sexta-feira, outubro 30, 2020

O Susto


 O meu Clube de Leitura já recomeçou a sua atividade. Ontem foi esta a obra em análise.

Éramos seis numa sala enorme, todas de máscara e com um razoável distanciamento.

A discussão foi muito participada e animada, todas concluímos que a escrita de Agustina é brilhante mas de leitura lenta para uma boa assimilação do que narra.

Cada palavra, cada frase, cada período, cada parágrafo fazem-nos refletir.

A partir do prefácio da autoria de António M. Feijó e da própria narrativa fiquei a conhecer as quezílias literárias existentes entre Teixeira de Pascoaes e Fernando Pessoa, motivadas por conceitos opostos de arte poética.

A temática gira à volta da figura ficcionada  de Teixeira de Pascoaes, que Agustina admira imenso, e das suas relações com a família, os amigos e os seus servidores.

Deixo apenas uma frase de uma das criadas da casa, Eusébia, que se movimenta neste universo familiar e nortenho tão ao gosto da escritora.

" O mal dos pobres não é serem pobres, é continuarem a sê-lo..."

quarta-feira, outubro 28, 2020

Campânulas amarelas


A terra onde vivo só tem grandes parques de estacionamento que agora estão vazios, jardins só os privados e tem uma larga avenida ladeada de plátanos, talvez a sua única beleza natural.

Assim fico-me pelo meu quintalório, já que as minhas limitações interiores e exteriores não me levam mais longe.

Apresento-vos o meu limoeiro que rebentou  em campânulas amarelas.

Informaram-me no FB, uma rede social de comentários imediatos, que é uma planta venenosa, por isso não lhe vou tocar!

domingo, outubro 25, 2020

Tempo


 Com os tempos que vivemos e com o tempo que está o melhor é dar tempo ao tempo!

sexta-feira, outubro 23, 2020

Nuvens


 

Algodão doce em céu azul!

terça-feira, outubro 20, 2020

Outubro

 Outubro meio chuvoso faz o lavrador venturoso.


Provérbio retirado do Borda D´Água. 


Mas também não era precisa tanta chuva de repente!

sexta-feira, outubro 16, 2020

Cheiros

 Ao final da tarde, neste Verão de S. Martinho antecipado, há que regar os canteiros e os vasos aos quais chamo, muito pomposamente, jardim.

Logo que a água da mangueira cai sobre as flores, árvores , arbustos e outro tipo de plantas, elevam-se no ar cheiros cruzados.

O único que distingo perfeitamente é o cheiro da hortelã que prolifera por ali e a minha memória desenha-me logo um quadro familiar de infância. Nós quatro, sentados à mesa, a comer sopa de cozido ou canja de galinha caseira com ovinhos bem amarelinhos que a minha mãe tinha que dividir irmãmente por nós duas.

domingo, outubro 11, 2020

Olhares

O meu tempo é feito de olhares e de vagares!


De perto...



Mais perto...
Estes morangos sabem a cravo!



De dentro para fora...


De fora para longe... 

quarta-feira, outubro 07, 2020

A Oeste Tudo de Novo







Sempre que se ouve a palavra oeste caímos na tentação de dizer "A Oeste Nada de Novo", decorrente do célebre livro de Erich Maria Remarque e que deu origem ao não menos célebre filme com o mesmo nome.

Só que ao nosso Oeste, sempre tão imprevisível, não se pode aplicar esta frase tão vulgarizada.

Com previsão de chuva e de tempo desagradável, partimos os quatro para o Oeste durante três dias e foi um encantamento para todos .

Sol, atividades variadas para as crianças, sossego para a leitura, belas paisagens, muitas gargalhadas, muita segurança e higienização dos espaços, muita simpatia e eficiência dos funcionários do hotel.

A repetir porque a Oeste tudo é novo e diferente!

sexta-feira, outubro 02, 2020

A força de Alex


Hoje, uma das ramadas da nespereira resiliente foi abatida pelo Alex que entrou de rompante no meu quintalório, deixando-a reduzida a um ramo mais pequeno.

Será que ele vai resistir a esta ventania?