quarta-feira, abril 16, 2014

Censura

A 14 de Abril de 1910 nascia Soeiro Pereira Gomes, escritor neo-realista e autor de "Esteiros" (1941).  Esta foi a sua  última obra publicada em vida e onde diz na primeira página " Para os filhos dos homens que nunca foram meninos escrevi este livro".
Após a sua publicação as autoridades competentes elaboraram o despacho que podem visualizar em baixo.
Não era apenas com o lápis azul que se fazia Censura e se restringia a Liberdade de escrita.


É só mais um contributo para festejarmos Abril!

20 comentários:


  1. Uma grande referência da/na Literatura nacional.

    Abril, SEMPRE! Por nós e pelos que temos ao nosso lado.

    Beijinho

    Desculpa andar tão arredada, mas por aqui em casa, tem andado mesmo muito desesperante.

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  2. Ontem maus e estúpidos, tal como hoje: de fato-gravata falam do mundo deles que nada tem a ver com o nosso.
    Já nem os posso ver nem ouvir!

    Cantemos mesmo assim, os nossos 40 anos de luta e todo o sacrifício dos que nos precederam. Cantar os nossos escritores e poetas é lembrá-los, a todos.
    Bjs
    da bettips

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  3. Festejar abril sempre!!!!
    Obrigada pela partilha!
    Maria

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  4. Obrigada pela partilha. Conheço mal a obra.

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  5. Boa e atenta Rosa,obrigada.
    Este documento precisava mesmo de
    ser visto para nos lembrar até à carne viva o constrangimento que este País viveu durante 50 anos,com todas as implicações no crescimento da massa cinzenta de todos nós.VIVA o 25 de ABRIL.
    KINKAS

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  6. Fizeste bem em compartilhar!

    É bom que estas coisas se conheçam antes que aquele asco ambulante chamado Durão Barroso , venha dizer que , além do ensino, o Estado Novo também era de excelência!!

    Fica bem

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  7. Festejemos Abril de todas as maneiras - esta é importante: não deixar esquecer os testemunhos, os que lutaram, os que fizeram Abril possível!

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  8. É na verdade, Rosa dos Ventos, mais um contributo para festejarmos Abril!

    ENGRENAGEM (escrito em 1944), o segundo e último romance de Soeiro Pereira Gomes, que só veio a ser publicado, pela primeira vez, após a morte do autor em 1949, é o testamento literário deste grande escritor que sempre se debruçou sobre a vida dos humildes.

    Saudações literárias da amiga de longe!

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  9. Não poderias ter escolhido melhor livro e autor para festejar o significado de Abril em Portugal.
    Quantos meninos e meninas como o João, tiveram de abandonar o sonho de estudar e ser alguém, pela necessidade de ir trabalhar em fábricas, contribuindo com o seu magro salário para o sustento da casa.
    Esteiros, é um livro que os jovens de hoje deveriam ler para aprenderem a dar valor ao que têm.

    Excelente, Rosa! Obrigada, pela partilha.

    Um abraço.

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  10. Não poderias ter escolhido melhor livro e autor para festejar o significado de Abril em Portugal.
    Quantos meninos e meninas como o João, tiveram de abandonar o sonho de estudar e ser alguém, pela necessidade de ir trabalhar em fábricas, contribuindo com o seu magro salário para o sustento da casa.
    Esteiros, é um livro que os jovens de hoje deveriam ler para aprenderem a dar valor ao que têm.

    Excelente, Rosa! Obrigada, pela partilha.

    Um abraço.

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  11. Claro!! Proibido e bem proibido!! Era só o que mais faltava deixarem ler coisas destas assim obscenas!

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  12. Todos os contributos para celebrar Abril são bem-vindos. Ainda mais quando toca à censura de um livro absolutamente fabuloso... :)

    Abraço

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  13. Já hoje vi uma foto da ordem de prisão de Zeca Afonso.
    Votos de uma Santa Páscoa.

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  14. Pois, eu também só o li depois de 74!

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  15. Num trabalho académico sobre a Censura no Estado Novo ( que publiquei parcialmente no CR) também fiz referência a este episódio, para ilustrar a estupidez dos censores.
    Uma Páscoa Feliz, Rosa

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  16. Muito bom, publicar isto porque, não tarda nada, estão a fazer (ou já estão!) os maiores elogios ao Estado Novo! Não podemos deixar apagar a memória, de forma alguma! Obrigada!

    Páscoa Feliz!
    Um abraço

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  17. Quem viveu o 25 de Abril de 74 nunca esquecerá o antes, nem o depois.


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