Por causa da má frequência o miradouro levou um gradeamento que é fechado à noite e colocaram uma rede entre o quiosque/esplanada e o miradouro! É o que tenho lido.
RV, um dia destes tenho que por lá passar, como fiz com o Martin Moniz para ver Como realmente está! Tenho identificados os seu comentários no meu Areeiro, obrigada por aparecer por lá
É um miradouro muito bonito, com uma bela esplanada, só que passou a ter visitas indesejadas, sobretudo à noite, daí as modificações que referi e que devem alterar bastante o espaço. Sem o mostrengo Adamastor Os Lusíadas ficariam mais pobres! :)
Não conheço e tenho pena! Muita. Deve ser um Miradouro maravilhoso. Se o Gigante que era um penedo e tinha a forma de gente ficou cercado, fizeram muito bem em o isolar dos atentados dos vândalos. É um marco representativo da nossa História, a preservar.
Vais desculpar-me, mas fiquei a pensar onde teria eu lido a frase que escrevi a itálico, no comentário anterior. Ainda pensei que deveria ser de algum dos Cantos do Lusíadas dedicado ao Adamastor. Mas não! Fui verificar; essa memória surgiu-me de um poema de Afonso Lopes Vieira: "O Segredo do Mar", escrito em honra de Bartolomeu Dias e que aprendi nos bancos da escola primária. Está num dos meus livros, mas fui descobrir também na Net. Se não me levares a mal vou deixar aqui a minha 'descoberta', que tão contente me deixou. :)
"A Flor do Mar avançando Navegava, navegava, Lá para onde se via O vulto que ela buscava.
Era tão grande, tão grande Que a vista toda tapava.
E Bartolomeu erguido Aos marinheiros bradava Que ninguém tivesse medo Do gigante que ali estava.
E mais perto agora estão Do que procurando vão!
Bartolomeu que viu? Que descobriu o valente? - Que o gigante era um penedo que tinha forma de gente.
Que era dantes o mar? Um quarto escuro Onde os meninos tinham medo de ir. Agora o mar é livre e é seguro E foi um português que o foi abrir."
Podem dizer o que quiserem dos tempos do obscurantismo facista, mas há uma verdade que ninguém pode negar. Foi nesse tempo que incutiram no espírito daqueles meninos e meninas, que seriam os futuros cidadãos de Portugal, o respeito pelos nossos valores ancestrais. Coisa que alguns 'meninos' de hoje, aqueles que vandalizam estátuas e monumentos desconhecem.
Um beijinho, Leo, e desculpa ter-te ocupado tanto espaço na cx. de comentários.
Gostei de reler o poema que aqui transcreveste e que conhecemos na escola primária, como se chamava. Uma forma poėtica mas esclarecedora dos medos do desconhecido e da capacidade que os nossos marinheiros tiveram de os vencer. Assim se foi construindo a nossa História. Infelizmente há gente que não respeita nada nem ninguém, como dizes. Obrigada pela tua "adenda"!
Também já lá não vou há um ror de tempo, nem me apetece ir a esses belos miradouros "tomados" por "bárbaros" que só lá vão para mais algumas fotografias… Lisboa deixou de ser nossa...até quando?
Não o conheço com essas limitações, porém, penso que continuará a ser um lugar aprazível, com a magnífica vista sobre o Tejo, apesar das antenas de TV... Beijinhos. ~~~~
Faz anos que não vou a Santa Catarina, sei que esteve em obras e no passado pareceu me bastante mal frequentado, espero que tenha melhorado.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarPor causa da má frequência o miradouro levou um gradeamento que é fechado à noite e colocaram uma rede entre o quiosque/esplanada e o miradouro!
ResponderEliminarÉ o que tenho lido.
Abraço
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPois, o Adamastor sempre foi um gajo mau e feio e agora fica "fechado"...
ResponderEliminarMas o Tejo continua lá em baixo. :)
Abraço Rosa
Lisboa sem o Tejo não existiria e a História de Portugal sem o tal mostrengo também não seria a mesma coisa! :)
EliminarAbraço
RV, um dia destes tenho que por lá passar, como fiz com o Martin Moniz para ver Como realmente está!
ResponderEliminarTenho identificados os seu comentários no meu Areeiro, obrigada por aparecer por lá
O Areeiro de vez em quando muda de sítio! :)
EliminarAbraço
Não conheço. Fica para uma próxima visita a Lisboa.
ResponderEliminarO Adamastor só foi um gajo mau na imaginação dos portugueses medrosos. É esse Adamastor a atração do miradouro de Santa Catarina.
Abraço de Düsseldorf 🐦
É um miradouro muito bonito, com uma bela esplanada, só que passou a ter visitas indesejadas, sobretudo à noite, daí as modificações que referi e que devem alterar bastante o espaço.
EliminarSem o mostrengo Adamastor Os Lusíadas ficariam mais pobres! :)
Abraço
Não conheço a não ser por ver imagens!
ResponderEliminarBeijinho Rosa
Não conheço e tenho pena! Muita. Deve ser um Miradouro maravilhoso.
ResponderEliminarSe o Gigante que era um penedo e tinha a forma de gente ficou cercado, fizeram muito bem em o isolar dos atentados dos vândalos. É um marco representativo da nossa História, a preservar.
Abraço, Rosa dos Ventos. :)
Nos anos sessenta
ResponderEliminartrabalhando no "Diário de Lisboa"
andava por ali, pelo Bairro Alto
e, amiúde, ia
a Santa Catarina
Olhava o Adamastor nos olhos de pedra
e perguntava-lhe porque Pessoa
lhe chamara Mostrengo
A resposta só surge agora,
por marginais da noite
na ignorância do poema e da história
Um lugar a revisitar.
ResponderEliminar: )
Uma publicação Divina:))
ResponderEliminarHoje:- És a bebida que sorvo em mar deserto.
Bjos
Votos de uma óptima Sexta - Feira
Vais desculpar-me, mas fiquei a pensar onde teria eu lido a frase que escrevi a itálico, no comentário anterior. Ainda pensei que deveria ser de algum dos Cantos do Lusíadas dedicado ao Adamastor. Mas não! Fui verificar; essa memória surgiu-me de um poema de Afonso Lopes Vieira: "O Segredo do Mar", escrito em honra de Bartolomeu Dias e que aprendi nos bancos da escola primária. Está num dos meus livros, mas fui descobrir também na Net.
ResponderEliminarSe não me levares a mal vou deixar aqui a minha 'descoberta', que tão contente me deixou. :)
"A Flor do Mar avançando
Navegava, navegava,
Lá para onde se via
O vulto que ela buscava.
Era tão grande, tão grande
Que a vista toda tapava.
E Bartolomeu erguido
Aos marinheiros bradava
Que ninguém tivesse medo
Do gigante que ali estava.
E mais perto agora estão
Do que procurando vão!
Bartolomeu que viu?
Que descobriu o valente?
- Que o gigante era um penedo
que tinha forma de gente.
Que era dantes o mar? Um quarto escuro
Onde os meninos tinham medo de ir.
Agora o mar é livre e é seguro
E foi um português que o foi abrir."
Podem dizer o que quiserem dos tempos do obscurantismo facista, mas há uma verdade que ninguém pode negar. Foi nesse tempo que incutiram no espírito daqueles meninos e meninas, que seriam os futuros cidadãos de Portugal, o respeito pelos nossos valores ancestrais. Coisa que alguns 'meninos' de hoje, aqueles que vandalizam estátuas e monumentos desconhecem.
Um beijinho, Leo, e desculpa ter-te ocupado tanto espaço na cx. de comentários.
Gostei de reler o poema que aqui transcreveste e que conhecemos na escola primária, como se chamava.
EliminarUma forma poėtica mas esclarecedora dos medos do desconhecido e da capacidade que os nossos marinheiros tiveram de os vencer.
Assim se foi construindo a nossa História.
Infelizmente há gente que não respeita nada nem ninguém, como dizes.
Obrigada pela tua "adenda"!
Abraço
ResponderEliminarTenho ainda tanta coisa por conhecer em Lisboa...
Beijinhos Leo, sem Tejo à vista mas com ele na minha memória
(^^)
Sabes há momentos que me deixam lágrimas. Este é um deles. Há anos... E as saudades batem! Será que envelheci tanto?
ResponderEliminarUm abraço
Também já lá não vou há um ror de tempo, nem me apetece ir a esses belos miradouros "tomados" por "bárbaros" que só lá vão para mais algumas fotografias…
ResponderEliminarLisboa deixou de ser nossa...até quando?
Muitas noites lá passei... tudo muda e tudo se transforma para pior!!
ResponderEliminarNão o conheço com essas limitações, porém,
ResponderEliminarpenso que continuará a ser um lugar aprazível,
com a magnífica vista sobre o Tejo, apesar das
antenas de TV...
Beijinhos.
~~~~