terça-feira, novembro 29, 2022

50º Aniversário do Chorus Auris

No sábado pude assistir em Ourém a um belíssimo espetáculo que não se cingiu apenas às vozes do coro mas também teve a participação da Orquestra de Sopros de Ourém que fazem parte da mesma Academia ( AMBO ) e ainda à projeção de imagens alusivas à guerra e à paz. No domingo concluímos os festejos num almoço de coralistas, familiares e ex-coralistas como eu. No final o nosso "hino" "Acordai" de Ferando Lopes Graça foi cantado com as condicionantes da sala, da não separação de vozes e da falta de aquecimento vocal. Lamento não ter conseguido introduzir o vídeoa que gravei com a música. Alguém disse e eu subscrevo que quem canta ou cantou junto permanece amigo para sempre. Foi o que senti com tanto beijo e tanto abraço!

quinta-feira, novembro 24, 2022

Leituras

Manuel Lopes, o autor deste livro, nasceu na ilha de S. Vicente, em Cabo-Verde, em 1907. Quando jovem foi estudar para Coimbra mas acabou por voltar à sua terra natal, depois foi para os Açores e, finalmente, fixou-se em Lisboa onde morreu em 2005. No domínio literário como no sociopolítico, procurou demonstrar que o homem cabo-verdiano tinha uma profunda consciência das insuficiências do seu meio hostil por natureza e que não se conformava com isso. No Clube de Leitura onde a obra foi analisada classifiquei-a de horrivelmente bela. Horrível pelo conteúdo que narra o drama vivido na ilha de Santo Antão durante uma seca muito prolongada que originou fome, morte, roubos, assassínios e a maestria genial no uso da língua do ponto de vista formal. Sei que alguns dirão que não querem ler acontecimentos trágicos mas vale a pena conhecer Manuel Lopes como um excelente escritor.

quarta-feira, novembro 16, 2022

Homenagem

Seria completamente descabido da minha parte que não homenageasse José Saramago no dia em que se assinala o seu centenário. Como muitos o fizeram, vou limitar-me a uma frase para não vos cansar. " É necessário sair da ilha para ver a ilha, não nos vemos se não saímos de nós. " José Saramago , in "O Conto da Ilha Desconhecida"

sexta-feira, novembro 04, 2022

Celebrações

Depois de três dias muito bem passados com os meus rapazes, à beira do mar do oeste, com direito à festa do Halloween que não faz parte do meu calendário mas que os miúdos adoram, foi tempo de retorno a casa. O Dia do Bolinho não foi assinalado por falta de presença mas lá fiz a romagem aos cemitérios,no dia 2, evocando os Fiéis Defuntos. Tradição que se mantém na família até não haver mais ninguém que se lembre de quem partiu.