É assim que começa este longo e apaixonante romance de Leão Tolstoi.
Apesar de ser um clássico da Literatura Universal ainda não o tinha lido.
Terminei a sua leitura, há dias, no âmbito do clube de leitura que frequento em Leiria, na edição de Livros de Bolso, da Europa-América, dois volumes que somados dão 754 páginas, mas que li com uma razoável rapidez.
Independentemente de todos os eixos temáticos que aí se desenrolam e da trágica história de amor que lhes serve de pano de fundo, a primeira frase que transcrevi em cima deixou-me a pensar.
Será mesmo assim ou Tolstoi não percebia nada de famílias?
Apesar de ser um clássico da Literatura Universal ainda não o tinha lido.
Terminei a sua leitura, há dias, no âmbito do clube de leitura que frequento em Leiria, na edição de Livros de Bolso, da Europa-América, dois volumes que somados dão 754 páginas, mas que li com uma razoável rapidez.
Independentemente de todos os eixos temáticos que aí se desenrolam e da trágica história de amor que lhes serve de pano de fundo, a primeira frase que transcrevi em cima deixou-me a pensar.
Será mesmo assim ou Tolstoi não percebia nada de famílias?
HUMMM tenho duvidas!
ResponderEliminarAs aparências iludem... às vezes, outras não.
Nunca li nada do autor. Quantas às famílias...algumas nem existem, quanto mais serem parecidas.
ResponderEliminarPensou-o. Escreveu-o. Não tem que ser verdade. Mas admito que a busca da felicidade tenda a criar uma harmonia monocórdica por ser auto-
ResponderEliminarcomplacente e auto-satisfeita e não haver necessidade de buscar alternativas.Digamos que a felicidade é preguiçosa. O infeliz tem que fazer mil e um exercícios de imaginação para catar um pouco de esperança e melhoria para a sua desgraça.E como não conseguem, persistem ,que é mais humana condição !
Mesmo sabendo pouco de famílias, saberia o bastante para o pensar e escrevê-lo como o fez, mesmo que não acreditasse nisso.A busca da felicidade tenderá a irmanar os sentimentos e as aspirações das pessoas que assim se tornam semelhantes, ao contrário da infelicidade ,de que todos fogem num afã de imaginação desesperada
ResponderEliminarA frase, parece-me, vem um pouco naquela linha de pensamento, creio que dos românticos, de que a felicidade não tem história, que só os poetas infelizes conseguem escrever bem, etc., etc.
ResponderEliminarSerá? Tu é que andas num clube de leitura, a ti devolvo a pergunta:))
Pois...
ResponderEliminarVolto depois para ver se chegaram a alguma conclusão.
:)Beijinhos*
eu diria que os cambiantes da infelicidade são muito mais variados do que os da felicidade. mas talvez o escritor queira dizer que há uma espécie de imagem normalizada para as famílias felizes...
ResponderEliminarmas eu sou apenas uma felina que, de repente, se põe a pensar.
dá notícias das tuas gatinha.
sabes, a minha irma brunilde inventou um passatempo...
marradinha e ronrons, rosinha-dos-ventos
Foi livro que nunca li (fiquei-me pelo "Guerra e Paz") mas hei-de ler!
ResponderEliminarQuanto à frase, não penso que lhe tenha saído assim sem mais. Deverá seguramente estar inserida em algum contexto.
Eu, por acaso, e só lendo a frase, não concordo lá muito. É que, tanto para a felicidade como para a infelicidade há vários graus, patamares, várias felicidades, várias infelicidades... Não haverá, portanto, padrão comum evidente...
Beijinho
... li o "Ana Karenina" ainda muito novo e porque simpatizei com o nome do autor por razões clubísticas. Um pouco mais tarde (por portas e travessas... ) vim a saber que Leon Tolstoi nem sequer sabia da existência do Sporting e isso deixou-me tão danado que nunca mais li nada dele.
ResponderEliminarSobre o assunto "familiar" tenho para mim que não há famílias felizes nem infelizes. Há, isso sim, famílias que se dão razoavelmente bem e outras que passam o tempo em guerras familiares que passam de gerações para gerações o que não deixa de ser uma forma de passar o tempo como tantas outras.
Realmente Tolstoi não percebia nada de famílias, era um autêntico nabo no assunto! (Não foi sportinguista, é deitá-lo abaixo... ).
Tens um contra-comentário, ao comentário que deixaste no meu post "A SINA DA CIDADE". Não costumo re-comentar lá, mas como respondi ao "Perdido" perguntei-me "porque não respondo também à "Rosa dos Ventos"? E assim foi.
sorrisos.
Dava pano para mangas!... Não digo que desse 754 páginas, como ao Tolstoi... mas seria um bom tema de conversa...
ResponderEliminarAbreijos
umas são, outras não...
ResponderEliminarcomo em tudo na vida, Rosa.
abraço
:) Maybe, maybe... mas acho que, neste caso, as generalizações não são possíveis.
ResponderEliminar*
p.s. Um clube de leitura? Mas que coisa estupenda!
Venha conhecer os meus tios.
ResponderEliminarMuito obrigada pela atenção.
Finalmente voltei a visitar-te.
ResponderEliminarSobre o que escreveu Tolstoi, o que posso dizer?
"Somos todos iguais, mas há uns mais iguais que outros"; com as famílias provavelmente acontece o mesmo.
Isto de parecenças é muito subjectivo...
Gostava de conhecer aqui em Lisboa, um clube de leitura de "gente normal",isto é, não especializada em Literatura. Li esse livro há muitos anos, quando mergulhei em Tolstoi e Dostoiewski. Vou procurá-lo para recordar. Quanto à frase, acho que já a comentaram neste sentido: a felicidade não tem história, não é notícia; a infelicidade sim, é analisada e "despida", repetida, noticiada. Se Tolstoi visse um noticiário ou lesse um jornal actual orgulhar-se-ia do seu conceito ... ele percebia de famílias e da espécie humana - eu acho. ( mesmo que não fosse do Sporting, hoje, seria!)
ResponderEliminarConcordo contigo, se é que o teu comentário tinha propósito de receber aquiescência ou rejeição. De toda forma, acho que todos os humanos se parecem e as suas famílias a reboque. Mesmo os que não se parecem - aparentemente - tem imenso em comum.
ResponderEliminarPor outro lado, recomendo o filme de mesmo nome, do realizador Bernard Rose, e com a Sophie Marceau no papel principal. Tem uma fotografia a não esquecer e como sei que gostas de olhares e de imagens...
Abraços, tristes, de enchentes e calamidade
Não gosto de tirar conclusões com base em premissas de consistência duvidosa. Mas admitamos que havia uma Águia Tolstoi e que esta tinha escrito um romance de setecentas e ... páginas a contar estórias de famílias.
ResponderEliminarAdmitido? Bem! A minha congeminação é de que todas as famílias felizes se parecem; as infelizes nem por isso. É uma maneira de pensar. Tenho o direito, não?
Vejamos: um par de jovens apaixonados casou-se, teve uma enorme filharada e arranjou uma casa de renda económica na linha do Estoril... e viveram felizes para sempre. Em que é que este par de jovens difere daquele outro par de jovens apaixonados que se casaram, tiveram uma enorme filharada e arranjaram uma casa de renda económica na linha do Estoril... e viveram felizes para sempre?
Agora, um par de jovens que constituíram uma família infeliz dava um romance do caraças!
Estrada Minde - Fátima
ResponderEliminarPetição online aqui:
http://www.pnetpetições.pt/mindefatima
se calhar só percebia das que eram felizes e parecidas... extrapolou... e generalizou
ResponderEliminaroutros tempos... outras posturas...
um beijo, rosa
Caros Amigos
ResponderEliminarEmbora tenha dificuldade em chegar a uma conclusão sobre a tal frase introdutória ao romance, limito-me a repetir o que já "semeei" por vários blogues em jeito de comentário, noutros contextos:
Nada na vida é a preto e branco...
Assim haverá famílias felizes ou infelizes de acordo com os acontecimentos que vão vivendo e serão diferentes nas duas situações, porque nenhuma família é igual.
Abraço e obrigada pela participação
Rosa,
ResponderEliminarjá te deram todas asrespostas possiveis, apenas acrescento,
tentemos ser felizes nem que seja de uma forma diferente :)
Beijinho
... ora bem! a Arábica pretendeu pôr um ponto final nas opiniões. Mas enganou-se que o último sou eu!!
ResponderEliminar(a menos que ainda apareça mais alguém do Sporting Tolstoi de Portugal. Com esta gente nunca se sabe... )
PS: Do Perdido já lhe entendi a cor: Sport Lisboa Tolstoi e Benfica.
Tolstoi faz parte de leituras passadas mas, confesso, nunca li "Ana Karenina". Deixou-me intrigado a observação sobre um tal Clube de Leitura em Leiria... é a cidade onde moro e, àparte a "Arquivo", que frequento amíude,desconheço outros círculos para amantes do género. Se me pudesses esclarecer...
ResponderEliminarObrigado e Feliz Natal para ti e para os teus.
Jorge
Caro Madrigal
ResponderEliminarTentei encontrar o seu blogue para lhe poder responder, mas o perfil não está disponível pelo que lhe vou deixar aqui a informação.
O clube de leitura que frequento integra-se na Associação de Solidariedade de Professores que fica localizada muito perto da Arquivo que também frequento.
Só que o clube é restrito aos associados...
Abraço
Penso que quer as famílias felizes quer as infelizes serão diferentes entre si, mas a ideia poderá justificar-se no sentimento de diferença e isolamento quando estamos infelizes.
ResponderEliminarFui lendo tudo de enfiada até aqui. Vou continuar a ler...