Torga sabia bem do que falava. Tudo aquilo que se imagina a doçura, mas não se prova, deixa na boca um trago amargo e doce, que perdura.
Nas minha caminhadas de fim de tarde, passo por uma vinha rente ao passeio da estrada, com cachos de uvas que não sendo de mesa, e sim para o dono fazer vinho, talvez para consumo próprio, são bastante tentadoras por estarem ao alcance de quem passa. O dono da vinha é boa pessoa e não se importa que se colha um cachito ou outro, quando estão maduras. Mas há sempre quem se aproveite da bondade e chegue a munir-se de um saco e uma tesourinha para colher os cachos de uvas. Numa tarde destas, até vimos, uvas caídas e espalhadas pelo chão. Fiquei furiosa! Vociferei tanto contra esta gente desalmada que come e estraga o que não lhe pertence, mas ajudar nas vindimas, "está quieto ó preto", que até a minha acompanhante e vizinha, que colhia de vez em quando uma «gaipinha», para refrescar a boca - segundo dizia - nunca mais coilheu nenhuma...Verdade! :))
Grande abraço, Leo e desculpa todo este arrazoado.
Tão ladrão é o que vai à vinha como o que fica de fora. Com este provérbio fica bem demonstrada que retirar cachos de uvas é um roubo. Já comer figos da figueira não tem essa carga negativa.
Este é o tempo das vindimas. E a tradição se cumpre Excelente ter trazido este poema de Miguel Torga. Já li o post da Cidália acima referido, e gostei muito. :) Bj Olinda
Adoro o ambiente das vindimas
ResponderEliminar.
Abraço … feliz domingo
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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https://coisasdeumavida172.blogspot.com/2022/09/um-presente-que-viaja-ao-passado_10.html
ResponderEliminarA Cidália Ferreira não é o Miguel Torga, mas também gostei 🍇
Continuação de um domingo poético com ou sem uvas 🍇
Já fui ler a poesia da Cidália e gostei, só que eu não tenho esse dom.
EliminarAbraço
É uma experiência que não tenho. Vindimar ou ver vindimar. E gostaria tanto de observar essa atividade.
ResponderEliminarTorga sabia bem do que falava.
ResponderEliminarTudo aquilo que se imagina a doçura,
mas não se prova, deixa na boca
um trago amargo e doce, que perdura.
Nas minha caminhadas de fim de tarde, passo por uma vinha rente ao passeio da estrada, com cachos de uvas que não sendo de mesa, e sim para o dono fazer vinho, talvez para consumo próprio, são bastante tentadoras por estarem ao alcance de quem passa.
O dono da vinha é boa pessoa e não se importa que se colha um cachito ou outro, quando estão maduras. Mas há sempre quem se aproveite da bondade e chegue a munir-se de um saco e uma tesourinha para colher os cachos de uvas. Numa tarde destas, até vimos, uvas caídas e espalhadas pelo chão. Fiquei furiosa! Vociferei tanto contra esta gente desalmada que come e estraga o que não lhe pertence, mas ajudar nas vindimas, "está quieto ó preto", que até a minha acompanhante e vizinha, que colhia de vez em quando uma «gaipinha», para refrescar a boca - segundo dizia - nunca mais coilheu nenhuma...Verdade! :))
Grande abraço, Leo e desculpa todo este arrazoado.
Tão ladrão é o que vai à vinha como o que fica de fora.
EliminarCom este provérbio fica bem demonstrada que retirar cachos de uvas é um roubo.
Já comer figos da figueira não tem essa carga negativa.
Este é o tempo das vindimas.
ResponderEliminarE a tradição se cumpre
Excelente ter trazido este poema de Miguel Torga.
Já li o post da Cidália acima referido, e gostei muito. :)
Bj
Olinda
O meu avô paterno tinha vinhas por isso em criança e jovem vindimei.
ResponderEliminarAbraço
Bonito esse poema do Miguel Torga, hein? Demais! Tudo de bom por aqui nesse blog.
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