O Outono doce, dourado, das vindimas, do cheiro a mosto e a castanhas assadas, das nuvens sulcando os céus, feitas canoas, gaivotas, carruagens de contos de fada, puxadas por golfinhos, fiapos de algodão, é enganador!
Sai uma pessoa de casa, com um cenário primaveril, roupa leve, sol ainda quentinho e regressa encharcada até aos ossos e a espirrar sem parar...
Debaixo de um temporal, enfia o kispo, as botas, agarra no chapéu-de-chuva e enfrenta o lá fora;volta afogueada, suada, com o kispo desastradamente enrolado no braço e sem chapéu-de-chuva que entretanto foi largado em qualquer lado, vá-se lá saber onde...
Ah, doce e enganador Outono!
Sai uma pessoa de casa, com um cenário primaveril, roupa leve, sol ainda quentinho e regressa encharcada até aos ossos e a espirrar sem parar...
Debaixo de um temporal, enfia o kispo, as botas, agarra no chapéu-de-chuva e enfrenta o lá fora;volta afogueada, suada, com o kispo desastradamente enrolado no braço e sem chapéu-de-chuva que entretanto foi largado em qualquer lado, vá-se lá saber onde...
Ah, doce e enganador Outono!