Onde é que encontrei este belo extracto de prosa de Sophia que rima com poesia?
Nota: Como vêem já voltei a conseguir colocar imagens. Está um pouco torta mas o ângulo não dava para fazer milagres. É preciso clicar para se conseguir ler o texto!
Rosinha Estou na aldeia e adoro caminhar de manhã, pela fresquinha. Quando regresso a casa gosto de levar um ramo de loureiro, de oregãos, de salsa e hortelã. E porque não, ler depois um pouco de Sofia... Beijinho
Esqueci-me de referir que no caminho que habitualmente tomo gosto de admirar os peixinhos nos charcos e laguitos com que me cruzo. Enfim, sou uma sonhadora...
Rosa dos Ventos, se não quiser esperar pelo seu filho para comentar a Terra do(s) Plátano(s), vá a este post que eu escrevi, propositadamente, para entusiasmar as minhas amigas menos versadas nestas coisa a comentarem os meus. Porque diga-se, um blog sem comentários para mim não tem razão de existir a não ser que seja por narcisismo de quem o escreve… São os comentários que trazem entusiasmada/o quem o escreve e que motivam novos desafios. Em muitos dias aqui, muitos dias mesmo só saí à rua porque tinha que arranjar assunto! Aqui vai em forma de “receita culinária”. http://naterradosplatanos.blogs.sapo.pt/2010/06/13/ D.
...segui como disse Sophia, e chegado à terceira banca de pedra, já peixes não havia... Perguntei a um homem, que o mar envelheceu, se me não enganara eu no recado que o poeta me deu. O velho, sorriu triste: meu senhor, diga a quem este caminho lhe indicou que o não volte a indicar. Não há frota, não há rede, não há peixe... Temos apenas o mar e a incerteza de lá voltar...
Pois foi mesmo no Mercado de Lagos que eu captei esta imagem tão torta. Mas como não tenho o olhar de Sophia, falta-me a capacidade ver o que lá não está. Embora o mercado tivesse sido requalificado, não havia peixe, não havia fruta, não havia legumes, não havia figos secos nem amêndoas... E Lagos cheia de turistas a meterem o nariz em lojas que se encontram em qualquer lugar do País! É pena... Aconteceu-me o mesmo em Loulé! O mercado, que é lindo, estava fechado! Parabéns aos que acertaram, praticamente todos! :-))
Rosa dos Ventos, Apesar dos mercados estarem fechados, tiveste uma boa semana? Parece que os algarvios (ou os que estão a “explorar” no Algarve) ainda não aprenderam a tirar partido do turismo doméstico e estrangeiro nesta época do ano. Será?
Aqui, deste lado do Oceano está tudo aberto 7 dias por semana e quase 365 dias por ano. Realmente os portugueses não sabem "explorar" o que o sol lhes proporciona: turistas. Lembro-me que aí os postos de turismo não abrem sábado à tarde nem domingo!! Aqui estão abertos todo o ano (excepto dia 25 Dez, 1 Jan e no dia do Canadá), além de que no verão fecham às 10 da noite! Realmente os portugueses têm que se repensar... Dalma
Este extracto é a prova de que a poetisa e a mulher eram absolutamente indissociáveis, até nas coisas mais simples, como as do recado de um percurso a fazer pela empregada. Ouvi a filha mais nova de Sophia dizer que até nos receituários de culinária da mãe, encontraram versos escritos por ela. Uma maravilha... Bom Domingo :)
O extracto que publicou fez-me lembrar o conto de Manuel da Fonseca intitulado "O Largo". Conto que muitas vezes fiz questão de ler aos meus alunos... São escritas simples mas que nos fazem participar do ambiente como se lá estivessemos! Dalma
Tendo em conta que ela nasceu no Norte... aponto para o Sul.
ResponderEliminar:)
Rosinha
ResponderEliminarEstou na aldeia e adoro caminhar de manhã, pela fresquinha. Quando regresso a casa gosto de levar um ramo de loureiro, de oregãos, de salsa e hortelã. E porque não, ler depois um pouco de Sofia...
Beijinho
Esqueci-me de referir que no caminho que habitualmente tomo gosto de admirar os peixinhos nos charcos e laguitos com que me cruzo. Enfim, sou uma sonhadora...
ResponderEliminarRosa dos Ventos, se não quiser esperar pelo seu filho para comentar a Terra do(s) Plátano(s), vá a este post que eu escrevi, propositadamente, para entusiasmar as minhas amigas menos versadas nestas coisa a comentarem os meus. Porque diga-se, um blog sem comentários para mim não tem razão de existir a não ser que seja por narcisismo de quem o escreve… São os comentários que trazem entusiasmada/o quem o escreve e que motivam novos desafios. Em muitos dias aqui, muitos dias mesmo só saí à rua porque tinha que arranjar assunto!
ResponderEliminarAqui vai em forma de “receita culinária”.
http://naterradosplatanos.blogs.sapo.pt/2010/06/13/
D.
bem, já vejo que andaste a fazer os teus caminhos da manhã por terras algarvias. e, na volta do mercado, encontraste os meninos da meia-praia?
ResponderEliminarabraço da Humana, marradinhas da bicharada do "pequeno jardim"
ESTA EU SEI!!!! Claro que foi no Algarve. Numa cidade começada por L... (penso eu de que...)
ResponderEliminarPoderia ser na recém-aberta casa Andresen, que havia pertencido a João Andresen, avô de Sophia? Porto? :)
ResponderEliminarRosa
ResponderEliminarSinceramente não sei onde fica esse caminho, eu adoro caminhar mas só o faço aqui por estes lados e não se identifica por cá.
Beijinho
Sabes que há um sítio lindo, na Invicta, cheio de recantos de Sophia?
ResponderEliminarPara já, o meu filhote só aprecia os tubarões.:)
bji
Encontraste-o no Algarve... algures...
ResponderEliminarSe calhar subiste naquele belo elevador, junto desse painel !? rsrs
ResponderEliminar.
L propriamente não tem praia. Pode ser Q ou F em V...
ResponderEliminarEstou quente?! : )
Andaste a cavalo, Rosa dos Ventos? Andaste por quintas e vales? : )
ResponderEliminar...segui como disse Sophia,
ResponderEliminare chegado à terceira banca de pedra, já peixes não havia... Perguntei a um homem, que o mar envelheceu, se me não enganara eu no recado que o poeta me deu. O velho, sorriu triste: meu senhor, diga a quem este caminho lhe indicou que o não volte a indicar. Não há frota, não há rede, não há peixe... Temos apenas o mar e a incerteza de lá voltar...
Belos dizeres duma mulher da minha terra.
ResponderEliminarIsto é ao que chamo prosa poética. Demorei em descobri-la, mas já não a deixei de seguir...
Rosa, quando te encontrares com um problema similar manda-me a fotografia que resolvo o problema.
Um grande abraço
O ângulo é o que menos importa, rrss
ResponderEliminarBom dia
Ora aqui está um extracto num espaço com artigos “que sim senhora”...
ResponderEliminar;)
No Mercado de Lagos!
ResponderEliminarEstou todos os anos em Lagos, várias vezes por ano. É o meu Algarve preferido.
A Sophia passou lá grandes temporadas.
O Algarve das mil faces! E tu, a perita em descobri-las:))))
ResponderEliminarEngano meu! O Algarve tem L com praia, claro! Que confusão a minha ! L de Lagos! : )
ResponderEliminarNão sabia... mas pelos comentários já fiquei a saber ;)
ResponderEliminarBjos
Rosa
ResponderEliminarTem um miminho no meu cantinho.
Beijinho bom fim de semana
É sempre de encantamento
ResponderEliminarqualquer momento
de prosa rimada
de poesia em prosa
quando vinda da pena
de Sophia de Mello Breyner
Sophia para sempre
Bom fim de semana, a ver vamos,
António
Caros amigos
ResponderEliminarPois foi mesmo no Mercado de Lagos que eu captei esta imagem tão torta.
Mas como não tenho o olhar de Sophia, falta-me a capacidade ver o que lá não está.
Embora o mercado tivesse sido requalificado, não havia peixe, não havia fruta, não havia legumes, não havia figos secos nem amêndoas...
E Lagos cheia de turistas a meterem o nariz em lojas que se encontram em qualquer lugar do País!
É pena...
Aconteceu-me o mesmo em Loulé!
O mercado, que é lindo, estava fechado!
Parabéns aos que acertaram, praticamente todos! :-))
Rosa dos Ventos,
ResponderEliminarApesar dos mercados estarem fechados, tiveste uma boa semana? Parece que os algarvios (ou os que estão a “explorar” no Algarve) ainda não aprenderam a tirar partido do turismo doméstico e estrangeiro nesta época do ano. Será?
também não sabia...
ResponderEliminarLagos é uma cidade imensa.
abraço Rosa
Aqui, deste lado do Oceano está tudo aberto 7 dias por semana e quase 365 dias por ano. Realmente os portugueses não sabem "explorar" o que o sol lhes proporciona: turistas.
ResponderEliminarLembro-me que aí os postos de turismo não abrem sábado à tarde nem domingo!! Aqui estão abertos todo o ano (excepto dia 25 Dez, 1 Jan e no dia do Canadá), além de que no verão fecham às 10 da noite! Realmente os portugueses têm que se repensar...
Dalma
Querida Rosa, selo para ti, lá na Turista :)
ResponderEliminarBeijinhos
Este extracto é a prova de que a poetisa e a mulher eram absolutamente indissociáveis, até nas coisas mais simples, como as do recado de um percurso a fazer pela empregada. Ouvi a filha mais nova de Sophia dizer que até nos receituários de culinária da mãe, encontraram versos escritos por ela. Uma maravilha...
ResponderEliminarBom Domingo :)
O extracto que publicou fez-me lembrar o conto de Manuel da Fonseca intitulado "O Largo". Conto que muitas vezes fiz questão de ler aos meus alunos... São escritas simples mas que nos fazem participar do ambiente como se lá estivessemos!
ResponderEliminarDalma
A Sophia deixou-nos uma obra magnífica.
ResponderEliminarSó nos podemos sentir orgulhosos de a poder desfrutar.
Bjs
Tantas vezes que também estudei "O Largo" com os meus alunos...
ResponderEliminarManuel da Fonseca, outro senhor das nossas Letras!
Rosa,
ResponderEliminarNão sabia, fiquei a saber. Obrigado.
Deixa-me destacar o comentário do Rogério Pereira, uma verdadeira obra-prima.
Beijo :)
Eu, lia-lhes "O Largo" quando falavamos da urbanização do meio rural e eles adoravam...seguia-se uma aula muito gratificante!
ResponderEliminarDalma