quarta-feira, abril 29, 2009

Rosas-albardeiras

Eu sei que são plantas selvagens, raras e protegidas....
Como é que foram parar a um dos meus canteirinhos, só o meu "fiel jardineiro" é que sabe!
Aqui, ainda as brancas não estavam abertas, mas também são lindas...

sexta-feira, abril 24, 2009

Cantemos o Novo Dia


Olhai que vamos passar, nosso canto é de verdade;
Vinde connosco lutar, nós somos a liberdade.
A terra está toda em flor, o céu é todo alegria,
A nossa voz é de amor, cantemos um novo dia.

Ó jovem que és cavador, semeia, hás-de colher
A papoila é nossa flor, o trigo é nosso querer.
Toda a palavra é de amor, a hora é nossa confia,
Nosso olhar tem mais fulgor, cantemos um novo dia.

Há seiva forte a brotar, novas folhas a nascer;
A Primavera a chegar, os homens querem viver.
A juventude é mais moça quando o amor principia,
Pois se a vida é toda nossa, cantemos o novo dia.

Poema de Luísa Irene musicado por Fernando Lopes Graça

A todos, estejam onde estiveram, que tornaram possível o 25 de Abril de 1974...



quarta-feira, abril 22, 2009

Estão verdes...


A bela flor voou, as cerejas estão verdes, mas lá para Junho ficarão bem vermelhinhas e doces!

sábado, abril 18, 2009

Dia Mundial dos Monumentos e Sítios


Como há muito tempo não vos propunha um enigma aqui vai ele para assinalar o dia:
Quem é o cavaleiro e onde se encontra esta estátua equestre?

quinta-feira, abril 16, 2009

Dia Mundial da Voz

Aproveito o dia para publicitar um pouco o coro onde canto.
O seu blogue consta da lista que se encontra à vossa esquerda com o nome de Cant´Auris e podeis ouvir as três últimas peças que andamos a ensaiar.
Além destas andamos "às voltas" com um Kyrie do compositor português Filipe de Magalhães (1563-1653) que nos está a dar imenso trabalho, por ser extremamente difícil.
No dia 26 de Abril teremos o Encontro de Coros do Ribatejo, em Ourém, onde também cantaremos algumas das Canções Heróicas de Fernando Lopes Graça.
Vai ser bom cantar "Acordai!" e "Cantemos um Novo Dia", entre outras!

quinta-feira, abril 09, 2009

As doces amêndoas da Páscoa

Quando era miúda, o acesso a guloseimas e a sua ingestão não era para todos os dias.
Em todo o caso havia línguas de gato, beijinhos com um salpico de açúcar colorido em cima, bolacha Maria e rebuçados daqueles que vinham embrulhados em papel bem difícil de descolar e também embrulhados em cromos de jogadores que colávamos em cadernetas, por equipas, algumas das quais já nem existem. Lembram-se de o Lusitano de Évora jogar na 1ª Divisão?
Ah! E ainda chocolates, mas esses só mesmo no Natal e no sapatinho...
Todo este material altamente tentador, era comprado com peso, conta e medida e com dinheiro amealhado a muito custo nas mercearias, da então aldeia - no "Ti Lias", na "Ti Jaquina" Moreira e na "Ti Bitriz", desaparecidas há muitos anos.
Entrava lá e mal chegava ao topo dos balcões de madeira que me pareciam enormes, por detrás do espaço onde "manobrava" o lojista, havia armários envidraçados onde estavam acondicionados em frascos os produtos mais "exóticos" e por baixo tulhas com tampa, com os restantes géneros alimentícios. Em alguns casos ainda havia um espaço entre as vidraças e as tulhas com tecidos, riscados, chitas, "popelines" e, dentro de caixas, colchetes, agulhas, botões, elástico, linhas e afins.
Tudo se comprava ao litro, ao quilo, à dúzia, a metro, à unidade e nada estava previamente empacotado.
Empacotadas chegavam num ritual festivo pascal as amêndoas que o meu pai trazia de Lisboa, em sábado de Aleluia.
Mas não vinham num pacote qualquer!
Eram daqueles pacotes de papel grosso por dentro, como os demais, mas forrados por fora com um outro belíssimo, fino, decorado com florinhas a lembrar a Primavera.
E eram sempre dois pacotes, um com amêndoas torradas e o outro com as lisinhas e coloridas.
A minha irmã e eu aguardávamos ansiosamente a chegada do Pai.
E já nem sei o que nos trazia mais brilho ao olhar, se a antecipação da doçura das amêndoas, se a visão dois belos pacotes onde elas vinham primorosamente escondidas, que até dava pena abri-los...
Que saudades eu tenho do tempo em que não sabia que era feliz!

segunda-feira, abril 06, 2009

Terra de artistas...

Já vos disse que sou de Minde, uma vilazinha do concelho de Alcanena, encravada entre a Serra d´Aire e de Candeeiros, onde existe o famoso polje e um "falar", antes chamado "calão minderico", usado pelos comerciantes que, quais andarilhos, percorriam o país a vender mantas e a comprar lãs. Parece que investigadores recentes concluiram que não era um calão, mas uma língua, uma vez que tem todas as suas características e ainda mais, vai ser declarada a 3ª língua de nosso país, a seguir ao Mirandês e ao Português, como é óbvio.
Além desta pequena descrição é também terra de artistas, pintores, músicos, poetas, ceramistas e escultores.
Há ali um qualquer "micro-clima"gerador destas "performances" que não tem a ver apenas com o código genético, pois que crianças nascidas lá e filhas de oriundos de outras bandas deram em músicos, principalmente.
Não será muito visível nesta foto, mas de 28 de Março a 5 de Abril realizou-se o 5º Festival de Jazz de Minde com um programa bastante aliciante.
Infelizmente só pude assistir ao espectáculo de ontem, mas valeu a pena.

Enquanto no palco as duas bandas nos deliciavam com os seus acordes, a "Groove 4Tet" e a "Xaral´S Band , esta da "casa", dois pintores da terra iam transformando duas telas em branco em quadros que no final seriam leiloados e o dinheiro entregue à organização do evento para a ajuda das despesas.
O que está em cima é do Rui Man, do dia 4 de Abril, bem alusivo ao jazz.


E este, ainda não totalmente concluido, é bem alusivo ao espaço, orgulho de todos nós, o polje ao entardecer, é do meu primo pintor, o tal que ainda é sobrinho-neto do Roque Gameiro.
Quero acrescentar que em Minde também há quem cante bem.
Eu só apanhei esse dom e mesmo assim às vezes desafino no Chorus Auris de Ourém, onde sou contralto...
Desculpai lá este súbito bairrismo!

quarta-feira, abril 01, 2009

Tendências "musicais"...


Ó Minha Dona, o que é que queres que eu faça?
Adoro os trinados destes canários...
Por que razão não posso ir lá para dentro e assim "apreciar" melhor as suas melodias?!