quarta-feira, janeiro 30, 2008

Poemário de 2008

De há uns anos para cá que recebo da mesma amiga, pelo Natal, o Poemário da Assírio & Alvim.
Ainda não tinha tido a oportunidade de postar qualquer poema ou pensamento desse calendário/poemário este ano.
Aqui transcrevo o que se encontra na página de hoje, 30 de Janeiro:
" A Gramática é a dinâmica do reino do espírito.
Uma palavra de ordem movimenta exércitos, a palavra Liberdade move nações."

Novalis (1772-1801)
Fragmentos

(tradução de Mário Cesariny)

terça-feira, janeiro 29, 2008

Petrus

Finalmente, consegui apanhar o Petrus a jeito!
Aqui está ele, empoleirado no muro do quintal do vizinho.

sábado, janeiro 26, 2008

Outro enigma...

Com o desejo de um óptimo fim-de-semana para todos, segue mais um enigma.
Que espécie de pedra é esta?
Ou para facilitar, com que actividade concreta estará relacionada?

Nota:
O dono da pedra não deve responder, por favor!

quarta-feira, janeiro 23, 2008

Para fazer inveja ...

Para fazer inveja à Justine do Quarteto de Alexandria, decidi visitar o jardim da tal casa que foi feita para eu não morar nela e ver como estava a nespereira.
Está assim...não tão bonita como a da Justine mas também não sei se está mais atrasada ou mais adiantada.
Encontrei também umas margaridinhas muito enfezadas...



E aproveitei para entrar em casa.
Lá dentro só se ouve o tic-tac dos muitos relógios que o dono tem a mania de coleccionar.
No jardim o tempo não pára e em casa os relógios também não.
Quase me esquecia de dizer que Petrus, o gato que lá vive, também não pára..
"Janeiro em pleno, gato no terreno" - provérbio que acabei de inventar!


segunda-feira, janeiro 21, 2008

O Repouso do Guerreiro

O Repouso do Guerreiro é um filme realizado por Roger Vadim e adaptado há muitos anos, nem sei quantos, de uma obra de C. Rochefort.
Os seus intérpretes principais são Brigitte Bardot no início da sua carreira e Robert Hossein já um conceituado actor do cinema francês.
Vi o filme ainda muito jovem, não me lembro minimamente do enredo, mas penso que há uma cena passada com o par romântico num edifício em ruínas ou talvez não.
Os da minha geração que circulam por aqui e que sejam cinéfilos talvez se recordem de mais algum pormenor.
O filme veio-me à ideia pelo título que ligo ao post anterior - um banco para repousar...

quinta-feira, janeiro 17, 2008

OPA


Depois do gozo que foi assistir às telenovelas do BCP e da CGD, é tempo de alguém lançar uma "OPA" sobre este banco!

terça-feira, janeiro 15, 2008

Mais um enigma...

No dia 3 de Janeiro, um acto de solidariedade levou-nos a Nisa.
Foi uma terrível manhã de frio, vento, chuva e granizo.
Terminada a cerimónia, precisávamos de almoçar mas com a hora adiantada e não tendo conseguido encontrar nada, pusemo-nos a caminho de casa com a intenção de parar no primeiro local que nos indicasse que ali se poderia comer qualquer coisa quente.
E assim foi. Logo meia dúzia de kms depois, a caminho do Gavião, Abrantes, concretamente em Arez, lemos numa sugestiva placa "Taberna do Rui". Continuava a chover mas parámos e entrámos.
Era uma tasquinha bem simpática de mesas e bancos corridos e com uma lareira daquelas à antiga portuguesa.
Perguntámos se nos podiam servir alguma coisa e naquele jeito tão natural, tão franco, tão alentejano o senhor disse-nos:
-Só se for sopa de pedra que estamos a acabar...
Claro que aceitámos de imediato a sugestão.
A mesa foi posta com pratos de barro vidrado, canecas do mesmo material, pão caseiro, umas azeitonas, daquelas verdes mas pequenas, com um ligeiro travo e uma pequena bilha com vinho da região. Não sei se a ASAE irá passar por lá...espero que não!
Começámos a aquecer mas quando a sopa chegou e a provámos, concluímos que nunca tínhamos comido uma sopa de pedra tão saborosa.Imaginem que levava coentros...
O café foi bebibo à lareira onde um enorme cepo emanava labaredas ainda natalícias.
Pagámos, elogiámos o repasto e saímos.
Como por artes mágicas a chuva tinha parado, o céu estava azul e o sol brilhava.
Mesmo junto ao larguinho onde tínhamos parado vimos uma placa indicativa de uma povoação com um monumento nacional, aliás já tínhamos reparado nela muitas vezes mas sempre que ali passávamos não dava jeito a incursão num território desconhecido, embora a atracção por sinaléticas dessas pertença aos nossos hábitos de viajantes de trazer por casa.
E lá seguimos a seta.
Depois de alguns kms encontrámos uma aldeia com uma igreja de 1780, situada num dos montes circundantes, igreja essa que está quase ao abandono mas que visitámos por haver por perto um senhor encarregado de a abrir, sempre que surgissem forasteiros interessados.
Este sino não pertence à torre principal e já não dobra por ninguém há muitos anos.
De lá avistámos um castelo e aí vamos nós à descoberta.
Era um castelinho com quatro torreões onde não pudemos entrar devido ao mau estado do piso no seu interior. Demasiado escorregadio devido às chuvas.

Cá está uma breve perspectiva de um dos torreões...
Indicava-nos outra placa que a cerca de 3 kms encontraríamos um rio e continuámos...

Descemos bastante até desembocarmos junto ao tal rio de um prateado plúmbeo que, como todos os rios, lá ia correndo para a foz...
Entretanto o sol desapareceu e a chuva começou a ameaçar desabar de novo.
Era tempo de regressar a casa e como não havia passagem para a outra margem, voltámos de novo a Arez e procurámos a A 23 para chegarmos mais depressa e em segurança.

Nota: Claro que isto não é apenas uma das minhas habituais reportagens mas também um enigma.
Como se chama a aldeia e que rio é este?
Dei-vos muito mais indicações do que na localização de Dornes...
Boas pesquisas!


segunda-feira, janeiro 14, 2008

Ida ao Teatro

Um jovem casal amigo ofereceu-nos no Natal dois bilhetes para irmos ao teatro, precisamente sexta-feira, dia 11 de Janeiro.
Deixámos as gatas furiosas porque não podem ver malas por mais pequenas que sejam e lá fomos para Lisboa, sexta à tarde, tendo como objectivo ficar para sábado e podermos almoçar com o nosso herdeiro.
Perto das 9 lá estávamos no Teatro-Estúdio Mário Viegas para assistirmos à peça em cena.


Precisamente a que se encontra no cartaz, com a focagem possível de uma amadora.
Foram três horas de boa disposição com uma Bíblia Sintetizada, Velho Testamento na 1ª parte e Novo Testamento na 2ª parte.
A peça é divertidíssima, não é ofensiva para qualquer das religiões envolvidas (pelo menos no meu ponto de vista), há bastante interacção com o público e vai muito mais além do que a apresentação de quadros parodiados da Bíblia, uma vez que interliga essas histórias com a actualidade.
Os três actores que pertencem à Companhia Teatral do Chiado são de uma versatilidade assombrosa, movimentam-se com uma rapidez alucinante e lamento não ter fixado os seu nomes
A não perder!

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Bom fim de semana

A Kicas, a Nina e a Nocas, por esta ordem e da esquerda para a direita, desejam a todos um óptimo fim de semana, sobretudo (está imenso frio) aos felinodependentes que por aqui passam!

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Acidente tecnológico

Talvez por eu ter comido chocolates Mon Chéri a mais, ontem à noite, o meu computador não aguentou o cheiro da ginja e "empencou".
De manhã continuava amuado e para se vingar fez desaparecer dos Favoritos todos os blogues que eu lá tinha.Como tenho poucos "linkados" lá terei que andar à pesca nos comentários de uns e de outros até conseguir repor todos os que costumo visitar.
Imaginem que até o meu Ventanias desapareceu...
Não sei se isto não será um aviso para eu deixar de navegar por estas "ondas".

terça-feira, janeiro 08, 2008

Janeiras

E pensava eu que a "vidinha" ia entrar na normalidade quando, à saída do ensaio de ontem, o presidente da AMBO (Associação Musical Banda de Ourém) me "convida" a ir hoje cantar as Janeiras.
Lá fui dizendo que nunca tinha cantado as Janeiras de porta em porta e as únicas que conhecia eram as do Zeca Afonso. De nada me valeu...Quando se pertence a uma Associação há que ser solidário pois no fundo é um peditório que se faz e que reverte a favor da dita cuja que bem precisa.
Hoje, às 8,30 da noite, fiz a minha estreia como "cantadeira" de Janeiras integrada num grande grupo onde não faltavam vários tipos de instrumentos musicais bem populares.
Depressa aprendi a letra e a música.
A letra rezava assim:

"Vimos dar as Boas-Festas
A estes nobres senhores
Que nasceu o Deus-Menino
Em Belém entre os pastores.(bis)

Boas-Festas, Boas-Festas,
Boas-Festas vimos dar
Aos senhores desta casa
Se as quiserem aceitar.

Vimos cantar as Janeiras
Por isso nos estão a ouvir
Estes amigos da Banda
Ajuda vêm pedir.

E voltávamos a repetir a 1ª quadra.
Foram duas horas de canto por várias casas e o peditório até não correu mal!
Vida de artista é assim...e não sei se as Janeiras ficam por aqui...

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Finalmente...

Finalmente esta vidinha vai entrar na normalidade (possível, claro!).
As reuniões da segunda serão à segunda, a ementa do almoço da segunda será a mesma de todas as segundas, embora a das quartas não lhe seja inferior, a companhia do almoço continuará a ser a mesma o que é muito bom porque continuaremos a tentar levar o tempo que nos resta da melhor maneira, com muito humor e muito sentido crítico.
Os ensaios do coro serão de novo à segunda e sexta, sem o stress de cantatas de Natal e afins.
Estes são os meus compromissos fixos, o primeiro por obrigação o segundo por devoção.
No início de um novo ano é suposto as pessoas tentarem introduzir algo de interessante nas rotinas do seu quotidiano.
Depois de ter recebido vários emails com sugestões ainda não me decidi, por isso aceito mais opiniões que contemplem algumas das condicionantes que, à partida, os meus amigos virtuais e os outros já conhecem, depois de algum tempo de interacção.
Como podem deduzir pela "qualidade" deste post as tais luzinhas do final do ano eram mesmo muito fraquinhas...

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Le Rouge et le Noir

Esta foi a melhor imagem que consegui captar da minha varanda, à meia-noite!
No negro do céu destaca-se a luz que anuncia dias melhores para 2008.
A luz não é muito forte mas é promissora...