linda, de um concelho maravilhoso onde passo muitas horas das minhas férias, todos os anos...
Ah e não ando desaparecida, estou nos sitios de sempre, apenas mais caladinha do que é costume... ainda a recuperar das ferias e a acertar o passo com um novo ano...nova vida...
Abraço
As lembranças também andam por aqui. Nunca fui a Piódão. Deve ser "fresquinho" lá, no Inverno e a paisagem de tirar o fôlego.
ResponderEliminarbeijos Rosa (era aquele o texto a que referia aqui, alguns posts abaixo)
Quando uma viagem a terras Algarvias ? Um abraço e espero que o almoço estivesse a 100%, já respondi com todo o prazer ao seu comentário. Um abraço Amigo
ResponderEliminarLindo, lindo, lindo!
ResponderEliminarNão tinha visto o enigma e acho que não chegaria lá, mas este é mais um dos belos locais que a Beira nos proporciona quando a visitamos, seja a Beira Alta, Baixa ou Litoral.
É Portugal e está tudo dito.
Mais uma escapadinha que me proporcionaste,Obrigado por partilhares connosco estas preciosidades.
ResponderEliminarAbraço Kinkas
Passei estes dias com amigos na serra do Açor. Ali, onde as encostas são empinadas e se vêem as aves de costas, onde as nuvens se arrastam entre os vales, e o que restou das matas carbonizadas já é verde, pude sentir o frio seco das serras e constatei o que é ser audaz, como o foram, tantos, que nas estradas florestais de Arganil, ali fizeram as etapas classificativas do Rally do Vinho do Porto!
ResponderEliminarAquilo é de fazer colar o estômago às costas! Só quem já viu o que são aquelas estradas, aquelas ravinas, aquelas curvas apertadas as poderá imaginar como serão de noite e a cem à hora! À grandes malucos daquelas magníficas máquinas voadoras!
Mas foram as terras do xisto e um poema, ORGASMO, que Torga deixou num dos miradouros, o muito que guardarei para sempre ou até ao dia em que ali possa de novo voltar.
Assim Deus nos dê vida: ao meu amigo Ruben, meu camarada de guerra e de profissão, e a mim.
(publicado no meu blog em 15/5/09
Caro H.B.
ResponderEliminarQuando passámos perto de Vide bem vi a indicação para os teus domínios mas o objectivo era Avô, Coja, Arganil, Góis...
São terras de água, onde apetece sempre voltar!
O que não quer dizer que não vá, lá mais para o tempo frio, até Seia! :-))
Abraço
Caro João Sena
ResponderEliminarTenho que ir reler o tal poema de Miguel Torga que muito admiro.
Abraço
Quando passámos perto de Vide bem vi a indicação para os teus domínios mas o objectivo era Avô, Coja, Arganil, Góis...
ResponderEliminarEntão também andaste por ali?
Há dois anos foi mesmo o meu destino de passeio com amigos mesmo de Avô. Adorei e não nego a minha grande vontade de lá voltar.
Tirei bonitas fotos daquelas redondezas que visitei depois de ter estado na Serra da Estrela e ter ido até Vila Nova de Foz Côa e Figueira de Castelo Rodrigo.
Jokas
Estive no Piodão há anos, depois de grandes incêndios na zona e o caminho até lá parecia interminável. Estava já recuperada a igreja principal, não me lembro de outra. Havia um único telefone numa pequena taberna-merceária- ligar de encontro. Mas achei lindo.
ResponderEliminarPessoas amigas que lá vão trazem-me casinhas de xisto de presente. O Amon já espatifou uma e as outras estão escondidas.
( espero que a gatinha tenha aparecido ; acho que deve ser um sufoco!)
Abraço
Também tive uma avó Emília, mãe da minha mãe.
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