quinta-feira, março 22, 2007

Tempo de renascer



Oficialmente, a Primavera chegou ontem mas chegou arrepiada, gélida mesmo.
Apesar do frio decidi dar uma escapadela até ao campo, aqui tão perto.
As botas afundaram-se nos torrões macios e castanhos da terra lavrada há uns dias e segui para uma zona ainda muito selvagem - oliveiras a chorarem heras, heras a abraçarem pinheiros e castanheiros .
De repente o meu olhar descobre a tão famosa eira, ainda por limpar. No Verão já aqui poderei organizar um piquenique para a minha "belle-famille". Este é um território onde ainda se adivinha a presença longínqua dos seus antepassados.
Saio da propriedade por outro lado e passo encostada às ruínas cobertas de vegetação daquilo que foi um lar. Espreito pela janelinha debruada a heras - adivinho um quarto minúsculo.
Também esta casa voltará a ter vida.
Depois de tanto abandono é tempo de fazer renascer esta terra, esta casa!
É uma forma de renascermos também!

10 comentários:

  1. Ventos, Ventos... como na Rosa... dos Ventos..... ;-)

    ResponderEliminar
  2. Vontade há... agora é preciso é umas notitas para avançar com isso.

    ResponderEliminar
  3. Força! Não percas o entusiasmo.

    Beijinhos*

    ResponderEliminar
  4. Continuo a dizer que és 1 sortuda por viveres onde vives: no meio da natureza :). Vai para a frente com isso. Põe isso bonito :)

    ResponderEliminar
  5. Às vezes é mais fácil arranjar dinheiro do que ânimo, querido Esplanando!
    Bisous! ;))

    ResponderEliminar
  6. A beleza não está onde vivo, Borboleta! Pelo contrário! É mesmo preciso sair da cidade para a encontrar, só que fica perto!
    Obrigada a todos pela "forcinha" e um BFS.

    ResponderEliminar
  7. Também gostava de ter tempo e espaço para "restaurar", Rosa.

    Além de trabalhoso, é extremamente gratificante...

    Bom fim de semana também para ti.

    ResponderEliminar
  8. É dos sonhos que tenho... um dia poder reconstruir uma casa antiga fora da cidade e mudar-me para lá. No campo... mas não muito longe do mar [não saberia viver longe dele]. Bom fim de semana!

    ResponderEliminar
  9. Aos interessados em defenderem a permanência da entrada “Arrebenta”, na Wikipédia

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Arrebenta

    ----------------------------------

    Resposta de um leitor anónimo.
    Lê e passa aos teus amigos.
    Vamos todos lutar contra os golpes baixos do bando do Sócrates e da Câncio!...


    Wikipédia
    "Meus caros,

    Se tentarem arrebentar alguma coisa ao menos façam-no de forma inteligente.Eu bem tentei a brincadeira mas o sistema não gostou muito que eu tentasse reescrever a história... (vide Censurado76). É lamentável a minha ingenuidade.

    Registem-se (caso não estejam já registados-caso contrário o vosso IP pode aparecer em vez da assinatura), façam o login, dirijam-se à página em questão e escolham a opção de opinar ("neste link" em letras pequeninas)


    Na nova página poderão ver os votos actuais. Carreguem em edit e vão reparar que o texto (é confuso para quem não está habituado) está dividido nas secções;

    Apagar;
    Manter;
    Comentários;

    No final da secção desejada, comecem por digitar os caracteres

    #~~~~ (é mesmo assim, cardinal e 4 tiles)

    seguido do vosso comentário (e.g., Manter, porque ...). Podem tentar inserir a vossa entrada na parte dos votos mas se não cumprirem os requisitos o mais normal é aparecer um "vigilante" a fazer o devido corte."

    ResponderEliminar
  10. QUE sorte que tu tens, eu estou cheia de saudades de acordar no campo em casa da minha avó, o cheirinho a café pela manhã, o cheiro a ar puro, comer laranjas , macãs directamente das arvores, de andar descalça nas vindimas e comer as uvas da videira, a apanha da batata onde eu brincava com os escaravelhos, que saudades.

    ResponderEliminar