Abriram as "hostilidades", quer dizer as festividades natalícias!
No dia 3 de Novembro quando saí de Ourém já a noite tinha caído, deparei-me com o Intermarché ( passe a publicidade) discretamente engalanado de Natal.
E até não está mal de todo...talvez pela sobriedade.
As paredes exteriores têm pequenas estrelas, simplesmente brancas, luminosas, unidas por uns breves traço da mesma cor e em baixo, no espaço circundante, pinheirinhos cintilam com fios que escorrem das suas ramagens.
Na última segunda-feira, estando o restaurante habitual fechado para férias, fomos (eu e os dois camaradas da reunião deste dia) almoçar a esta superfície comercial.No dia 3 de Novembro quando saí de Ourém já a noite tinha caído, deparei-me com o Intermarché ( passe a publicidade) discretamente engalanado de Natal.
E até não está mal de todo...talvez pela sobriedade.
As paredes exteriores têm pequenas estrelas, simplesmente brancas, luminosas, unidas por uns breves traço da mesma cor e em baixo, no espaço circundante, pinheirinhos cintilam com fios que escorrem das suas ramagens.
Não resisti a captar esta imagem para documentar este post.
Nada no cenário tem a ver com o Natal português e embora possam dizer que só os católicos é que associam o Menino Jesus a estas festividades eu prefiro (apesar da minha fé também estar em crise) o Presépio à Árvore e ao Pai Natal...
Quanto aos gastos que as autarquias fazem com as iluminações natalícias, já o discuti em sede própria; mas também tenho que concordar que, perante a tristeza em que estamos afundados, com a falta de meios monetários para a maioria das famílias enfrentar com optimismo esta época "obrigatoriamente" feliz, poupar na iluminação ainda tornaria tudo mais deprimente.
É provável que ainda me debruce mais sobre esta temática, mas adianto que não tenho luzinhas nos olhos, nem guizinhos a tilintar nos ouvidos quando falo do Natal, o que está bem patente no título.
Quanto aos gastos que as autarquias fazem com as iluminações natalícias, já o discuti em sede própria; mas também tenho que concordar que, perante a tristeza em que estamos afundados, com a falta de meios monetários para a maioria das famílias enfrentar com optimismo esta época "obrigatoriamente" feliz, poupar na iluminação ainda tornaria tudo mais deprimente.
É provável que ainda me debruce mais sobre esta temática, mas adianto que não tenho luzinhas nos olhos, nem guizinhos a tilintar nos ouvidos quando falo do Natal, o que está bem patente no título.
Para uns são mesmo "hostilidades" , para outros são mesmo festividades, mas no meio é que está a virtude .
ResponderEliminarSe queres mesmo que te diga o que penso, Rosa, é que o Natal é uma altura de "tréguas" que algumas pessoas decidem fazer porque pertence ser assim...
ResponderEliminarEsquece-se tudo durante dois dias, trocam-se prendas (quanta inutilidade, por vezes!) e no dia a seguir volta a incapacidade de se compreenderem...
Não gosto do Natal, pronto!
Gosto de ver, no entanto, a euforia das crianças a desenbrulharem os presentes... eu, que sou contra os presentes...
... vê lá a contradição...
Um abraço
Eu cá para mim assumi a palavra de ordem "Os centros comerciais que paguem a crise!". Estou-me nas tintas se vai haver Natal ou não, de resto tal como o S.Martinho. Que me interessa se três sábios idiotas andaram perdidos atrás de uma estrela para darem presentes a um menino. Que me interessa que os pagãos antigos oferecessem presentes às árvores. Que me interessa que um domquixote romano tivesse cortado a capa com uma espada para dar metade aos pobres.
ResponderEliminarSe alguém estiver interessado em dar presentes que os canalize através dos médicos sem fronteiras. Consumos frívolos de energia é que não. Ao preço a que está o petróleo, qualquer dia a torneira fecha-se e vamo-nos esfregar uns aos outros para aquecermos.
Entretanto o frio já está aí a incomodar o Verão de S. Martinho. Isto tudo a somar ao frio que me vai na alma.
Beijinhos
tudo o que é demais enjoa... com os enfeites é o mesmo, e quanto aos custos, bem nem comento...
ResponderEliminarCrise! onde? aqui em Lisboa numa grande superficie tiveram de chamar a policia porque os clientes fizeram uma batalha campal para conseguir o brinquedo xpto... brinquedos que esgotaram!
No dia em que não existir filas no IC19 de manha e á tarde, de carros só com um ocupante eu acredito que as familias estão em crise...
Cá em casa o presépio é o centro das atenções...
Eu cá sou um pouco como os garotos...
ResponderEliminarNão são os presentes..mas o "significado"da lembrança.
Tenho um fascínio por presépios!!!
Um abraço
gb
"Abriram as "hostilidades"..."
ResponderEliminarA minha ideia também fica bem resumida no teu título...
Beijinho, e bom fim-de-semana*
há tanto a dizer sobre isso, Rosa...
ResponderEliminarabraço
Olhe, o que se gasta aqui na minha cidade, em iluminações de Natal, na zona central da cidade, são milhares de contos.
ResponderEliminarAinda por cima, como está frio e os algarvios têm medo do frio, não há ninguém a ver.
É que na zona central já não mora ninguém.
É só comercio, fechado, quando as luzes estão acesas...
Bom Natal
Rosa,
ResponderEliminar...de forma directa dizes tudo.
E até eu que gosto de ver as cidades iluminadas julgo que é um exagero, a acção de marketing começar em Novembro...
O ano passado, com o calor que se fazia sentir em Novembro, lembro-me bem, de me ter sentido completamente perdida no tempo, quando de manga curta e a transpirar, entro no saldanha residence (passo a publicidade) e deparo com uma arvore de Natal gigantesca...foi uma sensação estranha...enfim...tudo para entusiasmar e seduzir os crentes e não crentes a começar mais cedo a procissão das compras...
Estão decerto pior este ano, os comerciantes, já que a crise se arrasta há uns meses e com ela arrastaram as moedas guardadas em qualquer "botinha" ...
E claro, nunca me esqueço: Natal é quando um homem quiser...
Beijos, bom inicio de semana :)
Caros Amigos
ResponderEliminarHá reproduções do real a preto e branco, mas a realidade tem muitos matizes.
Assim é com o Natal, desde a hipocrisia de gestos vãos à generosidade repetida cada dia,desde o esbanjamento e super-abundância para uns à refeição especial oferecida nesse dia aos sem-abrigo, desde as cidades iluminadas qual arraial minhoto, à profunda escuridão na alma de tantos, tudo é possível...
Abraço
Está exactamente a chegar a hora de eu partir para férias, para um sítio budista ou hindu ou ateu...
ResponderEliminarPara um sítio budista ou hindu ou ateu, como diz a queridissima Justine, não diria, mas para o meu bué bué longe daqui, isso sim... ;)
ResponderEliminar(é a total canibalização do espírito da época por aqui também, não tanto pelas iluminações imponentes, que é bem verdade que ajudam a iluminar o espírito, mas por tudo o resto... parece que fica tudo doido)
*
Minha querida Rosa dos Ventos, sinto que este ano, todos, pela razões mais diversas precisaremos de sinos do tipo carrilhões e causaremos um blecaute à EDP de tantas luzes que precisaremos usar neste Natal que se aproxima sem muita sustentabilidade.
ResponderEliminarbeijos de cá
Já agora põe lá também os Reis Magos. Por aqui a grande festa por excelência são os "Reyes" ainda que ultimamente apontam, alguns pais, o Pai Natal. Na minha casa sempre foi o Pai Natal e para Reyes algum pequeno detalhe. O motivo principal é que assim os meus filhos tinham mais tempo para brincar.
ResponderEliminarUm grande abraço