sábado, abril 28, 2007
sexta-feira, abril 27, 2007
Porta fechada
Quem bate à minha porta
Tão insistentemente
Saberá que está morta
A alma que em mim sente?
Saberá que eu a velo
desde que a noite é entrada
Com o vácuo e vão desvelo
De quem não vela nada?
Saberá que estou surdo?
Porque o sabe ou não sabe,
E assim bate, ermo e absurdo,
Até que o mundo acabe?
.
Fernando Pessoa, in Cancioneiro
quarta-feira, abril 25, 2007
Sabor a festa
Valeu a pena ir, à tarde, assistir aos festejos do 25 de Abril no belo Palácio dos Desportos de Torres Novas.
A Brigada Vitor Jara fez com que este dia tivesse um saldo bem positivo, com sabor a festa!
Por aqui, houve, simplesmente, o içar da bandeira ao som do Hino Nacional tocado por uma Filarmónica.
A Brigada Vitor Jara fez com que este dia tivesse um saldo bem positivo, com sabor a festa!
Por aqui, houve, simplesmente, o içar da bandeira ao som do Hino Nacional tocado por uma Filarmónica.
É preciso acreditar
Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
Num campo qualquer
.
Como ela,
Somos livres, somos livres
De crescer
.
Como ela,
Somos livres, somos livres
De crescer.
.
Somos livres, mas ainda temos muito que crescer, temos muito caminho para caminhar!
E mais não digo porque, acabada de chegar das cerimónias oficiais das comemorações do 33º aniversário do 25 de Abril, não estou muito animada para ir mais além.
Contudo é preciso acreditar que nem tudo está perdido!
É preciso acreditar que melhor é possível!
Eu vou continuar a lutar!
E mais não digo porque, acabada de chegar das cerimónias oficiais das comemorações do 33º aniversário do 25 de Abril, não estou muito animada para ir mais além.
Contudo é preciso acreditar que nem tudo está perdido!
É preciso acreditar que melhor é possível!
Eu vou continuar a lutar!
terça-feira, abril 24, 2007
domingo, abril 22, 2007
Fim-de-semana sem jornais
quarta-feira, abril 18, 2007
domingo, abril 15, 2007
Luís Represas
Luís Represas, ontem à noite.
Num auditório completamente cheio, com mais de 3.000 pessoas, Luís Represas brindou-nos com um belo espectáculo!
Das músicas mais conhecidas às menos conhecidas apresentou um repertório bastante variado que o público acolheu com muito entusiasmo.
Eu fixei sobretudo o seguinte verso que se me colou à pele:
"Às vezes até parece que andamos fora de mão!"
E o "Ai Timor!", cantado ainda com mais dor na sua voz e na de todos nós que o acompanhámos!
Terminou com "Mariana", depois de ter sido obrigado a voltar 3 vezes à boca de cena!
Num auditório completamente cheio, com mais de 3.000 pessoas, Luís Represas brindou-nos com um belo espectáculo!
Das músicas mais conhecidas às menos conhecidas apresentou um repertório bastante variado que o público acolheu com muito entusiasmo.
Eu fixei sobretudo o seguinte verso que se me colou à pele:
"Às vezes até parece que andamos fora de mão!"
E o "Ai Timor!", cantado ainda com mais dor na sua voz e na de todos nós que o acompanhámos!
Terminou com "Mariana", depois de ter sido obrigado a voltar 3 vezes à boca de cena!
sexta-feira, abril 13, 2007
A Casa da Música no Porto
terça-feira, abril 10, 2007
Arisca Primavera
domingo, abril 08, 2007
Vasco Pulido Valente
Gosto de crónicas e sou leitora habitual de alguns dos cronistas "da nossa praça".
Entre eles encontra-se Vasco Pulido Valente que hoje, no Público, a propósito da Páscoa de 2007, aproveitou para tecer algumas considerações sobre a forma como os portugueses festejam as datas marcantes do seu (nosso) calendário.
Dizia ele no final da sua crónica que:
" Os portugueses não festejam verdadeiramente nada, porque nada, no fundo, os liga no todo ou em parcelas. nem a política, nem a religião, nem a cultura, nem o patriotismo.
Admito que assim seja melhor."
Com o seu estilo cortante acaba por colocar o dedo na ferida!
Talvez daqui a uns tempos tenhamos um concurso cuja pergunta chave será:
O que une os portugueses?
Entre eles encontra-se Vasco Pulido Valente que hoje, no Público, a propósito da Páscoa de 2007, aproveitou para tecer algumas considerações sobre a forma como os portugueses festejam as datas marcantes do seu (nosso) calendário.
Dizia ele no final da sua crónica que:
" Os portugueses não festejam verdadeiramente nada, porque nada, no fundo, os liga no todo ou em parcelas. nem a política, nem a religião, nem a cultura, nem o patriotismo.
Admito que assim seja melhor."
Com o seu estilo cortante acaba por colocar o dedo na ferida!
Talvez daqui a uns tempos tenhamos um concurso cuja pergunta chave será:
O que une os portugueses?
sábado, abril 07, 2007
Rosa-albardeira
Segundo o Dicionário da Porto Editora, a rosa-albardeira é uma planta herbácea de grandes flores vermelhas. Também é conhecida só por albardeira e ainda por rosa-de-lobo.
Contudo a realidade nem sempre está de acordo com o dicionário.
Estas que se encontram no meu jardinzinho não são vermelhas!
Bom domingo!
Contudo a realidade nem sempre está de acordo com o dicionário.
Estas que se encontram no meu jardinzinho não são vermelhas!
Bom domingo!
quinta-feira, abril 05, 2007
quarta-feira, abril 04, 2007
Madeira ( 2 )
A Madeira está em plena campanha eleitoral.
Entre o verde, as flores e o azul do mar proliferam centenas de cartazes dos vários partidos em disputa pelo poder.
Como tive dificuldades em optar por imagens elucidativas, limito-me a narrar alguns factos pontuais relacionados com o contexto em causa.
Vi no Funchal, tipo iluminação de Natal, uma estrutura ligada entre dois postes de electricidade onde estava inscrita a frase "Vota PPD/PSD" em letras garrafais que se acendiam à noite, dando um efeito muito "clarificador"ao cidadão eleitor.
Parto do princípio que havia um contador ligado aos postes para registar a despesa a apresentar ao referido partido.
No Curral das Freiras perguntei ao dono do café onde bebi uma poncha ( por sinal bem fraquinha ) quem é que ele achava que ia ganhar as eleições. Resposta rápida e incisiva:
- Então quem é que havia de ser?! O povo aqui não é parvo, vota em quem faz as coisas!
Como os jornais do continente chegam tarde, comprava o Diário de Notícias local.
Por ele fiquei a saber que a célebre festa do Chão da Lagoa, que se realiza sempre em finais de Julho, este ano será no 1º de Maio.
E ainda que há Assembleias de Voto onde nas mesas não existe pluralidade nos seus membros e que o voto acompanhado, sem comprovativo médico, é uma constante.
Onde é que eu já vi isto?
Mas a Madeira não deixa de ser uma bela ilha, cheia de encanto ( cuidado com o betão!) e os madeirenses recebem muito bem os seus visitantes.
A Madeira é um jardim, não é o Jardim!
terça-feira, abril 03, 2007
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