quarta-feira, outubro 31, 2007

Ora Abóbora!

Com a celebração do Hallowine oficializada a abóbora deixou de ser aquele produto comestível e passou a pertencer à categoria de objecto de decoração.
Esta está à venda numa loja de brinquedos, é de material plastificado e serve para "alumiar"quem se perca nesta Noite de Bruxas!

Estas são umas aboborinhas verdadeiras que decoram a montra de uma loja de roupa de criança.

Esta é a chamada "cabeça de abóbora" presente numa loja de decoração de interiores.

Estas embora pareçam verdadeiras, não o são! Enfeitam a montra de uma perfumaria.

Não ficou muito bem a imagem por causa do reflexo mas não são precisas explicações.
Acrescento apenas que são falsas, as abóboras, claro! E também decoram uma loja de interiores...

Mais outro exemplar de"cabeça de abóbora" falsa, no balcão de uma loja de "bijouterie".

E, finalmente, as verdadeiras abóboras, aquelas que servem para fazer sopas deliciosas, para cozinhar com feijão branco e miolos de brôa, para fazer doces, para dar aos porcos, sim, porque eles também são criaturas de Deus!
Estavam muito sossegadas no quintal da tia Sofia!
E aqui termino a minha contribuição para o Hallowine, celebração que não me agrada muito.
Mas como gosto de abóboras...


11 comentários:

  1. Olá Rosa dos Ventos, belíssima postagem.
    Grande Homenagem!!!
    Beijinhos,
    Fernandinha

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  2. Pois eu cá, Rosa, continuo a utilizar a abóbora apenas para cozinhar, e festejo, isso sim e com muita alegria, o "dia do bolinho": amanhã, aqui na aldeia, vão aparecer bandos e bandos de crianças, de saquitos de pano em riste, a gritar: oh tia, dá bolinho!! E eu já cá tenho, à espera deles, 3 kg de bolos, 3 kg de rebuçados, nozes e algumas romãs.
    Queres vir assistir?

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  3. Para mim abóbora é de qualquer maneira...
    Sim, porque estas modernices do Halloween não existiam quando eu era miúda.
    O dia de "pão por Deus" sim, e lá andava o pessoal miúdo com saquinhos de pano, como diz a Justine que ainda hoje se faz lá para os lados dela....
    Aqui já não há nada disso.
    Substituiram as crianças nas ruas (de saquinhos) pelas abóboras nas montras....
    Coisas dos tempos...

    Abraço

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  4. Como disse não aprecio semelhante celebração mas aproveito para corrigir Halloween que escrevi mal.
    Por aqui ainda há algumas crianças a pedir o bolinho ou o pão por Deus mas cada vez menos.
    Já ninguém bate à minha porta...e eu tenho pena!

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  5. Eu gosto mais das abóboras verdadeiras e não acho muito graça a esta "moda" do Halloween...

    Nas aldeias ainda se vêem as crianças a pedirem os "bolinhos". Nas cidades vai-se perdendo a tradição.

    Bom feriado.
    Beijitos

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  6. Começo por dar os parabéns por mais esta reportagem com ilustração fora de série...
    Há uma semana ou mais que todos os dias exclamo:Ora abóbora,então isto não vai ao sítio?
    Quanto ao dia do bolinho,por aqui há anos que os mimos foram substituidos por moedas e ouço perguntar:ó coiso,aí quanto estão a dar?Sinais dos tempos!

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  7. Acabo de ter a calma (mas grande) alegria de ver o quintal invadido por 10 crianças, desde a pequenita de 3/4 anos, com três saquitosnas mãos pequeninas, até dois adolescentes de 11/12 (que andam nisto há anos, claro, e bem os conheço... e em que senti um cheirinho a namorico), a gritarem em coro "ó tio! dá bolinho?!".
    Q'ais bruxas! É o imperialismo cultural. A que se resiste! Assim, aqui, no Zambujal.

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  8. Não posso ir ao Zambujal ao bolinho porque já fiz e ainda tenho a fazer várias rondas, algumas com mais de sete caminhos, mas agradeço o convite da Justine!
    Por aqui também impera mais "a coroa" do que o bolinho!
    Quem diria numa terra santa como esta...

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  9. Esperemos que as coisas melhorem aí para os teus lados, Kincas!
    Um abraço

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  10. Gostei das fotografias de abóboras :)

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  11. Genial o post, Senhora dos Ventos e, já agora, das abóboras!:)) Concordo em tudo contigo... e fiquei com água na boca no último morceau de texte.... eu adoro tudo isso... e tb gosto dos porquinhos pequeninos rosadinhos...

    Beijos

    PS: Na verdade, o Haloween está ligado à comemoração do Ano Novo para os povos Celtas, calendário lunar de 13 meses, e tem a ver com vida eterna e com renovação, na origem, pelo menos.

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